Não é só você quem manda!

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IMPORTANTE: Oi gente!☺ boa tarde! Quero saber algumas coisas de vocês então pfvr, não pulem direto para a leitura. Primeiro quero agradecer a todos que estão lendo, que estão votando na história e comentando. Fiquei muito feliz ao acordar e ver tantas notificações kkkk. Escrever essa fic está sendo um refúgio pra mim, estou passando por uns momentos difíceis em questão familiar e ter vcs aqui cmg, saber que estão gostando de algo que até então nunca me atrevi a expor, que é escrever, me deixa imensamente feliz!❤
Segundo, quero agradecer  especialmente a Jade (espero que ela esteja lendo isso) pelo apoio e por divulgar a fanfic para mais pessoas.
E terceiro, vi que o Cáp do sonho foi muito comentado rsrs então queria saber de vocês. É do desejo de vocês que em algum momento tenha algo bem mais pesado, mais "hot"? Ou querem que mantenha apenas focado no romance sem entrar detalhadamente numa coisa mais íntima? Me respondam. 🙏
E por último, perdoem se esse capítulo estiver meio fraco é que como disse, as coisas estão meio complicadas por aqui.

Boa leitura!
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*Mariana*

-Alô?! Ana?

- Bom dia!! Oi! Estava pensando em você agora mesmo. Estava pensando em irmos hoje com a Regina e a Valentina em algum parque, depois iamos almoçar. O que acha?

-É... então.. Ana é que talvez não seja uma boa ideia irmos hoje.

A ana está empenhada nesse plano mas acho que ela esqueceu que temos que conversar com o Pablo, com o Juan com as crianças, o Ferran. Ela é uma mulher incrível e incrivelmente mandona, planeja tudo e nem para pra pensar nas circunstâncias ao redor, desde que faça o que ela quer... Adoro isso nela, me irrita mas adoro mesmo.

-Porque não Mariana?-. Questiona claramente contrariada. Mandona.

-Ana, lembra do que combinamos? Resolver os conflitos, conversar com todos... Olha, eu quero muito ir, mas quero ainda mais resolver tudo para isso não virar uma bola de neve e explodir  em cima da gente. Vou conversar hoje no almoço com o Pablo. Você tenta falar com o Juan. E depois tento ir a casa do Ferran, se é que ele vai querer me ver ainda.

Escuto a mudez do outro lado. Dá um pouco de medo por contrariar a Poderosa Ana, mas ela precisa entender que nem tudo vai funcionar de acordo com a agenda milimetricamente pensada e cronometrada dela. Ela não manda em tudo.
Ela suspira e finalmente fala. -Mariana, eu entendo, ok? Mas eles não precisam entender nada, nós nos vemos hoje e depois decidimos o momento de falar com todos individualmente!

Ana? não!- falo meio indignada

Mariana, meu deus voce é muito teimosa!- Fala exasperada

E você é muito mandona!!- Revido no mesmo instante- Você planejou todo o nosso dia sozinha e não é assim que as coisas funcionam. Estamos nessa juntas não esqueça, e eu não concordo!

Desligo o celular sem esperar resposta. Adoro, mas como disse, me irrita. A ana vai ter que entender que nem tudo vai ser sempre como ela quer. Ligo para para o Pablo e combino nosso almoço. Explico que quero conversar pacificamente sobre todo o ocorrido, que o esperaria na minha casa e que faria um almoço para nossa família. Por falar em família, não sei como minha mãe e minha vó estão com isso tudo, preciso vê-las também. E minha exasperação foi tanta com a Ana que esqueci de perguntar como o Rô e a Ceci reagiram a tudo, se estão tranquilos com isso ou se agora teremos mais problemas.

Termino de arrumar a Regina e já sigo para o escritório. Ai! Quero nem imaginar, já vejo toda a situação. O Ferran, sem olhar na minha cara. A Ana tendo chiliques por ter sido contrariada. O Pablo, talvez, com ciúmes da Regina com a Ana, o que seria hipocrisia já que faz muito tempo que toda essa questão com a Regina, Pablo, Ana e eu foi resolvida. E Cintya... bom, a Cintya confusa e perdida nesse fogo cruzado. Tadinha. Ela é uma ótima pessoa e não imagino ninguém melhor para estar com o Pablo do que ela, no início estava meio contra mas, ela realmente gosta dele e da minha filha, o que é crucial.

Entro na empresa ainda com os olhares curiosos, gostaria de saber o que todos pensam a respeito da situação. Não que eu me importe, mas é engraçado ver as feições de cada um. Estanco quando dou de frente com uma certa Ana vindo em minha direção. Não sei se está brava, se está feliz, se está calma. Mas lá vem ela, andando vagarosamente, num salto agulha maior que minha mão aberta. Calça social preta, camisa de meia manga branca abotoada até o pescoço e um terninho pendurado no braço só pra dar um charme.

Dentre as várias coisas que observo nela, está a capacidade de ser linda sem se esforçar muito. Não usa maquiagens pesadas ou tudo muito colorido. Ela é básica mas esse básico a deixa de uma forma tão extraordinária! Espero mesmo que por trás desse sorriso e sensualismo todo, não esteja um vulcão prestes a entrar em erupção por causa do "não" que levou mais cedo.

-Aaah... minhas princesas chegaram- Fala abrindo os braços enquanto sorria. E eu arqueio sobrancelha visivelmente confusa  Me abraça e logo pega a Regina no colo. Ao estar com nossa filha nos braços ela inclina-se para mim dando um selinho demorado. -Bom dia, meu amor! Sorri novamente

Ah não isso nao vai dar certo...

Bom dia!-. Sorrio carinhosamente, fazendo uma carícia em seu braço, mas logo completo- A gente está no nosso trabalho, meu amor.

-Ah mas qual o problema, só estou cumprimentando vocês. Foi rapidinho, né filha?

Ela olha ao redor propositalmente e notamos todos nos observando. Ela volta o olhar para mim e fala susurrando. -Mariana o nosso almo...

-Ana, nem vem, não começa. Eu ja falei pra você tá

-Mariana eu quero passar um tempo com vocês só isso- Se exaspera novamente... Essa mulher vai me enlouquecer.

-Sim, eu sei mas já disse que não dá! Anda, vamos pra sua sala que lá a gente conversa. Esses curiosos já devem estar achando que a gente está discutindo.

E estávamos. Fomos caminhando para a sua sala e mal entramos já vou enchendo-a de questionamentos.

-E aí? A Ceci está brava comigo? O Rô está revoltando e querendo que eu morra? Meu Deus fala logo ana!!!

-Marianaa! Calma, por favor, começo explicar tudo quando você parar de fazer tantas perguntas...-Ela senta com minha filha sobre suas pernas- Contei toda a história que combinamos para eles na hora do jantar. A Ceci reagiu bem, me deu apoio e está visivelmente feliz com isso. Já o Rô ainda está meio triste, afinal, estou me separando do pai dele, estou namorando minha até então, melhor amiga... Pra ele é como se não amasse mais o pai, foi uma longa conversa, apesar disso, também nos apoia.

Encaro-a e receosamente questiono: E a sua mãe?

Ela faz um silêncio que me faz apertar os olhos e morder os lábios em preocupação.

-Ana... A sua mãe- Falo novamente

-Minha mãe é o de menos né?! Acho que a opinião dela não é tão relevante assim- Ri nervosamente e brinca com a Regina

-Ana...!- Falo incisiva

-Tá, tá, ela não foi tão compreensiva assim... ela berrou perguntando onde estava com a cabeça quando decidiu não me por num convento- começa a rir- Mas aí Rodrigo a enfrentou e mariana... fiquei tão feliz e orgulhosa do meu filho.

Não pude deixar de sorrir, toquei sua mão por cima da mesa e segurei-a. Então ouvimos alguém aparecer na porta.

-Perdão atrapalhar... Volto outra hora

-Ferran, espera..- institivamente e rapidamente demais, larguei a mão da Ana, o que a fez me olhar com uma cara que não soube decifrar. Na verdade, uma cara que não quero decifrar por medo de me  iludir. Mas algo me diz que ela não gostou ou fingiu não gostar para o teatro soar mais  mais convincente. Sinto que vacilei feio em sair correndo atrás dele a deixando pra trás.

La farsa- Madre Solo Hay DosOnde histórias criam vida. Descubra agora