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> S/n<

Após minha pequena "conversa" com a Natasha, fomos em direção à cozinha, já que eu não tinha tomado café da manhã e a maioria ainda estava lá. A verdade é que eu estava louca para beijar aquela mulher.

— Bom dia! - cumprimento.

Todos respondem com um "bom dia".

— Finalmente resolveram aparecer! - meu pai exclamou ao nos ver. - Precisamos discutir os próximos passos da missão.

— verdade, vocês demoraram.— Pietro incentivou.

Natasha estava quieta, parecia pensar em algo além daquela conversa. Então tive que me pronunciar.

— Eu estava mostrando a Natasha que captei um sinal vindo da saída da cidade, mas logo sumiu. Vou tentar rastrear novamente, ele não é tão inteligente como vocês estavam falando. Nem parece ser de outro planeta, sem ofensas, Thor! - não era uma mentira, eu realmente tinha achado um sinal, mas foi logo perdido.

— Ele ainda é meu irmão! - Thor respondeu.

— Ele matou 80 pessoas! - Natasha interveio.

— Ele é adotado. - Thor disse em sua defesa.

— E eu sou a mamãe Noel. Enfim, vou pegar meu lanche e ir para o laboratório. Se precisarem de mim, não precisem, pois eu não quero ser interrompida! - falo pegando uma bandeja com o café da manhã.

— Nenhum abraço? - meu pai brinca.

— Desde quando você ficou tão carente? - falo abraçando ele.

— Chata! - ele responde.

— Obrigada! - dou uma risadinha e me retiro dali, mas sou parada por uma voz que eu já conhecia.

— S/n, eu posso te ajudar ou apenas te fazer companhia? - Wanda se aproxima.

— Olha, eu realmente não preciso de companhia. Mas eu aceito sua ajuda, pelo menos pra pegar alguma coisa. - falo sorrindo de leve e a mesma me acompanha.

Wanda era pura, seu sorriso era lindo. Sua voz e o seu sotaque eram em uma perfeita sincronia. Gostava de estar ao seu lado. Apesar de sermos amigas, eu beijaria ela fácil.

— Está esperando o que? - ela perguntou do nada, com um brilho travesso nos olhos.


— AM? Não entendi! - falei realmente sem entender, mas com uma pitada de curiosidade.


— Ah... P-Para começar a procurar o Loki. - ela parecia nervosa, mas havia algo mais por trás daquele olhar inquieto. Ela queria algo mais. E eu não podia negar que também queria.


— Ah, você leu a minha mente! - falei dando um sorriso de lado, me divertindo com a situação. - Olha, eu realmente queria te beijar, mas eu tenho que terminar logo isso para voltar para minha vida normal.

Wanda inclinou-se um pouco mais perto, seus lábios a milímetros dos meus, provocando.

— E quem disse que não podemos nos divertir um pouco antes de voltar à rotina? - ela sussurrou, seu hálito quente arrepiando minha pele.

Senti meu coração acelerar com a provocação dela, uma onda de desejo percorrendo meu corpo. Sem hesitar, me entreguei ao momento, deixando-me envolver pelo beijo ardente que se seguiu. 

— Se você quer tanto assim, era só pedir, querida. Não precisa usar seus poderes para dar dicas. - respondi com um sorriso malicioso, provocando-a de volta. Eu sabia que tinha o poder de deixá-la sem palavras, e estava disposta a usá-lo a meu favor.

— S/n... - somos interrompidas com um sinal forte vindo de um dos computadores. Aquilo era o sinal de que tínhamos achado o Loki, ele estava em um tipo de museu ou sei lá o que.

— Vamos deixar isso pra depois, bruxinha! - falo e deixo um selinho no canto da sua boca.

— Eu não sou uma bruxa! - ela fala em um tom raivoso.

— Gostei de você bravinha! Fica fofa.

Meu pai entrou na sala, junto do Steve e Natasha, essa que falava com a Wanda e olhava para mim. Então elas querem jogar? Ótimo. Explico tudo para o meu pai e ele diz que vai para casa preparar algumas coisas. Desço para oficina e vejo várias armaduras. Mas uma em específica me chamou atenção.

— Jarvis?

— S/n?

— Esse traje é do meu pai?

— Não, ele fez para você!

— Sério? Então vamos testar!

— Preciso do seu reconhecimento por voz.

— Como assim?

— Essa armadura tem uma inteligência artificial própria. Só você tem acesso a ela. Ele colocou uma no traje do senhor Parker também!

— Óbvio que colocou, ele é o garoto de ouro do meu pai! - falo tocando no traje e o mesmo se abre. Encaixo um protótipo no meu peito e clico duas vezes.

Imediatamente a armadura se transfere para o meu corpo da forma mais agradável possível.

— UAU! -digo espantada.

— Bem-vinda, senhorita Stark! Como posso ajudar?

— Primeiramente, como é o seu nome?

— Eu não tenho um nome, senhora!

— Hum, beleza, que tal eu te chamar de Sexta-feira?

— Por mim tudo bem!

— Ótimo, vamos dar uma voltinha?

— É pra já!

Sexta-feira abriu a porta da garagem e eu apenas voei. Era libertador, ver as luzes lá de cima, só você e a sua liberdade. Passei um bom tempo sobrevoando a cidade até ver um homem de chifre sair no meio da rua. Aliás, tinha vários dele!

Fiquei no topo de um prédio ali perto apenas observando. Vi um jato se aproximar e aposto que é minha ruivinha. O capitão estava apanhando lá embaixo, então eu resolvi ajudar.

— Sexta-feira, coloca uma música aí pra animar!

— Senhora, podemos conectar ao jato 278!

— Então solta o som!

Voei até perto do jato vendo a ruiva revirando os olhos. Ui, vários pensamentos impuros!

— Senhorita Romanoff!

— Stark!

— Meu sobrenome na sua voz fica muito atraente. Gostei!

— Você iria gostar de outras coisas também!

— Podemos falar disso quando voltarmos para a torre. -falo indo em direção ao homem com chifre,logo apontando várias armas para o mesmo.

— Manda ver, homem rena! - o mesmo levanta as mãos em redenção. - Capitão!

— S/n! Obrigada por ajudar! - Steve agradece.

— Não há de que! - falo e vôo até o jato. - Em casa a gente conversa. - falo e logo sumo dali.

Natasha romanoff and S/n Stark (only you love)Onde histórias criam vida. Descubra agora