Eu Te Conheço?

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Ahoi velhos e novos leitores, sejam todos bem vindos ao sétimo capítulo da minha temporada 16 e hj, vamos ter umas surpresinhas, o retorno do Bentho pra a fic dps de ficar 1 capítulo inteiro sem aparecer e um pouco de angst pra dar aquela desestabilizada básica na equipe kkkkk

Enfim, espero que gostem e

Boa leitura

Jay engoliu em seco, tentando recuar um passo para trás mesmo com a parede a suas costas sendo um obstáculo. Aquela voz... O lembrava alguém. Alguém que lhe dava náuseas e fazia seus ossos ficarem rígidos de apreensão só de ouvir seu tom fantasmagórico e rouco. Mas ao mesmo tempo... Ele não conseguia chegar a um nome válido, como se tal memória estivesse distante e trancada a sete chaves em algum lugar escuro de sua mente. Como se fosse uma defesa do seu próprio corpo contra algo...

— Q-quem é você?- Ele gaguejou com os olhos arregalados, ainda tendo medo de ser pego por algum pirata ali dentro. Mas por outro lado a garota parecia completamente indiferente com a situação, estando mais interessada em brincar com as correntes de suas algemas.- O que você tá fazendo aqui?

— Achei que o grilhão e as algemas já tinham deixado óbvio o suficiente.- Ela deu de ombros.- Mas tanto faz... Em resumo, estou presa aqui nesse inferno a alguns dias.

— E...- Ele parou por alguns segundos, ponderando com cuidado suas palavras e estreitando os olhos. Era impressão dele ou a temperatura da sala estava caindo gradualmente?- Por que não tentou fugir agora? Estamos sobrevoando Ninjago, e a porta não tá sendo vigiada.

— Não há necessidade de desperdiçar vigias aqui quando a sala inteira é revestida com uma camada de Vengestone.- Ela riu sem humor e gesticulando com os braços.- Mesmo que eu conseguisse me livrar dessas correntes, não conseguiria atravessar as paredes e nem abrir a porta, já que ela é feita de Forsythe. Uma madeira que só pode ser tocada por seres vivos, o que... Não é exatamente o meu caso.

Jay desviou o olhar da mulher para qualquer outro ponto do cômodo, se sentindo desconfortável. Só agora a ficha havia caído completamente de que aquilo era uma cela a prova de fantasmas.

Se sentindo um idiota, ele resolveu fazer uma última pergunta antes de decidir o que faria a seguir para chegar até a lanterna com o mapa ainda fora de seu alcance.

— Você sabe o motivo deles estarem te mantendo em cativeiro?

Ela abriu a boca para dizer algo, porém mudou de ideia no meio do caminho e franziu as sobrancelhas, olhando para algum lugar atrás dele.

— Aquele troço ali é gelo?- Ela perguntou apontando para o chão a sua direita, e quando ele seguiu seu dedo, arregalou os olhos vendo o chão e as paredes de madeira lentamente congelarem em um gelo azul que quase não era transparente, e também justificava o porque do repentino frio que estava sentindo. Mas a julgar pela expressão levemente confusa da garota, sua teoria de que fantasmas não conseguem sentir calor ou frio foi confirmada.

Ignorando isso, Jay abriu a porta da cela e saiu para ver que o corredor também estava sendo tomado por linhas sinuosas do elemento gelado, assim como percebeu que as mesmas já haviam chegado na sala de navegação.

— Merda merda merda, se aquela droga de lanterna já ter virado gelo eu vou bagunçar o seu sistema todo por uma semana, Zane...- Jay amaldiçoou o robô verbalmente enquanto girava a maçaneta da sala agora destrancada e vazia e entrava na mesma. E ao olhar pela grande janela de vidro presente no cômodo, imediatamente notou um grande dragão vermelho brincando de pegar piratas entre suas garras e joga-los para cima. Ugh! Por que isso tinha que ficar mais complicado quanto mais ele tentava?!- KAI! SAIA DAQUI! O FOGO DO DRAGÃO TÁ DERRETENDO O GELO E LEVANDO O NAVIO JUNTO!- Ele berrou para o ninja, numa tentativa de ganhar mais tempo para procurar a lanterna.

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