A sensação de não estar vivendo corretamente, de não se sentir viva. Felicia sabia exatamente como era, ela não esperava que sua ida para Outer Banks seria a melhor coisa a acontecer em sua vida. Novas emoções, aventuras, novas paixões... tudo isso...
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Felicia acordou com o alarme do celular, era seu primeiro dia de aula, se passou três dias desde a sua chegada em Outer Banks, ela já estava familiarizada com algumas coisas, sua casa não estava bagunçada, tudo estava arrumado e voltando completamente ao normal.
A primeira coisa que veio na sua cabeça ao acordar foi um xingamento, o dia seria longo, ser novata em uma escola onde todos se conhecem desde sempre não seria fácil, pior seria no meio do bimestre, e esse é o caso de Felicia. Para o primeiro dia escolheu shorts jeans, regata e all star branco, também não podia faltar um par de brincos e alguns colares.
Quando desceu para tomar café da manhã seu pai já tinha saido para a oficina.
– Bom dia! – Alicie observou a menina tomar rapidamente uma xícara de café e pegar uma banana para comer. – Não precisa ter tanta pressa filha.
– Não quero me atrasar no primeiro dia – Pegou a chave da picape, despejou um beijo na testa da mãe e saiu de casa.
Obviamente estava nervosa, no caminho tentou acalmar os batimentos cardíacos que estavam acelerados. A escola não era muito longe, Felicia via as pessoas indo e vindo durante o caminho.
É maior do que imaginei, pensou, ela olhou para fora da janela do carro e visualizou o lugar onde iria estudar pelo resto do ano, e talvez, até se formar. Ficou aliviada em ver várias meninas com shorts jeans, Outer Banks não se é um lugar onde possa usar muito calças, o calor prevalece na ilha.
Felicia pegou sua mochila e desceu da picape, ao entrar na escola procurou uma placa escrito secretaria, ficava bem a frente da entrada, então não foi muito difícil achar a sala. Como todos ali conheciam seus pais, foram muito gentis. Lhe entregaram os horários das aulas, um mapa da escola, o número do armário com a chave, e a fizeram assinar um papel que ela não entendeu muito bem qual para que propósito.
As pessoas pareciam agradáveis, ganhou alguns sorrisos enquanto passava pelos corredores a procura do bendito armário. 202, pensava repetidamente, mesmo estando com o número anotado em um papel.
– Aqui está você – sussurou quando em fim achou o armário. Felicia guardou algumas coisas, tirou alguns livros da mochila que trouxe de casa, apenas caso não achasse nada de interessante para fazer, assim, teria alguns livros para passar o tempo.
– O retrato de Dorian Gray! – disse uma garota que observava Felicia guardar suas coisas – Você tem bom gosto.
– Obrigada – respondeu confusa. A menina a olhou com um sorriso no rosto.
