O que é o Amor? - Tom Riddle

Mentiras

Música recomendada: exploration - Coraline.

-- Nós estamos fazendo progresso. - Tom falava de forma elegante diante de seus amigos dedicados. -- Tudo o que discutimos está sendo colocado em prática com muito sucesso. Ninguém desconfia de nós. - Ele observava com frieza todos os sorrisos nos rostos de seus servos. -- Contudo, há uma coisa fora do lugar, e esta coisa pode fazer um burraco enorme em nossos planos. - Os sorrisos haviam se fechado. -- Estou falando de Maitê Anweris. - Todos ali observaram-se confusos. 

Haviam dois meses desde que eles haviam voltado a hogwarts. Maitê estava estranha e realmente parecia ter mudado. Com seu foco nos estudos, suas notas subiam cada vez mais, podendo competir com Tom, e há cada dia que se passava ela ficava cada vez mais bela. 

Tom analisava cada passo seu. Como suas mentiras pareciam fluir com mais frequência e facilidade, como suas roupas transpareciam seu humor arrogante e fofo ao mesmo tempo e até como seu quarto estava mais arrumado e limpo. Riddle não conhecia mais aquela Maitê. Mas ele sabia a peça principal do quebra-cabeças, e sabia que ela também ja tinha conhecimento sobre isso. 

O lorde se questiona como serão seus passos a partir de agora. Só de pensar em passar um dia sem Maitê ele sente a raiva e fúria acolherem seu corpo. Seu namoro está fraco e frágil, um passo em falso e ele vai se quebrar ao meio e provavelmente nunca mais concertar. 

-- Eu preciso que um de vocês prepare um lindo, caro e unico presente para ela. Sua lady não está muito bem desde que voltou a vida. Isto é visível para todos vocês, não é? - Todos assentiram. -- Também lhes entrego a missão de conseguir três dias de férias. - Alguns deles se entreolharam com sorrisos perversos no rosto. 

Riddle tinha duas opções. A primeira seria reconquista-la, e a segunda apagar sua memória de todas as coisas ruins que ele já fez a ela, e Tom realmente não quer aplicar a segunda opção, até porque precisaria de muita cautela para nao revelar alguma coisa. 

-- Maitê, não consigo entender seus sentimentos... - Murmura Manfeys, saltitando entre as árvores da floresta proibida. 

-- Se você não consegue, imagina eu... - Suspirou continuando a escrever em seu diário. -- Manfeys... - Suspirou voltando-se para o gato saltitante. -- Você acha que eu consegui quebrar? - Ele finalmente parou sobre o galho de uma das árvores, voltando seus olhos para ela. 

-- Sim. Você deve procurar o pacto de sangue que fizeram e verificar. Se não houver mais sangue, não há mais pacto. - Retoma seus saltos sutis e leves. -- Este amor que sente por ele pode ser somente temporário. Você é jovem e deve se apaixonar, mas a possibilidade de permanecer com seu primeiro amor nao é tão alta. - Murmurou mordendo algum tipo de frutinha presa a um dos galhos.

-- Mas eu o amo tanto. - Ouve-se trovões, o que obrigou ambos a voltarem seus olhos para cima, então eles se encontraram. 

-- Você tem duas opções. Fique e aproveite sua companhia e a minha, é claro. Ou volte ao castelo e encontre Tom. - Maitê desviou o contato visual. -- Abandona-lo parece tão difícil assim? - Indagou obtendo os olhos dela para si. 

-- Sim... Manfeys, você sabe o que eu sinto por ele... Eu o amo tanto... Quando estou com ele consigo sentir que os problemas sumiram... Só que... - Desviou o olhar novamente. 

-- Não é mais a mesma coisa? - Balançou a cabeça positivamente. -- Você pode nao perceber, mas existe outro sentimento em seu coração. Ódio. - Ela encontrou os olhos dele com esperança. -- Sente-se traída e humilhada? Isto é porque sua visão parece mais clara agora. - A chuva começou a cair, então Maitê formou algum tipo de guarda chuva com magia. 

-- Isto quer dizer que eu finalmente estou conseguindo progredir? - Indagou fechando seu livro de poções e guardando o resto de seu material. 

-- Maitê... - Outra voz ecoa em seus ouvidos. -- O que está fazendo aqui de novo? Esta chovendo. - Tom apareceu em meio a quase escuridão de fim de tarde. 

-- Tom. - Ela se colocou de pé segurando seu material. -- Aqui é mais silencioso do que a biblioteca. - Sorriu ficando rente a ele. 

-- Esta mentindo... - Segurou o rosto dela com fascínio, acariciando-o. -- Manfeys nao pode aparecer para mim, não é? - Questionou observando-a desviar o contato visual. 

-- Manfeys nao existe mais... Ele... Ele me deixou. - Havia melancolia em seus olhos. 

-- Isto poderia convencer outra pessoa, mas a mim não. Minha garota... - Ele tem o olhar dela sobre si novamente. 

Com toda a certeza a frase que mais chamava a atenção de Maitê seria: " minha garota " . Tom sabia disso. Ele percebia como suas pupilas dilatavam ao escuta-lo mencionar a frase, e ele usaria isto ao seu favor.

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O que acharam??? 

Eu consegui relacionar a relação da Maitê com Manfeys com a de coraline e o gato Preto KKKKKK a sugestão de música realmente correspondeu a isso.