Capítulo 7

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     Enquanto eu voltava correndo o máximo que dava sem apaga minha lamparina, minha mente fervilhava, eu precisava fazer muitas coisas e não teria ninguém para ajudar. Eu não tinha nem mesmo tempo para me lamenta por está sozinha. Ao atravessa a passagem e entra na cela, olhei para ver se alguém estava por ali, ninguém, sai da cela e andei poucos passos até chega na cela da ex concubina de Elliot, que ainda dormia no chão.

___Preciso fazer com que pareça que o bebê morreu, a essas horas o meu pai já deve ter sido avisado, digo ao analisar a situação e concluir meus pensamentos em voz alta.

       Peguei minha adaga e rasguei uma parte do vestido daquela mulher, fui até a cela a esquerda e ali encontrei alguns ossos roídos pelos ratos, peguei e os enrolei no tecido de forma que parece-se um pequeno recém nascido. Respirei fundo ao volta para a cela daquela mulher, o sangue no chão não seria suficiente para enganar os guardas então saquei minha adaga e passei sua lamina sobre a palma de minha não, um corte levemente profundo, o sangue começou a pinga sobre o embrulho, o corte doía e ardia conforme eu o apertava para que pingasse mais, quando percebi que a mulher estava despertando escondi a adaga.

___O que você fez com o bebê? Perguntou ela.

___Ele não resistiu, começou a sangra e a ficar roxo, não pude fazer nada, digo.

      Sem fala mais nada me levantei e a deixei desorientada na cela, a tranquei e sai com o embrulho nos braços.

___Amanhã da um pão e um pouco de água para ela, não à alertem mais será sua última refeição, digo.

      Os soldados que estavam de guarda ali olharam para o pacote ensanguentado em meus braços e assentirão. Apesar de não está vendo tenho certeza que estou sendo seguida, virei a direita e depois a esquerda antes de subir as escadas, fui até uma das janelas que davam para parte de trás do castelo, estiquei meus braços com embrulho para fora da janela e soltei, demorou alguns segundos para cair, assim que caiu sobre as árvores altas e cheias de folhagens tive certeza que esse problema estava parcialmente resolvido.

       Meio sonolenta e cansada volto para meu quarto, destrancando a porta e logo vi o pequeno menino dormindo tranquilamente sobre minha cama, finalmente respirei aliviada, minhas pernas ficaram fracas e cai sentada atrás da porta, ali adormeci por algumas horas. Acordei com as luzes do nascer do sol batendo em meu rosto, as cortinas estavam abertas, ao me levanta percebi que o bebê já avia acordado. Troquei de roupa e coloquei umas mais simples, peguei um pequeno saco de moedas e uma capa velha e puída, joguei sobre minha cabeça e prendi em meu pescoço.

     O recém nascimento sorriu ao senti minhas mãos o pegarem, o escondi sobre a capa que cobria metade do meu corpo, pelos túneis fui para a parte pobre da vila, bati na porta de uma parteira e logo me disse onde poderia encontra uma mulher que avia dado a luz, uma que estivesse disposta a ser ama de leite.

         Dei três toques na porta velha de madeira comida por cupins e logo um homem grande e barbudo a abriu.


___Não temos esmolas, disse o homem ao me olhar com desconfiança.

___Soube que a uma mulher nesta casa que poderia ser uma ama de leite, digo.

       Uma mulher botou a cabeça para fora e olhou para min de cima para baixo antes de disser.

___Sou eu, o que quer ?

___Alimenta este pequeno, digo ao abrir levemente a capa revelando um sorriso banguela do bebê.

___Entre, disse o homem ao me da passagem.

             A cabana era humilde, não avia muitos moveis. Nós braços da mulher avia um bebê que logo ela colocou na pequena cama de palha onde provavelmente o bebê dormia.

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