Mais uma história onde uma Weasley se apaixona por um Potter, mas essa não é qualquer Weasley, e esse não é qualquer Potter.
Alex Weasley, a tia solteirona, a única Weasley a ir para a Sonserina, professora da matéria possivelmente mais odiada, mas...
Estou eu aqui de novo na casa do James. Nessa ultima semana nós temos ficado muito próximos, hoje é meu ultimo dia invadindo a casa dele, já que amanhã eu vou para Hogwarts. Mentira, vou invadir a casa dele nos fins de semana, afinal eu vou estar aqui nos finais de semana.
— Vamos escravo, me de minha comida – digo segurando o garfo em uma mão e a faca em outra enquanto bato com os dois na mesa em forma de protesto.
— Primeiro que eu não sou seu escravo. Segundo que eu tô terminando de fazer sua comida, esfomeada – diz virando o ovo.
— Ninguém mandou acordar tarde, e você é meu escravo sim – digo.
O de óculos se sentou na mesa comigo e me entregou meu prato com café da manhã, quando do nada a porta se abre revelando um ser humano de cabelos negros.
— Prongs meu amigo tenho notícias para você – diz o moço que entrou e só então ele notou minha presença – olha só, a noite foi boa? Qual é a tua obsessão por ruivas? – diz brincalhão.
— Peraí, tu num é o carinha que esbarrou em mim e derrubou meu café em mim e não pediu desculpas, na verdade você me culpou! – digo ignorando completamente sua fala.
— Ah, então era você a "louca" que esbarrou nele – afirma James.
— Você me chamou de que? – pergunto olhando diretamente para o de cabelos negros – peraí que cê vai ver a louca seu arrombadinho de merda – digo pegando minha varinha pra azarar ele.
— Opa, vamos com calma não é mesmo? Me da isso aqui – diz James pegando minha varinha.
— Qual sua obsessão por ruivas irritadas? – diz de novo o homem e só aí eu me toquei do que ele tinha insinuado.
— Deixa de ser idiota Sirius – diz James, que parece ter se tocado agora também.
— Garoto eu vou te dar uma bíblia – digo – espera, seu nome é Sirius?
— É, algum problema?- diz.
— Alex Adhara Black Weasley – digo com um sorriso ladino – e você é Sirius Orion Black não?
— Pera, quê? Como você sabe quem eu sou e eu não sei quem você é? E como assim "Black"?
— Basicamente, somos primos de treceiro grau. Eu sei quem é você porquê eu pintei você na árvore genealógica dos Black, quer dizer, sua versão de 12 anos. Você não me cochece porquê sou a filha mais nova de Cedrella Black e de Septimus Weasley, papai sendo considerado um traidor de sangue acabou fazendo a família Black considerar mamãe uma traidora de sangue também. Apenas vovô Arcturus continuou mantendo contato – respindo.
— Como é que você me pintou na árvore genealógica da família e eu não te conheço? – diz se sentando na mesa também.
— Simples, por que você acha que eu era a preferida do vovô Arcturus? Eu fui a única dos meus irmãos que seguiu a tradição dos Black e ir para a Slytherin, enquanto os meus irmãos todos seguiram a tradição Weasley de ir para a Gryffindor. Eu era tipo a ovelha negra da família, apenas mamãe, papai e Arthur aceitavam isso de boas, o resto dos meus irmãos me desprezavam por isso. Quando vovô descobriu que eu tinha ido para a Slytherin ele ficou tão orgulhoso, me ensinou muitas coisas, desenhar foi uma delas, e um dia ele me levou para a "Mui Antiga e Nobre casa dos Black" para atualizar sua pintura e a pintura de Régulos. Sua mãe estava em casa naquele dia, quando ela descobriu que eu tinha seguido os Black e não "aquele traidor de sangue" como ela disse, ela até tentou fazer com que eu casasse com você para "por você de volta nos eixos" como diz ela, mas eu dei um feixe na cara dela antes de ir embora que acho que ela me odeia até hoje. – conto.
— Minha mãe tentou te casar comigo apenas pelo fato de você ter ido para a Slytherin? Eu sabia que ela estava desesperada, mas não esperava esse nível – diz Sirius como quem quer rir.
— Juro, foi assustador quando ela começou a planejar o casamento – digo e finalmente começo a comer.
— Então você é primo dela? – pergunta James.
— Acho que sim, nossa árvore genealógica é meio estranha – responde Sirius.
— Somos primos de terceiro grau, também sou prima do Arthurus filho do tio Sirius e de segundo grau do Orion, da Walburga e do Cygnus. Nossa árvore genealógica é confusa mas o vovô sempre adorou me contar sobre ela, e crescer ouvindo sobre me fez entender mais fácil, então, se tem alguém que conhece a nossa família sou eu – digo.
— Que legal, então quer dizer que eu não sou o único Black que foi para a Gryffindor? – pergunta Sirius apoiando a cabeça na mão que estava em cima da mesa.
— Não, mas o único que realmente presta é o Arthur, os outros são só um bando de idiotas preconceituosos que eu espero de corpo e alma que estejam queimando no fogo do inferno – digo.
— Rancorosa? – pergunta Sirius carregado de ironia.
— Não, magina, eu sou um doce – digo também com ironia – mas e vocês? Sempre achei que fossem só mais Gryffindor idiotas que faziam pegadinhas idiotas.
— Você nos conhecia? – dessa vez quem pergunta é James.
— Quem não conhecia os Marotos? – pergunto – eu só comecei a realmente prestar atenção em vocês quando eu comecei a bolar uma vingança pela minha melhor amiga, Freya, vocês fizeram uma pegadinha de mau gosto com ela. Acabou eu e a Mary nunca conseguimos nos vingar de vocês porquê a Freya nunca deixou, ela sempre pedia para deixarmos de lado.
— Nossa, eu sinto muito, naquela época achávamos que éramos o máximo, agora é que nós vemos que éramos somente adolescentes idiotas – diz o de óculos.
— Pois é – concordo
— Ei, os Black não tem uma tradição de por o nome de estrelas nos filhos? – pergunta James se direcionando a mim.
— Adhara é a segunda estrela mais brilhante da contestação de Canis Major, a primeira é- – digo mas Sirius me interrompe.
— Sirius, a primeira Estrela mais brilhante da contração de Canis Major é Sirius – diz radiante.
— Bem, tenho que ir terminar de arrumar as coisas para amanhã.
— O que você vai fazer amanhã? – diz Sirius, percebi que ele é bem curioso.
— Te interessa? – digo grossa mesmo.
— Ui, ela é grossa – diz meio escandaloso – tchau priminha.
— Tchau priminho – digo para ele – Tchau escravo, até amanhã – digo me direcionando dessa vez para James.
— Tchau baixinha – diz ele me acompanhando até a porta
— Baixinha é o teu rabo – digo me vira do irritada e seguindo para minha casa podendo ouvir sua risada.
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