Vivendo só

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Maite recebeu permissão de Dumbledore para deixar o castelo com o objetivo de restaurar seu psicologico destruido. Então quando amanheceu, Anweris caminhava em direção a porta da comunal sonserina, carregando consigo suas malas.

Aquela senção era estranha, pensou. O que ela estava sentindo. Havia paz e... Finalmente um relaxamento. Parecia que o peso sobre sí havia desaparecido assim que ela atravessou a comunal.

Antes de deixar seu quarto, como ela não quer que Tom descubra sobre sua viagem, a sonserina manuseou um feitiço de invisibilidade sobre sua bagagem. Ela levou todas as coisas que mantinha no castelo. Para falar a verdade, ela não tinha certeza se voltaria para hogwarts algum dia, o que a levou a passear pelo castelo em meio ao nascer do sol.

Com o tempo, Maite se sentiu bem sozinha. Talvez, agora ela precise ficar só, ja que entende que ela é sua melhor companhia. Mesmo assim, ainda era dificil para ela. Estava totalmente sozinha. Sem Tom, Manfeys ou Medaline. Assim que a sonserina atravessasse as longas e pesadas portas do castelo, seria quase como se tivesse morrido, simplesmente deixado de existir.

Anweris precisa descobrir quem é. Curar-se de feridas tão profundas, que talvez nunca cicatrizem, e fazer isso de forma solitaria não parece tão agradavel, não?

-- Maite, é realmente uma pena que tenha que deixar hogwarts assim tão de repente. Eu sinto muito... - Murmurou Dumbledore, assinando o diploma dela.

Anweris havia conseguido seu diploma mais cedo que os outros por ter mostrado mais que excelentes resultados academicos, alem de deixar explicito para todos os membros do corpo docente seu alto nivel de conhecimento e pratica sobre tudo. Ela estava muito a frente de seu ano, podendo chegar a competir seu nivel de conhecimento com um bruxo adulto e experiente. Então é obvio que não haviam motivos para mante-la lá.

-- Professor, eu sou grata por tudo. Realmente, do fundo de meu coração, jamais esquecerei sua ajuda a minha pessoa. O senhor serviu mais do que como um professor para mim. Muito obrigada mesmo... - Seus olhos melancolicos finalmente abriram um sorriso.

Ele a abraçou com um sorriso no rosto. Haviam meses que ele fortalecia Maite com suas agradaveis palavras, afinal, se o destino permitisse que sua vida amorosa desse certo, ele seria quase que um padrasto para ela, como uma filha postiça, e ele sabia disso. Soube recentemente, por conta de suas fontes infiltradas na comunidade de seu amado.

Então, observando a neblina se formar e o vento frio soprar seu rosto, coberta por roupas de inverno, Maite foi acompanhada por Dumbledore até a plataforma de trem que a levaria de volta. Alvo serviu como o pai presente e carinhoso que ela jamais teve.

-- Adeus, professor... - Suspirou se encolhendo de frio. -- Não sinta minha falta, qualquer dia apareço aqui para um chá. - Ele sorriu assentindo, enquanto sua mão acenava para ela sob a luva.

Maite observou a paisagem de hogwarts se desfazer conforme o trem se distanciava de lá. O que ela faria agora que ja se formou? Quem ela seria e como conviveria sendo declarada ja suficientemente capaz de cuidar de sí mesma? Ou seja, ela se tornou uma adulta.

O que faria quando Riddle aparecesse em sua casa no natal? Ou como regiria quando Medaline procurasse por ela? O que diria a todos seres presentes em sua antiga vida? São tantas indagações...

Enquanto Maite viajava de volta para casa, Medaline procurava sua melhor amiga pelo colegio inteiro.

-- Oh céus... Eu devo informar ao professor Dumbledore? - Questionou-se enquanto procurava algum objeto de sua irmazinha de coração em seu dormitorio.

-- Sua pervertida... - Murmurou Riddle, adentrando o dormitorio e reparando o quão vazio ele estava. -- Mas o que aconteceu? - Questionou se juntando a outra. -- Aonde estão as coisas de Maite? - Indagou a Sunray. -- Ela voltou para o seu dormitorio? - Questionou vasculhando o quarto a procura de uma carta.

-- Eu não sei, Riddle. Mas talvez voce saiba, não? - Indagou de forma arrogante, enquanto o observava com desdém.

-- Fique quieta sonserina insuportavel. - Sussurou. -- Vou perguntar ao Dipped. - Avisou deixando o dormitorio com pressa e frieza.

Conforme caminhava, o lorde imaginava variadas opções do que houve com sua Maite, mas nenhuma delas incluia deixar hogwarts, afinal, o que poderia ser melhor que hogwarts? Na cabeça de Tom, nada, levando em conta que sua vida não é melhor do que a da maioria das pessoas.

-- Bem, Tom... - Limpou sua garganta. -- A senhorita Anweris não vai mais estudar em hogwarts. Ela completou seus estudos com antecedencia e excelencia, então esta manha, ao amanhecer ela deixou hogwarts. - Tom parecia chocado. -- È realmente uma pena, afinal a senhorita foi uma das melhores, senão a melhor estudante deste recinto. Sinto pena dela, parece uma moça tão triste... - Confessou querendo dividir informações com o grande estudante, seu protegido. -- Bem, soube que estavam em um relacionamento. - Inclinou-se na direção dele.

-- Nós ainda estamos, senhor. Nada fora declarado. Talvez Maite só esteja passando por um momento complicado. Garanto a voce que ela voltara antes do fim do ano. - Tom sorriu, sendo acompanhado pelo diretor.

Maite não quer voltar. Ela só quer viver algum tempo só. Ela vai tentar se curar, e precisa que este tempo de cicatrização seja solitario e calmo, sem mais intervenções.

-- Ah... - Suspirou. -- Minha linda filha... Oh ceus, o que houve com voce? - Questionou segurando o rosto dela. -- Estas roupas parecem cobertores sobre seus ossos. - Abraçou-a com muita saudade e carinho. -- Voce esta bem, meu bebe? - Indagou segurando o rosto dela novamente, notando uma expressão de choro se formar em seu rosto. -- Ah não... O que houve? - Abraçou-a novamente.

-- Mamãe... - Murmurou liberando lagrimas em seguida. -- Isto dói tanto... Mamãe, por favor, faça com que isto pare de doer... - Uma lagrima escorreu pelo rosto da mulher que presenciava o sofrimento de seu bebe ja crescido.

As vezes, tudo o que precisamos esta lá, em nossa origem, na terra em que fomos plantados, na fonte de vida, em nossa mãe.

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O que é o Amor? - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora