Capítulo 9

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Sobre uma pequena estrutura de madeira, aviam três cadeiras acolchoadas, onde o comandante Prietrin, o Lorde Edgard e eu nos sentamos.



A praça estava cheia, nobres, camponeses, pobres e ricos, todos reunidos para a diversão, para a matança. Estava um burburinho e uma falação alta quando trouxeram o nobre diante da estrutura de madeira.


___Eu sou inocente meu Lorde, escute me, gritou o nobre ao tirarem o capuz que cobria seu rosto, porém seus gritos foram abafados pelo falatório.



O Lorde estendeu suas mãos na direção da multidão e todos se calarão. Me levantei, os olhares recairão sobre min.


___xxx, nobre da Valáquia do oeste, você está sendo condenado por envolvimento com bruxaria, digo.

___Meu Lorde eu nunca faria isso, eu sou inocente. São mentiras que inventarão sobre min, gritou o nobre, ignorando minha presença a sua frente.



Suas pernas e braços estavam amarados com uma corda grossa, um soldado com cara de bravo segurava a ponta da corda com firmeza.



___Eu, Asha Drogoviste, filha do Lorde Edgard, herdeira do oeste, o condeno, que seja cumprida sua sentencia, digo ao levanta minha mão, olho para meu pai, e sorrindo ele acenou a cabeça para que eu prossiga.

___Não, eu não tive nada a ver com a morte de minhas mulheres, deve ter sido algum dos meus inimigos. Você não pode fazer isso comigo, eu sou rico e importante, gritou o nobre enquanto era arrastado e jogado no chão pelos soldados.



4 cavalos foram trazidos para perto dele. Os braços e pernas do nobre foram amarados em direção diferente e cada corda foi pressa em um cavalo. O nobre estava estirado no chão, gritando sua inocência inutilmente.


___Que todos vejam o que acontece com quem se mete com coisas que não deve. Que esse homem sirva de exemplo, digo ao abaixar minha mão.



Os soldados obedecerão a meu sinal e começarão a puxar os cavalos que andavam em 4 direções diferentes, as cordas começaram a se esticar e os gritos do nobre começaram a ficara mais altos, estalos de ossos e carne se rompendo foram escutados, o braço direito foi arrancado, foi arrastado para longe do resto do corpo pelo cavalo.


O nobre ainda estava vivo quando sua perna esquerda foi arrancada, logo em seguida seu corpo foi dilacerado. Dividido em partes, sujas de terra por terem sido arrastadas e o chão estava cheio de rastos de sangue em varias direções diferentes. O silencio pairava sobre a multidão, olhares divididos entre o que sobro do nobre e na pequena estrutura de madeira.


___Quero que preguem os pedaços dele sobre os murros de castelo, diz o Lorde Edgard ao se levanta.

___Sem piedade, digo ao seu lado.



O caminho de volta para o castelo foi trabalhoso para min, o Lorde Edgard e Prietrin foram resolver algumas pendencias, foi o que eles falarão para min, mais acredito que seja mentira. Fiquei responsável por comanda a levada do corpo do nobre e pendura nos muros do castelo. Eu seguia mais a frente sobre meu cavalo e os soldados seguiam a minha volta. Os cavalos ainda puxavam o corpo em pedaços do nobre que se arrastava no chão. Já nos murros do castelo distribuir ordens e tarefas para os guardas, senti alguns olhares de incerteza vindo dos soldados mais me mantive firme, sem me contrariar.




A noite chegou num piscar de olhos, logo me vi nos corredores dos túneis seguida por Tormenta e as 7 mulheres. Estava escuro quando saímos de uma escotilha no chão próximo a cabanas antigas, caminhamos em silencio até a floresta, a noite estava fria, nos guiávamos através de lamparinas.

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