Capítulo 9 - DNA! Parte - 2 🤨

9 7 10
                                    

Pov: Matheus

A mente humana é algo muito profundo e delicado.

Quando eu cheguei na terra, há 3 meses, me lembro de entrar na mente de uma pessoa. Era um morador de rua.

A mente dele era uma loucura.

Quando eu entro na mente de alguém, sempre há uma porta.

Essa porta é a entrada e saída para a mente dessa pessoa.

Se você atravessar a porta, e se perder na mente dessa pessoa, você fica preso lá, até achar uma saída.

Fiquei uma semana preso na mente de um mendigo. Deste então, evito entrar na mente de pessoas, ainda mais pessoas doentes ou loucas.

×××

-- Ela é inocente!-- falo virando pro Lucas.

-- Como assim?-- pergunta Lucas.

-- Eu sou culpada, não está vendo.-- dizia a mulher aumentando a voz.-- Olhe minhas mãos, eu perdir o controle e a matei.

Pego o telefone na mão e coloco no ouvindo, finjo esta conversando com a Hela.

-- Era a Hela.-- falo.-- Ela disse que foram 20 facadas, 10 delas nas pernas.

Me viro para a suspeita.

-- Por você daria 10 facadas nas pernas?-- pergunto a ela.

-- Eu não queria que ela andasse.-- disse ela.

-- Viu!-- falo.-- Ela é inocente. Primeiro, eu fingi tá falando no telefone. Segundo, foram 15 facadas no total, não 20, e eu sei que nenhuma foi nas pernas.-- termino de dizer.-- Ela é inocente.

-- Por que ela mentiria?-- perguntou Lucas.

-- Como vou saber.-- falo.-- Por que alguém mentiria.

-- Pra defender alguém que ama.-- diz Hela se aproximando da gente.-- Examinei as digitais no corpo, é de um adolescente de 17 anos. E acho que é filho dela.

-- Por favor, prenda-me no lugar do meu filho.-- dizia a mulher.-- Ele ainda é jovem, não pode passar parte da vida preso.

-- Você é uma boa mãe.-- falo.-- A minha mãe me vendeu por 10 mil moedas de pratas para um mafioso.

A mulher começou a chorar.

-- Eu vou atrás do filho dela.-- falo.-- E vocês, podem ir... podem ir fazer algo que vocês façam, seja lá oque for.

-- Por favor não, deixe ele livre.-- diz a mulher.

-- Não se preocupe.-- falo.-- Eu não vou mata-lo, prometo.

-- Matheus!-- Lucas me reeprende.-- Claro que não vai mata-lo.

-- Foi oque eu disse.-- falo.

A mulher ainda tava chorando.

Me aproximo dela.

-- Vou tirar só um fio de cabelo.-- falo.

Me aproximo e tiro um fio de cabelo, precisava para rastrear o menino.

-- Tchaauzinho!-- falo saindo.

Vou andando em direção da saída.

Como eu vim no meu carro, vou até ele e vou embora, atrás do garoto.

Pov: Lucas

Matheus havia saído do nada. Eu que não falei nada, ele parece que tem um parafuso a menos na cabeça.

Organizei minhas coisas, e voltei pra delegacia.

×××

2 Horas depois:

Hela entra na minha sala.

-- Eu descobrir algo incrível.-- diz ela.

-- Sobre o caso?-- pergunto.

-- Não!-- diz ela.-- É sobre o Matheus.

-- Descobriu algo incrível sobre o Matheus?-- pergunto.-- Achei que recebia pra trabalhar, não pra cuidar da vida dos outros.

-- Eu tô trabalhando.-- diz ela.

Ela se aproxima da minha mesa e coloca uma pasta cheio de folhas.

Olho pra ela sem entender.

Abro e vou passando as folhas enquanto Hela falava.

-- Eu examinei o DNA do Matheus, através da gota de sangue que ele deu para a Larissa beber.-- dizia ela.-- Eu fiquei curiosa para saber oque tinha no sangue dele, para ele curar veneno. Afinal não é todo dia que alguém faz isso.

-- E?-- pergunto.

-- O sangue possui moléculas que eu nunca vi antes. O sangue dele é diferente de todos os sangues que já vi, e olha que já vi muitos.-- diz ela.

-- Legal, conhecemos alguém de sangue raro.-- falo.-- Legal.

-- Ficaria irritado se eu falasse que usei o sangue dela na minha mãe que estava em coma?-- pergunta ela.

-- Você fez oque?-- pergunto me levantando.-- Não tá falando sério.

-- Ela tinha câncer estágio 4, tava internada, todos havia perdido  esperança.-- diz Hela.-- Eu ejetei uma gota do sangue do Matheus na minha mãe, e em minutos ela estava recuperada.

-- Não é possível.-- falo.

-- Ela tá incrivelmente bem. Os médico não encontraram vestígio de câncer no corpo dela.-- diz Hela.-- É como se nunca tivesse tido.

-- Isso é incrível.-- falo.

-- Eu investiguei a ficha do Matheus.-- diz ela.-- Adivinha, não há nada, a primeira aparição dele foi 3 meses atrás. Só temos registros dele de 3 meses atrás até hoje.-- dizia ela.

-- Oque tá ensinuando?-- pergunto.

-- Eu não seu oque houve com a ficha dele.-- diz ela.-- Mas podemos usar o sangue dele para curar pessoas com doenças incuráveis. Imagina as possibilidades, a nossa delegacia ficaria reconhecida mundialmente, temos que falar com o Delegado.

-- Não!-- falo.-- Eu não vou fazer do Matheus um rato de laboratório.

-- Mas...-- ela tenta dizer.

-- Mas nada!-- falo. Isso vai ficar só entre nós dois. Se precisamos do sangue do Matheus, vamos pedir a ele. Não temos a obrigação de curar ninguém, e muito menos de transformar ele em um rato de laboratório.

-- Achei que não se importava com ele.-- diz Hela.

-- Também, mas pelo jeito me importo.-- falo.-- Esses documentos aqui, ficam comigo.-- falo me referindo a pasta com os papeis.

-- Tudo bem!-- diz ela.

Ela sai da minha sala, e volto a atenção ao que tava fazendo.

___________________________________

Oie, como estão?

Escrevi esse capítulo no mesmo dia que escrevi oque postei ontem.

Fiquei sem Internet e aproveitei pra escrever. Mas agora que tô com Internet, vou revisar Jovem Feiticeiro, depois eu voltarei a escrever.

Até o próximo capítulo!

Não esqueçam de votar e comentar oque estão achando até agora! 💜

Nos vemos nos comentários! 💙

Data: 01/01/2022 💙🏳️‍🌈💙
___________________________________

Anti-Herói?!Onde histórias criam vida. Descubra agora