O tempo faz

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  Luther estava aflito e dormir naquele sofá desconfortável com Beca ao seu lado era uma tortura.

__ Beca?

Beca o ouviu chama-la.

__  eu não quero conversar.

__ acha este final justo a nós?

Uma lágrima caiu novamente de seus olhos e Luther notou que ela não iria responde-lo.

Insatisfeito, Luther levantou-se em um pulo do sofá e Beca estremeceu ao vê-lo se aproximar e era tarde demais para deter aquele homem que já estava sobre ela, e seus olhos a mantinha sobre os dele.

__ deixe-me. Não tem este direito Luther, não pode me tocar acreditando que tudo mudará.

Ela murmurou quase em um sussurro.

Em silêncio, Luther secou as lágrimas que inundava os olhos dela.

__ deixa-la não está nos meus planos, Beca.

__ você não entende o mal que me fez, não entende que... 

Ela tentou levantar, porém com agilidade, Luther a manteve abaixo dele, e ela sentiu suas mãos segurando sua cintura.

__ por favor.

Ela pediu olhando dentro dos olhos de Luther.

__ pode me ouvir? Por favor.

Ele pediu em suplica.

__ ouvir o que? Eu sei o que pensa, e não quero mais saber seus motivos!

__ Beca, eu me apaixonei por você assim que você pisou no haras, eu não pude simplesmente dizer a verdade... Por isso que nos ocorre agora.

__ e seguir seu jogo sádico foi parte mirabolante de seus planos mesmo apaixonado por mim? Você mentiu para mim!

__ eu não queria admitir...  Era Difícil entender... Beca eu a quero a amo!

__ solte-me!  Não quero ouvir nada de você!

Ela gritou e Luther olhou aqueles lábios trêmulos e o olhar de dor que Beca possuía aquele momento.

Sem mesmo esperar Beca sentiu os lábios de Luther sobre os seus e um beijo foi dado.

Ela tentou não receber e retribuir ao beijo, mas foi dominada pelo desejo...

Ela finalmente retribui ao beijo.

Luther gemeu, Pois tentava fazer aquilo desde que chegaram para competir pela sonhada medalha agora finalmente ganhada por Beca nas olimpíadas.

Beca virou o rosto esperando que Luther não tentasse mais beija-la.

Ele a fitou por momentos intermináveis e dexou-se cair ao lado dela a cama frustrado, e se sentindo péssimo.

__ eu não devo tentar? Olhe para nós. Nos queremos.

Ele perguntou, e recebeu apenas o silêncio de Beca que virou-se de costas a ele.

__  eu não vou desistir. Não com você tão entregue.  Eu nao costumo desistir de nada e você é a única razão ao qual estou aqui agora.

Ela sentiu que Luther levantou-se após haver dito.

Beca então chorou baixinho diante de sua decisão.

A de terminar tudo aquilo.

Quando amanheceu, a viagem seria as 11 da manhã, e ambos estavam ainda no quarto.

Luther estava sentado ao sofá enquanto Beca estava ao banho.

Sua angústia apenas aumentava.

Queria invadir o banheiro e penetrar na pele de Beca...

 A Amazona Mulher GuerreiraOnde histórias criam vida. Descubra agora