Capítulo 12

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___As regras do desafio são as seguintes:

1. Só será permitido ataques depois que o sino for tocado;
2. Não será permitido qualquer tipo de arma;
3. A luta só acaba se um dos adversários ficar inconsciente, desistir, morrer ou ficar impossibilitado de continuar;
4. Se a luta for considerada como terminada nenhum tipo de ataque será permitido mais.

Qualquer um que descumprir qualquer uma dessas regras será desclassificado imediatamente, disse o nobre pomposo.

        Alguns homens vieram até nos pedindo que entregássemos todas as nossas armas, hesitei um pouco mais entreguei as adagas e a espada. Ao olhar para os lados me deparo com todos fazendo o mesmo, ninguém quer correr o risco de se esquece e usa-las, seria uma vergonha se desclassificado mesmo vencendo a luta.

       As duplas se espalharam, cada um de frente para seu adversário, com trocas de olhares com determinação enquanto a multidão se agitava em animação. Eu estava frente a frente com meu adversário o analisando, ansiando para vencê-lo logo, assim como eu imagino que ele esteja.

    Por alguns instantes desvio o olhar do meu adversário para o que estava atrás dele, a plataforma do meu pai, vejo seu olhar paira sobre todos os competidores e se encontra aos meus, o Lorde Edgard analisou meu adversário e depois sussurrou alguma coisa para um soldado e voltou a olhar para os demais competidores. Sigo com os olhos o soldado que vai direto à onde estavam fazendo as aposta.

      O sino toca e tudo a minha volta parece está mais lento, respiro profundamente enquanto vejo o braço direito do meu adversário vim em direção ao meu rosto, desvio ao inclina meu corpo para o lado contrario, fazendo meu adversário acerta o ar, como um baque tudo parece volta a velocidade normal.

      Vejo meu adversário investi com o braço esquerdo e depois o direito  para cima  de min, avançando a cada tentativa de me acerta. Desviou dessa vez para trás, fazendo meu adversário acerta novamente o ar, não dei nem tempo dele processa o que estava acontecendo, avancei em  sua direção o acertando um soco no estomago, ele recuou um pouco para trás, porém o chuto, com o golpe ele perde o equilíbrio e cai no chão, escuto a multidão grita animada e por alguns instantes sorrir ao pensar que aquela  agitação toda era para min, mais quando olho de relance para o lado meu sorriso some, não era para minha luta aquela animação. Alabardo avia acabado de vence sua disputa.

     No breve momento  que me distrai meu adversário se levantou e me acertou com força. Cambaleio para trás e escuto a multidão grita ainda mais. Não me atrevi a descobrir o porque, me concentrei no homem furioso a minha frente, ele investia golpe atrás de golpe, uns eu consegui escapa outros pegaram de raspão. Eu investia socos e até mesmo chutes quando  o meu adversário me dava brechas. A nossa  luta estava durando mais do que eu avia previsto, eu já estava começando a me cansar.

     Por um deslize do meu adversário e meu acabamos caindo no chão, rolei para cima dele e o golpeie no pescoço, o que fez ele arregalar os olhos  e se  se debater até me derruba de cima de si, então ele levantou seu tronco ao se senta no chão, levando suas mãos ao pescoço. Não desperdicei a chance de acabar com aquela disputa, mesmo dolorida me levantei e  agarrei seu pescoço por trás, então ele começou a se debater com desespero, suas mãos agarravam meus braços tentando em vão afrouxa-los de seu pescoço. Ele lutou pela sua vida até o ultimo segundo.

        Eu não pretendia  mata-lo, mais o nobre pomposo esperou até o ultimo momento da vida do meu adversário pra anunciar o fim da nossa disputa, o nobre quis retarda o quanto pudesse a minha vitória. Meu corpo doía ainda mais quando soltei o homem, ele caiu de cara  para o chão, o som de sua queda ecoou em  meus ouvidos como tambores, meus braços não aguentavam mais ficar erguidos e tombaram no chão juntamente com o homem.

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