Capítulo XLVII

102 12 0
                                    

                                 Pepe González:

          Minha, essa era a única palavra que se passava pela minha cabeça, ela queria finalmente ser minha e eu n tilde a iria desperdiçar aquela chance, eu iria fazer com que Sabina finalmente sentisse prazer com um homem, eu iria exorcizar pelo menos aquele fantasma que rondava a mente da minha esposa.

           Subi a sua camisola sentindo a pele macia nas minhas mãos, por mais que Sabina tivesse vergonha das suas pernas por conta das suas cicatrizes eu nunca iria me preocupar com aquilo, tudo que eu queria era passar o resto da minha vida acariciando aquelas pernas longas e macias. Puxei-a para mais perto de mim e ela entrelaçou as suas pernas minha cintura facilitando a minha vida, eu não iria comer ela como eu fazia com todas as outras mulheres que tinham passado pela minha vida, eu iria fazer amor com a minha esposa, na minha cama, onde eu poderia apreciar todo o seu corpo e mostrar para ela como um homem poderia venerar uma mulher.

             Eu nunca gostei tanto de fazer o caminho do escritório até o meu quarto, já que eu acho que passamos mais tempo grudados na parede nos beijando do que propriamente indo na direção do quarto, aquela mulher iria me enlouquecer antes de chegamos no maldito quarto e eu não queria ser bruto, não quando eu sabia que aquilo iria lhe aterrorizar até a morte.

                Beijei os seus lábios apaixonadamente enquanto escorregava as minhas mãos pelas alças da sua camisola puxando-as para baixo e tendo acesso aos seus seios médios, provei a sua pele aveludada e ouvir os seus gemidos faziam com que eu me sentisse o homem mais feliz do mundo, pois, eu sabia que estava dando prazer a minha esposa e que ela não estava sofrendo ao fazer aquilo.

               Seu corpo parecia ter sido moldado para estar junto ao meu, todas aquelas curvas nos lugares certos, a sua pele macia o calor do que seu corpo esguio o nosso suor misturando-se como se fossem feitos para estarem ali naquele lugar, naquele momento.

— Monte em mim. – Mandei rolando na cama e deixando-a por cima depois que vi os seus olhos se fecharem com força quando eu a penetrei e eu sabia que ela estava tendo alguma recordação que não deveria estar ali entre nós. — Encontre o ritmo e o encaixe que lhe deixe confortável.

— E você? – Perguntou ela me encarando com aqueles enormes olhos âmbar.

— Essa noite é sua Sabina. —Sussurrei puxando-a para mim e beijando os seus lábios fazendo com que ela relaxasse e eu segurei as suas pernas com força levantando um pouco o meu quadril fazendo com que ela gemesse nos seus lábios. —Apenas sua, faça o que bem entender, meu prazer é satisfazer você, então pense apenas em si.

             Seus primeiros movimentos eram tímidos como se ela ainda estivesse se acostumando com aquela situação, como se ela estivesse entendendo que ela estava no comando naquela noite e que poderia fazer tudo que tivesse na sua mente. Coloquei as minhas mãos na sua cintura auxiliando nos movimentos e poder ver aquele rosto repleto de prazer fez com que eu me sentisse ainda mais duro, céus aquela mulher parecia uma deusa enquanto me cavalgava, os seus cabelos castanhos grudando a sua pele suada, os lábios avermelhados por conta dos nossos beijos, sua pele branca marcada por conta das minhas mãos, seus olhos ambares obscuros por conta do prazer, eu poderia morrer que eu nunca me esqueceria daquela imagem.

              O orgasmo cortou o meu corpo fazendo com que eu agarrasse o seu corpo com força prendendo-a nos seus braços e ela desabou sobre o meu peito como se tivesse tendo as mesmas sensações que eu, acariciei as suas costas delicadamente sentindo a sua respiração entrecortada bater no meu pescoço e eu passaria a noite inteira naquela posição, pois, eu senti falta do seu corpo grudado ao meu quando ela ralou e deitou ao meu lado passando apenas o seu braço pelo meu abdômen e descanse-se a sua cabeça no meu ombro e eu acariciei os seus cabelos delicadamente, o silencio que estava no quarto era algo agradável, não era como se estivéssemos nos sentindo dois estranhos, apenas não queríamos quebrar o clima gostoso que tinha se estabelecido no quarto.

Eterna Prisão °Livro 4 mulheres da máfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora