Ainda recuperando a consciencia, abro os olhos e vejo uma pessoa, estou com a visão meio turva mais mesmo assim consigo reconhecer uma pessoa, é um homem branco e careca, ele me encarava e falava...
-E quem é você então? Ah...entendo...Deus, você me mandou um apóstolo. Guarde sua vida filho, você tem um chamado.
Quem era aquele cara? Uma espécie de padre?
Enfim recupero a consciencia, levanto-me, meio tonto ainda por causa da queda. Estou no saguão e logo me deparo com uma pessoa dilacerada e o chão do saguão com sangue. Comigo, acho uma espécie de carta, onde estava escrito...
"Eu estou dentro. Corpos por toda parte. Sangue. Marcas de queimadura. Cabeças alinhadas como garrafas atrás de um bar. Cientistas da Murkoff mortos pendurados no teto, seus distintivos dizem 'Sistema de Pesquisa Avançada da Murkoff', os modos operantes de Murkoff tem sido por muito tempo lugar de exploração do que supostamente era de caridade. Que se foda o terceiro mundo e o pagamento de outros bilhões.
Como a Murkoff pensou que eles poderiam fazer dinheiro de uma construção cheio de pessoas loucas?
Algum tipo de policial tático espetado como um porco em um graveto. Ele me disse para sair daqui e então ele morreu. Seria bom ter ouvido isso enquanto eu ainda estava vindo para cá."
Só depois de um tempo que eu percebo que foi eu mesmo quem escreveu aquilo. Olho em volta e tudo o que vejo é sangue e pessoas mortas. Eu olhando tudo aquilo resolvo gravar tudo o que vejo.
Tinha um novo objetivo a partir daquele momento, dane-se a reportagem, eu tinha que dar um jeito de sair desse lugar, só não sabia como eu iria sair daqui. Lembro sobre o que aquele soldado da SWAT me disse.
"Você pode destravar as portas principais através da Sala de Controle de Segurança..."
Lembro daquela cena perturbadora e dele me falando isso. Então é desse jeito que vou sair, procuro a Sala de Controle de Segurança, destravo as portas principais e saio deste lugar horroroso. Um plano relativamente fácil, pois é, eu também achei que seria fácil assim.
Resolvo dar uma vasculhada pelo saguão para ver se encontro alguma coisa de interessante, acho alguns documentos e umas baterias, estranho este lugar estar cheio de baterias compatíveis com minha câmera espalhadas pelos lugares, isso é bom, aqui tem umas salas que parecem lan house, pois estão cheias de computadors, porém as portas todas bloqueadas com madeiras. Enfim acho uma dessas salas com a porta aberta, entro lá, porém está muito escuro e sou obrigado a usar a visão noturna de minha câmera.
Logo que entro, mais pessoas dilaceradas e muito sangue pelo chão, ou uma vasculhada por entre as mesas dos computadores, mas nada encontro. No final da sala, encontro uma porta aberta dando para uma sala aonde está tudo claro. Decido ir a essa sala e dou de cara com várias prateleiras com caixas e mais caixas de arquivos, dou uma vasculhada por entre as prateleiras e encontro um arquivo, nele está os dados de um paciente, CLW "Walker", entre as coisas que estavam escritas lá, estava uma coisa que me fez pensar um pouco...
"Status da Terapia : Atividade do motor morfogênico.É inseguro progredir além do estágio 3 do hormônio..."
Será que esse tal Walker é aquela coisa que me jogou da sacada?
Continuo pela porta que há do outro lado da sala e saio em um corredor, de um lado uma porta bloqueada e do outro, uma pessoa de cadeira de rodas, aprenta estar viva, o corredor está escuro, mas não o bastante para usar a visão noturna da câmera, porém a uso normal para gravar tudo o que eu estou vendo. Decido não ir por ali ainda, volto para o saguão e encontro uma placa apontando para um corredor, é por aqui que está a sala de segurança. Assim que entro no corredor, ao fundo dele vejo uma pessoa correndo e entrando em uma porta, parecia que ela, ou ele, estava fugindo de algo ou alguém.
