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-PAYTON MOORMEIER-

Meus olhos piscavam mais que um bater de asas de borboletas na esperança que aquilo fosse apenas uma miragem ou alucinação e Angel não estivesse mesmo ali

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Meus olhos piscavam mais que um bater de asas de borboletas na esperança que aquilo fosse apenas uma miragem ou alucinação e Angel não estivesse mesmo ali. E ela estava.

- Boa noite, Joanne. - a voz grossa do pai da Deschamps diz com um pequeno sorriso de lado - Essa é Angel, minha filha.

- Olá, senhora Joanne. - a de cabelos loiros diz, abrindo um sorriso e estende sua mão.

- Boa noite, pode me chamar apenas de Joanne, querida. - minha mãe aperta sua mão e me olha - Esse é meu filho mais novo, Payton.

- Olá. - aperto a mão de Marcel que me olhava atentamente, talvez tentando me reconhecer e sou surpreendido quando Angel estende sua mão também.

- Prazer em os conhecer. - ela diz e eu aperto sua mão, piscando duas vezes vendo que ela realmente estava mentindo e fingindo que nós não nos conhecíamos.

- Entrem! - o pai de Angel diz, abrindo espaço para nós passarmos. Deixamos nossos pais irem a frente propositalmente e ouço o sussurro de Angel em meu ouvido:

- O que diabos vocês estão fazendo aqui, Payton? Você não ia jantar fora?

- Parece que aqui é o jantar fora. - sussurro de volta - E você não ia para um jantar de negócios?

- Vocês são o jantar de negócios. - ela acaba por dizer alto e nossos pais nos olham confuso - Sentem-se, por favor!

Minha sorte é Angel saber pensar rápido nessas situações.

- Desculpe o atraso, Marcel. Payton se
arruma muito devagar! - minha mãe ri, jogando a culpa em mim. Detalhe: eu me arrumei em menos de meia-hora e ela levou mais de uma hora!

O senhor Deschamps ri levemente e nós nos sentamos. Na mesa, havia em um prato japonês alguns sushis e coisas do tipo, com uma garrafa de vinho e uma jarra com um suco.

- Espero que gostem de comida
japonesa. - ele diz e minha mãe logo se apressa a dizer:

- Nós adoramos! E então, Marcel, tudo está indo bem com a pesquisa? Amanhã mesmo te entregarei os relatórios.

- Oh, não se preocupe com isso, Joanne. Mas tudo está indo bem, sim.

E então, os dois começaram uma
conversa extremamente chata e
entediante sobre essa pesquisa e eu
olhava disfarçadamente Angel que
comia calmamente. Ou pelo menos
tentava, já que eu sentia sua perna
direita inquieta embaixo da mesa. Ela estava bastante ansiosa.

✓┊𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥 ↯ Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora