La farsa- Madre Solo Hay Dos

Até amanhecer

Eu espero que literalmente seja uma boa leitura para vocês👀😏

Beijinhos e até próximo domingo!

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*Mariana*

Eu estava deliciada com aquela versão da Ana que ainda não conhecia. Jamais passou pela minha cabeça que dentro daquela mulher séria, existia uma pessoa romântica e incrivelmente maliciosa. Quando vi aquele local no parque reservado só para nós, fiquei surpresa e ansiosa. Isso foi muito mais do que o pedido de desculpas que eu esperava. Depois do jantar regado de risadas, flertes e pequenos beijos, ela me leva a uma outra parte daquele lugar.

Para minha surpresa era uma cabana simples mas linda.

-O.. o que você..  quer dizer, você ta querendo dizer o que entendi? -Eu sou patética

- Mariana -ela riu suave- o que você acha que quero dizer com o "vou saborear você"? Não quebra o clima

-Desculpa é que... Ai ana, você me deixa nervosa. Não é sempre que tem uma ana séria e incrivelmente sexy me paquerando na cara dura -Falo apressada

-Ainda bem que não... do contrário- me abraça pela cintura, apertando-me contra si- Eu teria quer dar um jeito nessa aí.

-ah é? E porque? Isso é sinal que "ela" teria bom gosto -Falei desentendida

-Muito bom gosto... mas é bom ela ter gosto por quem  está disponível... Porque você, mariana...-Beija delicadamente meus lábios- Você é toda minha.

E foi aí, bem aí que perdi tudo. Ela me beijou intensamente, apertando mais nossos corpos, quase nos fundindo uma a outra. Suas mãos sobem delicadamente meu corpo, uma das mãos pausam sobre meu seio enquanto a outra, segue rumo ao meu cabelo puxando-o com certa firmeza expondo meu pescoço para que desse espaço de recebe-la. Sua boca foi esbarrar ali, sugando e mordiscando aquela pele sensível que novamente será marcada, mas se receber tanto prazer com um simples beijo significa que estarei com manchas amanhã, que eu fique toda roxa. Estava desesperada por aquilo e nada iria me impedir de ter.

Lentamente fui andando para trás, levando-nos até a cama que se encontrava ali pronta para nos receber. Vou deitando enquanto a trago por cima de mim, sem que pedisse, ela vai tirando a minha blusa, distribuindo beijos pela extensão da minha barriga que ia ficando exposta a cada segundo que passava. Tratou logo de ir fazendo o mesmo com a calça que eu vestia. Parou ali mesmo, jogando aquela peça para trás. Encarando-me dos pés a cabeça. Eu estava apenas vestida numa fina calcinha com um sutiã rendado.

-Voce é tão linda, Mariana...-Ela me olha fixamente, enquanto devagar, vai desabotodando sua própria roupa. Ergo-me sobre os cotovelos para gravar cada segundo desse momento. -Você é tão sexy e incrivelmente linda... Você não tem a mínima noção do que faz comigo- Vou vendo seu sutiã preto ficando visível e preciso respirar fundo para não me jogar sobre ela desesperadamente. Suas mãos vão para a calça social e de pé, vai descendo-a pelo corpo enquanto mantém o olhar em mim- Você não tem noção das vezes que sonhei com você, meu amor. Das vezes que quis sentir você em mim... Das vezes que desejei estar no melhor lugar que já pude estar nessa vida...

-E.. E onde seria?- Já não estava conseguindo disfarçar minha excitação, minha respiração estava descompassada e só queria que ela parasse de me provocar assim e viesse com tudo pra cima de mim...

-Bem... no meio... De suas pernas- disse pausadamente guiando seus dedos sobre minha barriga. Ao chegar no meu ventre, se abaixa ficando de cara com meu sexo. -Esse é o melhor lugar para mim, sabia?-Desliza seu dedo sob aquele tecido, aquela única peça que me impedia de senti-la ali e agora.

-Ana... Ana, por favoŕ...-Deixei meu corpo cair sobre a cama, agora elevando meus braços para cima, agarrando o travesseiro como se fosse uma boia que me impedisse de afogar. Eu sentia uma enorme e maravilhosa pressão no meio das minhas pernas, que inutilmente tentava aliviar pressionando-as. Ela nem havia me tocado e eu já estava assim. Perdida.

-Calma, meu amor... Hoje não temos dúvidas nem pressa. Quero aproveitar você de forma lenta. Posso ser extremamente paciente quando quero.-Sinto minha calcinha sendo deslizada por minha perna, ela estava vindo... ela finalmente iria findar com aquela agonia. Porém não a sinto mais perto. Ela estava de costas para mim, pegando algo numa mobília. Antes mesmo que questionasse ela se volta e vai tirando as últimas peças sobre seu corpo. Prendo a respiração. Que mulher espetacular.

-Sabe...-Inicia-Tenho muitos desejos e curiosidades, mariana. E quero tirá-las uma a uma com você. -Se agacha como se estivesse prestes a fazer uma prece. Começa a distribuir beijos por toda minha coxa, chegando a virilha e voltando novamente, eu tentava inutilmente me empurrar para que sua boca fosse de encontro ao meu centro, mas sabia que só aconteceria quando ela mesma decidisse o fazer. Sobe até ficar face a face comigo, sua perna fica entre as minhas e nesse simples contato, gemi vergonhosamente. Começo a rebolar suavemente. Aquela atitude é aprovada pois a vejo sorrir e iniciar um beijo, enquanto junto comigo, dançava seu corpo. A fricção estava me levando a loucura.

Comecei a acelerar o rebolado ao vê-la lambendo meus seios. Ela mordiscava e lambia, tudo de forma lenta. Começou a sugar mais forte enquanto sua mão brincava com o outro, intercalava entre os dois para que ambos recebessem a atenção que mereciam. Se já a achava sexy, essa opinião se intensificou ao ver que nada mais podia ser tão excitante quanto aquela mulher beijando meus peitos desesperadamente

-Aah mariana... você não tem noção das coisas que desejo fazer com você.

-un.. pois faça! Para de prometer e faz, ana... por.. fav- E fez, ela desceu rapidamente se posicionando entre minhas pernas. Senti aquela língua quente tocando em uma só lambida o meu sexo, meu corpo involuntariamente tremeu -Ana!!!- Agarrei seus cabelos prendendo sua cabeça ali, eu precisava de mais contato. Ela me chupava com avidez, lambia com maestria, começou a subir e descer com a língua enquanto apertava minhas coxas. Ela deu uma leve mordida naquele ponto sensível e inchado, eu estava me derramando em sua boca. Comecei a rebolar mais ainda e de repente novamente não a senti ali, antes que olhasse, senti algo arder na minha vagina. Não era uma ardência ruim, era uma sensação deliciosa e quente. Quando ergui meu corpo, vejo-a com um pequeno frasco nas mãos, a ardência vinha de um líquido que ela derramara ali propositalmente.

-Voce tá gostando?- ela falou ofegante

-mui..mu..to, continua por favor- ela assim o fez, começou a esfregar os dedos ali de forma rápida

-Amor!! por favooor.. aarg

Seus movimentos eram cada vez mais rápidos e eu me debatia sob a cama, logo sinto seus dedos me invadirem enquanto sugou-me de uma vez só, trabalhando agilmente ali. Ela definitivamente estava entregando tudo e tudo perfeitamente bem. Eu estava a beira de um orgasmo quando ela pediu algo que não esperava.

-senta na minha cara, amor!-Seus olhos estavam escuros de desejo, e nesse momento de puro fogo, obedeci sem rodeios, ao me ajoelhar na cama ela se posiciona embaixo de mim, sua boca continua onde estava antes e agora eu estava louca. Rebolava enquanto ela puxava ainda mais para si. Não foram dois minutos assim, logo começo a sentir os espasmos vindo pelo meu corpo, sua língua ainda trabalhava numa velocidade impressionante, e assim cheguei ao orgasmo, tremendo sobre sua boca enquanto escorria de mim aquele liquido quente. Fui jogando-me na cama ao seu lado. Eu estava fraca, cansada e feliz. Em todo esse tempo, com todas as pessoas que me relacionei, jamais senti algo tão intenso. Ela me olhava com as faces vermelhas pelo esforço, um leve sorriso estava em seu rosto. Abraçou minha cintura enquanto depositava um beijo suave em meus lábios. Minha respiração aos poucos se regulava. Eu estava me sentindo plena. Ela senta sobre mim, e sinto o quanto ela também  estava molhada, deu uma pequena rebolada melando-me com seu prazer.

-acho que você já está descansada, vamos continuar?- Fala sugestiva e desejosa. Aquela seria uma longa madrugada e eu tinha certeza que teria pouquíssimas forças ao amanhecer. Ela poderia facilmente acabar comigo,  pelo menos era o que eu desejava. E assim continuamos.