Capítulo 3

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    O chão em volta das cadeiras estava ensopado de sangue, os homens ali amarados gritavam enquanto suas lágrimas escoriam por seus rostos desfigurados. Seus gritos eram extremante assombrosos. Eu não torturei apenas seus corpos, mais também suas mentes. Eu fiz isso por dias, lentamente e dolorosamente enquanto era observada pelos olhares atentos do Lorde Edgard e do comandante que fazia questão de participar, ele me entregava cada instrumento de tortura. Soldados que estavam de guarda no grande salão estranhamente me admiravam, isso era estranho e surpreendente para min.

    Na tarde do 6 dia de tortura um dos homens morreu, já o outro estava à beira da morte, eu avia cortado as pontas de seus dedos com uma adaga aquecida em fogo para que estancasse o sangue enquanto propulsionava uma dor alucinante. O Homem mal aguentava se manter acordado, então eu mandava guardas urinarem em seu rosto para desperta ele. Seu corpo fedia a urina e vomito, estava coberto por sangue seco e fresco que escorria de sua perna cujo eu avia pregado um prego a alguns dias atrás. Naquela mesma tarde acabei com o sofrimento dele, passei a lâmina de minha espada por sua garganta, um corte não muito grande para que ele morresse engasgado com seu próprio sangue.


___Limpem logo essa bagunça, digo ao limpa minha espada com um pedaço de tecido que Adrian me ofereceu.

___Você nos propulsionou um espetáculo de fato, um pouco mais violento e sangrento do que eu imaginava, diz o Lorde Edgard enquanto me chamava com as mãos para que eu me aproximasse.


    O sorriso estampado no seu rosto era diferente de qualquer outro que ele já lançou para min, quase parecia orgulho. Me aproximei de seu trono e parei ao lado do comandante Prietrin que também sorria alegremente para min.


___ Não imaginava que fosse tão parecida com o Lorde do jeito que é, seus métodos de tortura me lembraram vagamente as histórias que o Lorde Edgard tanto me conta sobre sua juventude, disse o comandante.

___Sou Asha Drogoviste a Fantasma, uma das criminosas mais procuradas do oeste, seria até mesmo um insulto esperar menos de min, digo ao sorrir largamente mostrando os dentes assim como o meu pai fazia.

___ Gosto de quem você se tornou, um trunfo que pretendo usar, disse o Lorde Edgard.

___ Agora as coisas vão ficar entediantes neste castelo, não vou ter ninguém para brincar. Você poderia me levar para suas reuniões e obrigações políticas, afinal de contas e importante que o povo saiba que estou ao seu lado, digo.

___ Para falar a verdade não pretendia permitir que realmente agisse como minha herdeira, você seria apenas um boneco, seria apenas um título bobo, mas agora vejo que você pode realmente me ser útil para alguma coisa, diz o Lorde Edgard ao se inclinar para frente.

___ Meu Lorde, se me permite lembra-lo, amanhã temos aquela reunião que o senhor não gostaria de ir, sobre impostos com um nobre, dono da loja de peles, o bastardo de merda, diz o comandante Prietrin.

___Certo, terá sua chance amanhã Asha. Comandante o senhor irar com ela, e se certifique de não deixar ela fazer merda, diz o Lorde Edgard.

___Posso arrancar um dente dele se eu não for com a cara dele? Pergunto.

___Bem que eu gostaria, mais não, diz meu pai rindo.

___Assim não vai ter graça, digo em um tom brincalhão ao cruzar os braços.

___Partiremos bem cedo pela manhã, antes do dejejum, tudo bem para a senhora? Perguntou o comandante Prietrin.

___Sim, já que vamos sair antes do dejejum leve um bolo de tâmaras par min comer, é o meu preferido, digo logo antes de me retirar do grande salão acompanhada de Adrian.

___ Tudo está indo bem até agora, digo.

___ Mais alguns dias e acredito que já poderá propor receber o título de comandante do oeste, disse Tormenta.

___ Meu resultado amanhã será crucial para prosseguimos, digo enquanto caminhávamos pelos corredores amplos e pouco decorados do castelo.

___Conto com você, diz Tormenta.


      Em uma parte escura e sem vida da parede abri uma passagem secreta, uma que dava para um túnel subterrâneo que leva para fora do castelo, porém apenas Adrian passou pela passagem, ele precisa ir até a vila escondido. Nos despedimos rapidamente antes da passagem se fecha entre nós.

      Logo pela manhã o Comandante Prietrin bateu em minha porta, ele estava muito bem vestido com uma armadura de couro preto que cobria apenas aparte de cima do seu corpo, parecia nova e pouco usada, ela destacava o corpo musculoso e definido de anos de treinamento, seus cabelos castanhos claros balançavam em sua testa graciosamente quando ele andava, sua barba pouco grande davam um charme encantador a ele.

    Nas mãos do comandante estavam um baú que ele logo me entregou quando entrou em meu quarto.

Valáquia um novo reino.Onde histórias criam vida. Descubra agora