Mundo da Loucura

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CAPÍTUDO DE AUTO-AJUDA!! Sei que muitos de voces, leitores desta tragica historia, precisam.

-- Medaline, voce nao precisa fazer isto... - Murmurou Maite, observando-a sentar-se sobre a grama ao seu lado. -- Voce sabe que nao gosto quando me interrompem quando estou estudando... - Disse desviando os olhos dela para seu livro. 

-- Esta certa. Mas ultimamente voce nao vem gostando que interrompam sua solidão, nao seu estudo, minha querida amiga. O que esta acontecendo? - Colocou a palma de sua mão sobre as costas dela, acariciando-a. -- Voce e Tom brigaram novamente? - Indagou observando-a negar com a cabeça.

-- Por que todos presumem isso de mim? - Seus olhos irritados se voltaram para a loura. -- Eu não estou triste ou deprimida, estou somente focando em meus estudos porque logo deixaremos hogwarts e precisaremos trabalhar. - Encontrou forças para se levantar. 

-- Há, por favor Maite, nossas familias fazem parte das dez familias mais ricas de toda a Inglaterra. Além disso, ao considerar o estado economico da Inglaterra agora, realmente estamos mais do que otimas. - Justificou tambem se colocando de pé. -- Voce quer tomar café em Hogsmeade? - Observou-a suspirar. -- Voce quer saber? Sofra, chore e se afogue em sua tão almejada solidão. Eu estou realmente muito cansada de tentar. - Deu meia volta e caminhou em direção ao castelo novamente.

Era notável o que Riddle fazia com Maite, até pelos proprios professores. Contudo, eles se recusavam a acreditar que seu aluno preferido poderia fazer isso a sua namorada. Após um certo tempo, todos souberam da morte de Anweris e como ela voltou a vida. Por semanas ela foi tratada como esquisita, mas Maite nunca lingou, na verdade ela nao se importava, não se importava com mais nada, nem consigo mesma, exceto uma pessoa, claro, Riddle. 

Mas com o tempo, ela parece desistir de tudo. Seus olhos transparecem melancolia, sua aparencia permanece bela, mas um pouco negligente, e até mesmo o modo que ela coloca as palavras demonstra o quanto esta infeliz por viver. 

Dias se passando, e o que ela mais gostava de fazer era conversar com Manfeys. Ele deveria ajuda-la, nao prejudica-la. Até mesmo o gato misterioso sabia. Mesmo com as cartas de Grindelwald, todo o treinamento, nao era o suficiente para ajuda-la. 

-- Manfeys, eu não quero ir... - Murmurou observando seu reflexo exausto no espelho de sua penteadeira. -- Eu não posso voltar agora... Não agora, não deste jeito. - O gato permanecia sobre a mesa, tambem nao reconhecendo mais o reflexo de Maite. Ela se afogou. -- Eu estive pensando... Por que não trocamos de lugar? - Ela observou a expressão do felino mudar para surpresa. -- Eu só quero uma pausa, ferias de tudo isso que chamam de vida. Por favor, eu sinceramente nao aguento mais. - Abaixou sua cabeça observando suas pernas magras agora descobertas.

-- Seu estado mental não me agrada... Voce não pode fugir, precisa permanecer e lutar... Lutar contra sí mesma. Lutar contra cada pensamento ruim e evitar se esconder. Voce nunca sera feliz neste lado sombrio... - Murmurou o gato , voltando-se para ela. 

-- Quantos mais eu penso, meu desejo de viver diminui... Quanto mais eu vivo, mais minha vontade de morrer aumenta. Eu sei que estou errada, afinal os seres humanos tem extinto de sobrevivencia, fariam qualquer coisa para sobreviver... - Lagrimas brotaram em seus olhos cansados. 

