Novas amizades

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Música recomendada: Delicate - Taylor Swift (Obs: essa música é muito boa e merecia mais engajamento) 

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-- Minha garota... - Tom massageou a curva da cintura de sua namorada ainda adormecida, tentando desperta-la. -- Já está bem tarde. Você se sente bem? - Indagou observando-a voltar seu corpo para ele, abraçando-o.

-- Estou cansada. - Ela resmunga manhosa, sentindo as carícias do namorado. -- Me deixe dormir mais um pouco, por favor... - Murmurou tendo seu abraço calorosamente devolvido.  -- Esta frio, se cubra e fique mais um pouco. - Ela puxou a coberta para cubrir os corpos.

-- Acho que você pode estar doente. - Ele coloca o dorso de sua mão sobre a testa dela, seguindo para as duas bochechas. -- Vou pedir a sua mãe uma poção para cura-la, tudo bem? - Ela assente de olhos fechados, então o lorde sela seus labios contra a bochecha dela. 

-- Quer dizer... só vou melhorar se continuar abraçado comigo. - Resmunga manhosa, escutando-o gargalhar. 

-- Maitê, tenho mais coisas para fazer se não se importa. A noite podemos dormir abraçados, tudo bem? Mas agora não posso, combinei de encontrar Malfoy uma hora da tarde, e ja esta quase na hora. - Ela finalmente abre seus olhos, fitando-o em silencio. -- Vou pedir a sua mãe pra trata-la. A noite eu mesmo posso fazer isso. - Sela seus labios, levantando-se. 

Ele caminha até o espelho, observando-a voltar-se para o outro lado pelo reflexo, então arruma o seu terno, caminhando até o lado da cama da sonserina, por fim ficando rente a altura dela.

-- Não fique brava. - Acariciou a bochecha da moça com seu polegar. -- Eu vou voltar, enquanto isso... Faça o que quiser. - Beijou a bochecha dela novamente, caminhando até a porta. 

Assim que ela escutou a porta bater, se voltou para o lado em que ele dormiu. O dia estava chuvoso, Anweris podia ouvir os trovões e as gotas de chuva colidindo com o chão, trazendo calma ao seu coração. Maitê sentia-se solitária, mesmo que tivesse muitos amigos. Ela e Medaline estavam distantes desde que voltou com Riddle. Tudo em sua vida parecia fora do lugar, exceto Tom... De algum jeito ela queria que ele pudesse permanecer ali para sempre, com ela sob seus braços enquanto acariciava-a, este era o único comomento em que tudo parecia correto. 

-- Você não acha que ele vai ama-la algum dia, não é doce Maitê? - Questiona a figura do gato flutuante, interrompendo o silencio. -- Ele vai usurpa-la eternamente se não quebrar aquele pacto. Você será até sua morte, posse dele. Nada poderá fazer, ninguém poderá amar enquanto o tiver em seu coração. Pense em Riddle como um dementador... Contudo, ele não suga... ele usurpa só para si. Quer dizer, que seu amado vai tomar tudo o que há de vital em você e progama-la só para viver em função dele. Ou seja, jamais amara outro alguem além dele... nem mesmo a sí mesma. - Ele flutua até ela. 

-- Manfeys, Tom vai amar-me algum dia. Ninguém namora com outra pessoa sem ama-la para sempre. Algum dia, ele vai sentir a mesma coisa por mim. Eu tenho certeza... - Ela brinca com seu cobertor, observando o gato negar. 

-- Oh, criatura ingênua... Ele não ama você, ele ama o jeito que você faz com que ele se sinta. Tom quer se sentir amado por alguém, e você conquistou este posto. Ele só está obcecado por você, anjo. Desperte. - As palavras da criatura foram cruéis, porém verdadeiras. 

O cansaço de Maitê não foi pela viajem, foi por tê-la passado conversando mentalmente com o gato flutuante, e isso desgastou-a demais. Energia é o preço que as sombras cobram pela companhia. 

-- Manfeys, o que eu faço com Medaline. Eu quero ir atrás dela, quero me reconciliar com ela e voltar a ser o que éramos. - O gato balança a cabeça positivamente, saltitando entre a cabeceira e a penteadeira.

-- Você sabe qual é o certo, deve segui-lo pelo menos uma vez na vida. - Fica sobre o abdômen dela. -- A Med nunca foi sua inimiga. Apesar de suas decisões equivocadas, ela sempre apoiou-a e esperou que aprendesse com o erro. Meu único concelho é que nao permita que esta amizade possa terminar sua corrosão. Aos poucos ela foi corrompida, e agora precisa ser restaurada com cuidado. - Explica o felino. 

-- Já tomei minha decisão... - Retirou a coberta, caminhando até seu guarda-roupas e escolhendo uma de suas roupas mais finas.

Ela escolheu um conjuntinho xadrez, uma saia e um casaquinho, combinando com a estampa xadrez da parte de baixo. Ela acrescentou uma meia calça e uma boina semelhante ao conjunto, por fim adicionando algumas joias. Maitê desceu as escadas atiçando a atenção de sua mãe, que contemplou a sonserina descer as escadas um pouco surpresa.

-- Querida, aonde está indo? A chuva está bem forte, não deve sair agora. Além disso, Tom me disse que estava com febre. - Ela segurou o rosto dela, notando sua temperatura alta. -- Venha, vou terminar sua poção, então deixo que veja meu vestido de hoje a noite, tudo está quase pronto. - Sorri passando seu braço pelos ombros dela. -- Tambem quero que conheça uma pessoa. - Tentou caminhar ate a cozinha. 

-- Mamãe, eu preciso fazer uma coisa antes... Me deixe sair. Prometo que vou voltar rapidinho, ai podemos ver o seu vestido. - Se afasta do corpo da mãe. 

-- Não, Maitê. - Repudiou ela. -- Você deve ficar em casa ou vai piorar seu estado. Não quero que fique de cama logo em minha festa. - Suas palavras foram firmes, enquanto observou-a caminhar ate a porta. 

-- Mamãe, eu a amo, mas preciso fazer algo imediatamente, não posso deixar que as coisas continuem do jeito que estão... Me desculpe. - Abriu a porta, revelando o barulho da chuva. 

-- Maitê, não se atreva a sair por esta... - A mulher escutou a porta bater antes de terminar sua frase. -- Ah... adolescentes. - Suspira observando Grindelwald assentir.

Anweris não escolheu outra opção antes de correr pelo seu jardim selvagemente, sendo encharcada pela chuva. Seu coração pulsava mais forte ha cada gota que colidia com seu corpo, fazendo com que ela se sinta viva novamente. Um doce sorriso tomou seus labios enquanto ela diminuiu sua velocidade, estendendo a mão para sentir as gotas de chuva. A liberdade se apossou de seu coração agoniado, e mesmo ainda se sentindo muito exausta e com dor de cabeça, a sensação de estar viva se sobressaía, tudo aquilo lhe entregava mais vida, enquanto também retirava.

Então após terminar seu almoço, Medaline escuta sua campainha tocar, caminhando ate a porta, por fim abrindo-a e contemplando chocada, sua amiga ofegante e toda encharcada, enquanto sorria para ela. Sunray, ao observa-la sorrir, gargalhou, sendo abraçada pelo corpo encharcado da outra.

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Eu quero uma amizade assim... #DeusmeentregaaMedaline

O que vocês acharam?? 

O que é o Amor? - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora