Natasha romanoff and S/n Stark (only you love)

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>>>Tony Stark <<<

- Nunca mais fale com minha filha desse jeito! - digo, encarando Thor com uma intensidade que não costumava demonstrar.

Thor tenta se defender:

- Ela falou do meu irmão...

- Não me importa! - interrompo, minha voz firme. - Ela falou a verdade. Seu irmão matou várias pessoas. E você - aponto para Fury - quase morreu também!

Todos ficam calados. O silêncio é palpável, a tensão na sala aumentando. Eu odiava quando tratavam minha filha daquele jeito. Por isso eu nunca apresentei ela aos Vingadores. Sempre deixei ela longe dessa vida, protegida. Depois que a mãe dela morreu, tudo ficou pior. Suas crises de raiva aumentaram junto com a ansiedade.

- Eu vou falar com ela - Natasha se prontifica, quebrando o silêncio.

- Antes disso, quero deixar algo claro para todos vocês - digo, olhando para cada um deles. - S/n é minha filha, e quem desrespeitá-la, quem ousar tratá-la mal, vai lidar comigo. Eu não sou apenas um Vingador; sou um pai. E não vou tolerar nenhum tipo de desrespeito ou agressão, seja física ou verbal, contra ela. Entendido?

Os olhares de compreensão e um pouco de receio passam entre os Vingadores. Thor, mesmo com seu orgulho, abaixa a cabeça um pouco, reconhecendo o peso das minhas palavras.

- Entendido - murmura ele.

Fury olha para mim, sério, mas assentindo.

- Vou garantir que isso não aconteça de novo, Stark.

Natasha sai da sala, indo atrás de S/n, enquanto eu permaneço, olhando para os outros.

- E lembrem-se - continuo - S/n pode parecer impulsiva e teimosa, mas ela é uma Stark. Ela tem mais força e inteligência do que vocês podem imaginar. Subestimá-la é um erro que nenhum de vocês quer cometer.

Com isso, saio da sala, seguindo para o laboratório para me preparar para a missão e esperando que minha filha esteja bem. Ela pode ser uma Stark, mas também é minha menina, e eu sempre vou protegê-la. Já errei muito com ela, não quero cometer isso novamente.

>>> Natasha Romanoff<<<

Cheguei na sala de treinamento e só dava para ouvir o barulho alto dos socos no saco de boxe. Cheguei mais perto e vi S/n.

Ela estava com um short curto preto e uma blusa cinza. Seu cabelo estava em um rabo de cavalo perfeitamente arrumado. Seu corpo estava suado e seu rosto transbordava raiva.

- Não devia estar aqui! - ela falou antes mesmo de eu dizer qualquer coisa.

- Não queria te deixar sozinha! - respondi. Ela parou e olhou para mim. Por mais que eu lutasse contra esse sentimento, eu estava me  apaixonando por ela.

- Não preciso de companhia, agente Romanoff! - falou e voltou a socar.

Aproximei-me mais, tentando encontrar uma maneira de quebrar a barreira que ela estava erguendo.

- S/n, eu só quero ajudar...

Ela deu um soco ainda mais forte no saco de box, quase como se estivesse tentando provar algo para si mesma.

- Eu não preciso de ajuda! - disse ela, a voz cheia de frustração. - E muito menos da sua companhia!

Ela continuou a golpear o saco com uma intensidade crescente. Eu sabia que ela estava tentando me afastar, mas não conseguia simplesmente deixá-la sozinha. Eu podia sentir a raiva e a dor por trás de cada golpe.

- Você acha que pode simplesmente me afastar? - perguntei, tentando manter minha voz calma. - Acha que isso vai resolver alguma coisa?

- Eu sei o que estou fazendo, Natasha. - Ela deu um último soco, tão forte que o saco de box rasgou, espalhando enchimento por todo o chão. Ela olhou para mim, seus olhos cheios de uma mistura de raiva e algo mais profundo, algo que ela estava tentando esconder. - Eu não preciso de você ou de qualquer outra pessoa.