CAPÍTULO 7 - Família!

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Seu Pai ao ouvir essa voz ficou pálido de medo, respondeu apressado e nervoso:

- Calma meu amor, nosso filho está vivo e bem! Seu cabelo continua grudado em sua cabeça, tenho certeza que não vi nenhum fio durante o caminho… 

Logo, a porta de uma cor amarela pastel que combinava com a casa amarela brilhante foi aberta.

Uma mulher apareceu na frente deles.

Ela era baixa, provavelmente com a altura entre 1.60 e 1.65, seus cabelos eram castanhos escuros e paravam logo abaixo do ombro em uma trança fofa. Sua pele tinha um tom bronzeado, porém mais clara que TORIN.
Seu rosto era atraente, delicado e oval.

Podia-se notar seu vestido, o tecido era liso e simples, passava a sensação de ser macio ao toque. A cor era marrom escuro e passava um tom sério e destemido. 

A mulher amava esse vestido, pois foi seu filho que o fez, apesar de ser simples era mais que o suficiente para ela o tratar como tesouro. Só usando-o em situações especiais, como hoje.

Ignorando o comentário do homem, seus olhos verdes fitaram ansiosamente cada centímetro do corpo pequeno de Akira. Quando a varredura passou pela pequena mão que segurava uma flor parou, fixou seu olhar e viu que devido algum ferimento a mão estava um pouco inchada, com algumas manchas de sangue dispersas.

Então ela apressou o passo em direção ao seu filho, seus olhos transbordavam preocupação.  Com suas próprias mãos trêmulas, estendeu para tocar as mãos do mais novo, mas no meio da ação o menino interrompeu seus pensamentos ao dizer:

- Mamãe, não se preocupe comigo. Eu estou bem e apenas fui descuidado ao colher esta flor. 

Akira olhou para a flor amarela brilhante que segurava, estendeu ela em direção a sua mãe e ao passá-la disse:

- Peguei no caminho, espero que goste. Desculpe por sair sem avisar mais cedo e atrasar a celebração. 

Sua mãe, ao receber a linda flor fez uma pausa momentânea, olhou para este presente em suas mãos com atenção e cuidado. Viu que a cor era próxima a cor de sua própria casa. Seu coração ficou apertado, e sem pensar duas vezes deu um abraço sufocante em seu filho.

Seus olhos se fecharam com força para não deixar escorrer seus sentimentos…

- Não faça mais isso! Não suma assim novamente! Nunca mais volte ferido para casa filho. - disse com a voz embargada, tentando reprimir seus medos.

- Eu te amo, você é meu único filho e eu AMEI seu presente! - O apertou mais forte e tentou espremer um sorriso.

Akira que estava sendo abraçado por sua mãe com força ficou com o coração aquecido ao ouvir suas palavras.

Seu vulcão estava ativo e em erupção.  

Seus olhos ficaram vermelhos, optou por abraçar forte sua mãe e disse com a voz baixinha:

- Te amo mãe! Prometo que não sumirei, também nunca voltarei ferido para nossa casa.

Neste momento, o Pai que estava de lado observando não aguentou, correu e deu um grande abraço de urso na mulher e filho, disse emocionado, mas tentando controlar suas emoções: 

- Vocês são os amores da minha vida, eu os amo para sempre!...

Após o breve momento emocionante, se separaram e riram juntos…

A mãe de Akira tomou a iniciativa ao dizer:

- Vamos, o jantar está pronto! 

Se virou para o filho amado, olhou em seus lindos olhos azuis e disse suavemente ao esfregar sua cabeça: 

A LUA QUE ENCANTAOnde histórias criam vida. Descubra agora