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-PAYTON MOORMEIER-

- Eu estou bonita, filho? - minha mãe se olha no espelho pela milésima vez desde que terminou de se arrumar e eu bufo concordando pela milésima vez

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- Eu estou bonita, filho? - minha mãe se olha no espelho pela milésima vez desde que terminou de se arrumar e eu bufo concordando pela milésima vez.

- Podemos ir logo? Eu estou com fome.

Ela concorda, pegando sua bolsa e
entramos no elevador e eu retiro meu celular do bolso, vendo uma mensagem de Angel e acabo por rir.

- Falando com a Cierra? - minha
mãe ergue as sobrancelhas, sorrindo
maliciosa.

Minha mãe e a Cierra eram e são muito
amigas e eu não tive coragem de dizer a ela que sua querida nora teve a coragem de me trair e estragar sua amizade. Então minha mãe ainda ama a de olhos claros.

- O quê? Não! Ela é passado. Enterrei. Para sempre. Não tem volta. Está morta.

- Sabe que eu sempre vou apoiar vocês, não? - ela olha no fundo dos meus olhos e eu suspiro - Ciúmes não é motivo para terminar um amor tão lindo.

- Mamãe, só entenda que eu e a Cierra não vai acontecer mais. Eu conheci outra garota.

A porta de metal do elevador se abre e eu começo a seguir minha mãe, totalmente entretido na nossa nova conversa a qual eu amava falar sobre: Angel.

- Oh, sério? A garota que te deu seu
quadro? Não me lembro dela, ela ficou tão escondidinha na festa.

- Ela mesma. - suspiro, abrindo um
sorriso no rosto lembrando de sua risada e seu jeitinho. Talvez eu esteja muito apaixonado. Só talvez.

- Ela é talentosa, mas muito tímida.
Nem me lembro do rosto dela. - solto uma risada ao ouvir minha mãe - Não acredito que ela fez aquele quadro seu, ficou tão bonito.

- Ela mesma fez e eu sou testemunha! Ela é perfeita e não tem nenhum defeito, mãe! - suspiro, fechando os olhos e me encostando novamente no elevador e me lembrando de seu corpo inteiro - Ela é uma das melhores coisas que já aconteceu na minha vida! Ela sabe fazer de tudo, sério.

- Oh, tipo o quê? - minha mãe pergunta interessada.

- Ela sabe desenhar, pintar, cantar e até sabe tocar piano e violino! Piano e Violino! Você sabe o quão difícil é tocar esses instrumentos?!

Minha mãe ri com meu entusiasmo. Eu amava falar sobre Angel, mesmo que meus amigos não gostem de ouvir sobre e eu acabasse por ficar quieto, eu passaria dias e dias falando sobre ela até não aguentar mais e explodir de tanto amor.

- Você realmente gosta dela, não é, Payton? - minha mãe abre um pequeno sorriso.

- Eu sou totalmente rendido por aquela garota, mãe. - desabafo e pego meu celular, vendo que o mesmo acabou de tocar. Era uma mensagem de Angel, dizendo "vou indo, não acredito que vou ter que participar de um jantar de negócios com meu pai. tem coisa pior?" e a respondo com algo breve, vendo as portas de metal se abrirem novamente.

Espera, novamente?

- Onde estamos, mãe? - eu estava tão entretido na conversa que nem sequer notei o caminho que fizemos.

Mamãe toca a campainha do
apartamento 157 e menos de três
segundos depois, a porta é aberta por
uma garota. Os cabelos castanhos com as pontas loiras juntamente com seu par de olhos, o vestido florido e branco e o pequeno sorriso que após ver meu rosto, se desfaz.

Era Angel e atrás de si, seu pai.

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xoxo, isa <33

✓┊𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥 ↯ Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora