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Jogo minha bolsa no sofá me jogando junto com a mesma, estava tão cansada que acho que dormir ali no sofá mesmo só despertando quando a campainha toca, levanto  xingando que atrapalhou meu sono, cambaleando eu vou ate a porta, olho pelo olho magic...

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Jogo minha bolsa no sofá me jogando junto com a mesma, estava tão cansada que acho que dormir ali no sofá mesmo só despertando quando a campainha toca, levanto  xingando que atrapalhou meu sono, cambaleando eu vou ate a porta, olho pelo olho magico vendo uma caixa de pizza, eu não posso esta com tanto sono que esteja delirando vendo comida voar né, ou posso? abro a porta e a pizza não estava voando, só estava tampando a cara do Xamã.

-- você só entra por causa da pizza-- prioridades amores, prioridades.

-- mas por que? -- se faz de egípcia.

-- não se faça de maluco não-- vamos ate a cozinha.

-- pretinha eu não sei porque você esta brava assim-- ele se senta na cadeira de frente para mim.

-- não sabe?-- ele nega com a cabeça -- pergunta pro teu pau aonde ele estava enfiado-- pela cara que ele fez a memoria já voltou.

-- Carol -- ele passa a mão no cabelo.

-- eu sei que a gente não tem nada, mas se você fazer o favor de mandar sua mulherzinha para de vim atrás de mim se vangloriar porque você comeu ela, eu  agradeço -- dou uma boa mordida no meu pedaço de pizza, engolindo junto com a massa meu ciúmes, ter ciúmes de ficante é foda viu.

-- comer? mas eu não  comi ela-- ele diz.

-- então você  nega de transou com ela?-- encaro seus olhos.

-- sim, bem eu não  fodi com ela,  mas não nego que ela me chupou-- reviro os olhos -- MAS eu não estava pensando nela quando gozei.

-- tava pensando em quem? na anta Dulce dos pobres-- faço minha melhor cara de deboche.

-- em você.

-- em mim até.... EM MIM ? -- esse cara so pode ser maluco.

-- sim-- ele suspira -- CARALHO MULHER, você fez alguma coisa para mim, fala ia, eu não paro de pensar em você, quero te sentir o tempo todo, quero beijar essa sua boca rosada e carnuda toda hora, porra você não  sai da minha mente neguinha-- fico sem reação -- você não vai dizer nada?

-- eu não sei o que dizer.

Xamã balança a cabeça desacreditando no que eu falei, eu juro que eu não sei o que dizer, o cara acabou de se declarar para mim e eu to na maior cara de pamonha aqui, eu sei que deveria falar algo, mas tentem me entender, depois da decepção com o Pedro, aquilo me deixou mal e eu não quero aquilo de novo, nem todos são iguais eu sei, mas até  quando essa fantasia de dono do morro e a professora vai durar? Xamã é bandido, tem sua cabeça a desejar pelo seus inimigos e eu vou aguentar estar nesse meio? esse rolo entre a gente foi tão rápido eu o amo ou gosto ao ponto de entrar nesse meio?

-- eu...-- não saia um som da minha garganta.

-- eu vou embora -- ele se levanta e vai saindo da cozinha.

-- Xamã-- vou até  ele.

-- olha, acho que você não ta afim da mim, como eu estou de você, então é melhor eu ir embora e deixar você  descansar-- ele suspira cansado-- ate mais pretinha.

Ele beija o topo da minha cabeça e vai embora, me deixando ali com a cabeça a mil, o que eu devo fazer, ir atrás dele? pensar mais? AI QUE CARALHO TAMBEM, é melhor eu ir dormir mesmo.

No dia seguinte quando estou subindo o morro eu vejo ele, tão lindo sem camisa, com o um sorriso iluminando o rosto que quando me ve some, isso foi de doer o coração, queria que ele viesse ate mim, me roubasse um selinho e me chamasse de pretinha, mas nada disso aconteceu, ele ficou lá com os outros e eu seguir meu caminha ate a escola. Diego me recebe na maior felicidade quando chega a escola. As horas vão passando e eu vou dando a aula meio atordoada da cabeça ainda.

-- professora a senhora pode me ajudar aqui?-- uma das minhas alunas chama minha atenção.

-- com o que?-- fico confusa.

-- com o dever -- ela diz  como fosse obivio.

-- a professora está no mundo da lua -- Lucio diz fazendo todos ali presentes gargalha.

-- acho que estou mesmo Lucio-- vou ate a aluna que estava com duvida.

Após o ocorrido a hora do intervalo chegou, as crianças foram brincar e eu fiquei na sala, hoje estou muito distraída, tantas questões passam pela minha cabeça, como posso lidar com tudo isso? eu não sei o que sinto, mas Xamã parece estar tão certo do que sente, por que comigo também ? por que para mim esta tão confuso?

Do nada começa uma gritaria fora do comum, estamos em uma escola com varias crianças que adoram gritar, mas a zoado é fora do comum, vou ate a parte externa da escola para ve o que esta acontecendo, uma bomba explode no céu, as crianças gritam mais, os professores tentam colocar todos para dentro e é ali que percebo que está  acontecendo, é uma invasão.

Corro para fora da escola vendo se tinha alguem precisando de ajuda, uma senhora estava com varias sacolas de compras no meio da rua, vou até ela a ajudando a carregar as sacolas.

-- entre -- uma das professoras ajuda ela a se acalmar -- vou ve se tem mais gente.

Vou correndo ate o inicio da rua quando vejo Xamã armado falando com um cara que nunca vi na vida.

-- OLHA SE NÃO É O MALVADÃO -- o homem gritava.

-- Orochi -- Xamã fala sem animo.

-- quanto tempo Xamã, faz quanto tempo? 3 anos ?-- o tal do Orochi  faz uma cara falsa de pensativo.

-- você nunca vai esquecer isso, não é ?

-- só quando estiver vendo sua cabeça rola por esse morro-- o homem diz com raiva.

-- então você nunca vai esquecer, cuidado para não morre do coração-- Xamã diz rindo.

-- filho da puta -- tudo acontece muito rapido.

O Orochi acerta um tiro em Xamã bem na hora de varios carros da policia param no morro, mais barulhos de tiro, os meninos começam a corre e eu só consigo pensar nele.

-- XAMÃ

Por favor não se vá antes de descobrir o que sinto por você

Dono do Morro XamãOnde histórias criam vida. Descubra agora