-- Quanto mais fundo o burraco, mais tempo exigirá o tempo de cicatrização. Eu a conheço como ninguem, sou sua outra metade, sua cara metade... Seu complemento. Sei o que vem sentindo... Mas voce precisa ser forte e não permitir sua corrosão. Lembre-se, apesar de existir pessoas neste mundo, voce esta sozinha, por isso precisa aprender como se curar de forma solitaria. Neste mundo somos todos orgulhosos, individualistas e egoistas. - O felino brincou com a escova de cabelo, saltando sobre a carta de sua mãe. -- Se voce nao quer visitar sua mãe, vá. Diga sim e não a sí mesma, pois voce é o seu pior inimigo. - Um sorriso brotou em meio as lagrimas dela. 

-- Por que voce precisa ser tão sensato? - Limpou suas lagrimas. -- Voce vem comigo, não é? - Questionou limpando seu rosto com uma toalha.

-- Eu vou me aposentar por algumas semanas... Trate isto como férias de seu psicologo... Tambem tire ferias desta solidão e melancolia... Há, e não conte a ninguem sobre isso... O que ninguem sabe, ninguem destroi. - Um sorriso radiante se formou no rosto do gato enquanto ele desaparecia. 

Enquanto Maite escondia suas orelhas de cansaço com maquiagem, ela se questionava se aguentaria ao menos um dia sem Manfeys. Ao borrifar perfume sobre seu uniforme, ela observava seu guarda-roupas e o estado bagunçado de seu quarto. Como ela arrumaria as malas daquela forma? 

Então, Anweris decidiu não sair do quarto naquela manha. E ao inves de assistir aula, ela resolveu limpa-lo da forma correta, com bastante desinfetante e poções que limpam, alem da ajuda da magia, obviamente. Na verdade, Maite nao precisava fazer aquilo, afinal ela é uma bruxa. Contudo, ela precisa passar um tempo sozinha e refletir positivamente. Ha algo melhor do que se desfocar de seus problemas limpando seu quarto? 

Nenhum aluno havia encontrado com Anweris, nem mesmo Tom, o que o preocupou. Ele nao falava com ela haviam cinco dias. Apesar de gostar dela, ele parece desgostar da postura ignorante que ela vem mantendo com ele, por isso resolveu se afastar em forma de punição. 

-- Voce não deixou seu quarto hoje, não foi? - Questionou observando-a de toalha, apos um delicioso banho. -- Finalmente voce resolveu limpar este quarto. Como se sente, meu amor? - Questionou abraçando-a.

-- Eu estou bem, Tom. - Voltou seus olhos para sua mala aberta sobre uma cadeira presente em seu quarto, logo desviando para Riddle novamente. -- Senti sua falta... - Devolveu o abraço com segundas intenções. 

-- Eu tambem, my lady... - Beijou a testa dela. -- Contudo... Voce parece estranha... Há algo que eu deva saber? - Questionou afastando-a. 

-- Não... Por que? - Mentiu sem fazer questão de contar a verdade a ele. -- Eu preparei algo para voce la dentro... - Voltou seus olhos para o banheiro. -- È um presente... Fique lá até que eu diga que voce deve sair, tudo bem? - Indagou observando-o sorrir e selar seus labios, logo após caminhar de forma calma até o banheiro, fechando a porta. 

Ela correu ate suas malas e as fechou com pressa, escondendo-as sob um feitiço que as tornará invisivel. Então observou a tinta nova que acabará de comprar sobre sua penteadeira. Com alguns minutos ela deu permissão a ele para que seu namorado pudesse deixar o banheiro. 

-- Tome... - Sorriu alegremente. -- Eu soube por algum passarinho que voce estava precisando de tinta, então comprei uma para voce... - Entregou a embalagem ainda lacrada a ele. 

-- Maite... Eu vou compensa-la com outros presentes, esta bem? - Abraçou-a com carinho, depositando outro beijo sobre a testa dela. -- Adoro quando voce esta feliz... Poderia ser assim todos os dias, não? - O sorriso havia deixado os labios dela. -- O que voce acha? Não é bom ser feliz? - Ambos gargalharam mantendo contato visual.

Tom sabia que ela mantia uma bela atuação. Ele vem investigando sua namorada há dias, sabe tudo o que se passa com ela. Ou pelo menos acha que sabe.

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o que acharam??? 

Tenho mais capitulos surpreendentes!!!!

O que é o Amor? - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora