Capítulo 11

57 6 6
                                    


       Eu me olhava no espelho apreensiva, sozinha naquele quarto, apenas me preparando para o torneio que será hoje na parte da tarde. Eu vestia um vestido de um tecido grosso na cor cinza claro, ele tinha mangas que passavam um pouco mais do ombro, seu comprimento ia até quase meu joelho e debaixo dele eu usava uma calça cortada e tecidos para esconde o que eu não queria mostra, apenas era visível o roxo da mordida que Elliot fez a algum tempo em min, porém apenas quando se levantava o vestido.

        Na parte de cima do meu tronco eu usava um corpete de couro estruturado com arrames e ferro, usava um cinto preço a cintura onde eu prendia a bainha da minha espada, usava também botas de cano alto que subiam até metade de minha perna onde eu guardei duas adagas, uma em cada lado. Meus cabelos estavam preços em uma única trança que balançava nas minhas costas.

     Durante o dejejum comi sozinha, todos estavam ocupados de mais. Já o almoço comi pouca coisa em meu quarto. Em breve disputarei o torneio, mas não será apenas pelo título de melhor guerreio ou pela ceifadora, mas também pela minha vida.

          A fila de inscrições estava longa quando chegamos, aviam apenas dois homens pegando o dinheiro e fazendo as anotações, enquanto uma multidão se reunia logo adiante para assistir.  Assim que nos virão todos abriram espaço para que possamos passar, sobre seu cavalo o Lorde Edgard se dirigiu a seu palanque onde uma cadeira cravejada de pedras brilhosas e arabescos o esperava, ao lado de sua cadeira estava uma estrutura simples onde a silhueta de uma espada era visível, a espada estava coberta por um tecido.

       O comandante Prietrin seguiu sobre seu cavalo até os dois homens que estavam fazendo as inscrições e desceu de seu cavalo, o sigo e faço o mesmo, entregamos as redes de nossos animais a um guarda e nos aproximamos ainda mais sobre os olhares curiosos.

___Comandante, irar competir este ano também, que felicidade, disse o primeiro homem que fazia as inscrições.

___ São 3 moedas de prata para competir, disse o segundo homem das inscrições.

___Certo, me escreva. Pagarei minha inscrição e a dela, diz Prietrin ao depositar 6 moedas de prata sobre a mesa.

___Dela? Perguntou o segundo homem das inscrições confuso.

      Até então não aviam notado minha presença ali, então ao olharem para min com atenção eu os encarei com seriedade.

___Asha Drogoviste Brandok, digo meu nome completo para eles.

    Um fato peculiar sobre sobrenomes e que normalmente eles mudam quando a mulher se casa, ela assume o sobrenome de seu marido, exceto pela a família real, ou seja, os Drogoviste, que é passado de pai para filho ou no meu caso de mãe para filha.  Por isso tenho dois sobrenomes. Meu nome de casada é Asha Drogoviste Lanwford.

      Quando digo meu nome Prietrin me olhou, certamente notou que não usei o meu nome de casada e me mostrou seus dentes em um sorriso.

___Isso é alguma piada comandante? Perguntou o primeiro homem da inscrição.

___Acredito que seus ouvidos estejam sujos, não escutaram de qual família pertenço? Ou talvez sejam seus olhos que não me reconhecem, deixe-me lembra-los, sou a filha de seu Lorde, Edgard o Impiedoso, única herdeira do oeste, isto e suficiente ou terei que lembra-los com ajuda de uma lâmina afiada? Pergunto.

___Este torneio não é apropriado para mulheres, minha senhora, você será morta cruelmente, disse o segundo homem das inscrições.

___Apenas me escrevam logo, eu não entrei para perde, me garanto no torneio. Agora se apressem e terminem com isso logo. Ou por um acaso estão questionando o que seu Lorde disse? Pois se ele me deixou participar quem será o homem corajoso que passara sobre o Lorde para impedi que eu entre no torneio? Pergunto ao me virar para as filas de homens ou melhor guerreiros que nos observava.

Valáquia um novo reino.Onde histórias criam vida. Descubra agora