Nesse corredor há muitas portas, entro na primeira a esquera, um banheiro, muito sangue pelas paredes e em uma das cabines um homem morto e acima dele uma palavra escrita com sangue "TESTEMUNHA".
Mas o que aquilo significava? Tem algo haver com o que aquele padre maluco falou?
Decido sair deste banheiro e entro em uma sala que fica do outro lado, assim que entro, está escuro, uso minha câmera e vejo tudo destruído, pessoas mortas e muito sangue pelo chão, nas prateleiras, órgãos de pessoas, segundos depois que eu olho aquilo, a porta se fecha sozinha fazendo um grande estrondo, abro-a para sair daqui e me esgueirando olho para os dois lados do corredor para ver se tinha alguém lá, para a minha sorte, se é que pode se chamar de sorte, não tinha ninguém. continuo pelo corredor e logo encontro a sala de segurança.
Droga, está trancada e preciso de um cartão de segurança para destrancá-la.
Continuo pelo corredor e entro em uma sala onde há mais uma pessoa dilacerada e sangue pelo chão, lá encontro um documento aonde estava escrito alguma coisa sobre um projeto com o nome "Walrider".
Saio da sala e tento entrar em outra sala, porém a porta está trancada, mas ouço alguém de dentro da sala falando...
"Nós não escolhemos isso. Por que nós temos que pagar por isso? Por que a gente tem que morrer? Walker vai matar todos nós por estarmos doentes, nós ainda somos pessoas, nós não escolhemos isso."
Dou de ombros e decido enfim procurar o cartão da sala de segurança. Volto para aquele corredor que eu estava antes, aquele daquela pessoa com a cadeira de rodas. No corredor, aproximo-me dele devagar, sinto que ele vai me atacar pulando em cima de mim, para a minha surpresa, ele não demonstra reação, resolvo então gravá-lo, seu corpo esta deformado, como se tivesse tido a pele toda queimada por um tipo de substância tóxica.
Entro em uma sala um pouco mais adiante, assim que entro fico surpreso com o que vejo, homens sentados olhando para uma televisão sem sinal, um está sentado na mesa de centro, um em uma poltrona e o outro no sofá abraçando seus joelhos. Passo na frente deles, porém todos me ignoram, como se eu não estivesse ali, do outro lado há uma saída com madeiras tampando a porta, porém há como eu passar dali se eu me agaixar.
Saio da sala, é aquele mesmo corredor, do outro lado há uma sala com a porta entre-aberta, abro-a de vez, dentro dela vejo uma pessoa morta em frente a um computador, com ele, ou ela, está o que eu quero, o cartão de segurança. Pego-o e volto para aquela sala que eu estava, apsso novamente em frente aqueles caras e saio da sala. Quando vou passar novamente pelo cadeirante, ele pula da cadeira para cima de mim me derrubando no chão. Ele falou alguma coisa, porém não consegui ouvir o que, só pensava em escapar dele e ir correndo direto para aquela sala de segurança, olho para trás para ter a certeza de que ele não estava me seguindo.
Passo correndo pela sala de computadores e pelo saguão, vou correndo para aquele corredor aonde fica a sala de segurança e enfim chego na sala. Passo o cartão na fechadura eletronica e a porta se abre.
Lá vejo o que seria o segurança morto, os computadores de vigilância e uma palavra escrita com sangue na parede..
"Eles mentem..."
Acesso o computador na esperança de conseguir liberar as portas. Enquanto carrega o sistema de segurança, vejo em uma das telas aquele padre maluco, ele olha diretamente para a câmera e parece segurar um tipo de alavanca, segundos depois ele abaixa a alavanca e tudo se apaga.
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Outlast : O Pesadelo
HorrorMiles Upshur, é um jornalista autônomo, que um dia recebe um email de fonte anônima, conhecida apenas como "The Whistleblower" (O Denunciante), sobre um hospital psiquiátrico que pertence e é operado pela corporação Murkoff. Porém ao chegar ao local...