caixinha pt.2

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- Minho! - grito e sinto minhas bochechas ferverem

Quero enfiar minha cabeça num buraco, quero sumir, quero enfiar uma estaca no meu coração, quero comer veneno.

Bom

Eu vou explicar tá.

Mas antes, já vou dizendo, É TUDO CULPA DO FELIX.

Tudo começou numa tarde de domingo em que a gente saiu pra ir no shopping juntos, só nós dois.

A gente sempre sai juntos pra fofocar dos outros, e na naquele dia em especial ele queria ir um num Sex Shop.

E bom, o Lix é a pessoa mais sem vergonha pra TUDO, tudo mesmo, e ele queria porque queria uma saia. ( E eu vi ele de saia morram de inveja)

E enquanto ele estava experimentando eu vi umas saias e calcinhas muito lindas. E eu fiquei curioso né gente!

E Felix me pegou olhando pra elas.

- Hmmm, safadinho - ele me assusta

- Eu não...

- Compra!

- Pra que? Eu nem tenho com quem usar

- Mas um dia vai ter - ele ergue a sonbrancelha- Vai Jisung! Eu sei que você quer comprar. Eu compro pra você!

- Não precisa Lix sério

- Tem certeza? Você ficaria um gostoso de saia - olho pra ele indeciso

- Eu não sei...

- Mesmo que seja só pra você se olhar no espelho e sentir gostoso! Isso sempre aumenta minha auto estima - ele me encoraja

- Você ainda vai comprar pra mim?

- Só se for pra levar a calcinha junto - me olha malicioso e eu concordo envergonhado.

E bom... ele comprou.

E o Minho achou!

E não era pra ninguém ver isso. NUNCA. Era pra ser um segredo meu e do Lix.

- Eu não sabia que você tinha esse tipo de kink, Jisung - ele segura a calcinha nas mãos e me olha intensamente

- Nem é minha. É do Lix - falo nervoso e rápido

- Conheço o Lix o suficiente pra saber que se ele tivesse uma dessas - ele aponta - Estaria com ele nesse momento. - ele ri com um ar malicioso

- Min... eu - começo a ficar muito nervoso - Você não devia mexer nas coisas dos outros! - falo bravo

- Por que? - ele começa a se aproximar lentamente e seu sorriso de lado não facilita o meu nervosismo - Por que você tem isso Jisung? Quem você quer impressionar? - ele continua a se aproximar e eu começo a andar pra trás.

- Ninguém... eu só, eu usava sozinho... - mais uma vez ele sorri de lado

- Ah é? - ele sussurra - E você nunca mostrou pra ninguém? - sinto minhas costas baterem no fim do closet e ele começa a chegar perto demais

- Não. - olho pra baixo tímido e ele coloca a mão no meu rosto

- Não seria legal mostrar pra alguém? - sua boca está próxima de meu ouvido - Eu adoraria ser uma cobaia do seu experimento - ele assopra meu ouvido e sinto meu cabeça girar

- Min... - ele segura em minha cintura com uma mão e a outra vai pra minha nuca - Por favor... - pronuncio manhoso

- Por favor o que? - ele pergunta autoritário e esse Lee Minho me deixa excitado e assustado no mesmo nível

- Me beija agora - tento parecer tão autoritário quanto ele mas no momento em que ele me puxa pra si eu derreto em seus braços

Ele me beija com desejo e deixa suas mãos passearem por todo o meu corpo.

- Agora eu não consigo tirar a imagem de você de saia da minha cabeça - ele fala ofegante com a boca ainda na minha - Você me deixa louco - ele aperta minha cintura com as duas mãos e suspira alto

- Talvez eu deixe você ver algum dia - pronuncio também ofegante

- Talvez? - ele me pressiona contra a parede e sinto nossos membros roçarem me fazendo soltar um leve gemido - Talvez, Jisung? - sua voz está grave e rouca e ele agora coloca sua perna no meio das minhas, me pressionando

- Ahn... É.. talvez - gemo e ele sorri com a boca na minha, ele desce sua mão até meu membro

- É? - ele aperta e sinto meu corpo flinchar - Tem certeza? - ele aperta de novo

- Min... - gemo

- Você vai deixar eu ver, não é?  - de novo sinto sua mão fazendo aquela pressão e reviro os olhos

- Sim... sim Min - ele sorri convencido e volta a me beijar ferozmente

Quando sinto minhas pernas cansadas de ficar em pé, pego em sua mão e o levo pra minha cama. Ele apenas me segue, faço ele se sentar e eu sento em cima dele, com as duas pernas em volta de seu corpo.

No momento em que volto a beija-lo e sinto nossos corpos grudados, ele ergue seu quadril levemente para que nossos membros se encontrem. Solto um gemido com nossos lábios ainda juntos e sinto ele sorrir convencido.

Quando vejo que ele está fazendo o movimento mais uma vez, eu mesmo me remexo em seu colo, rebolando em cima dele, o que fez ele se afastar de mim, querendo me olhar nos olhos

- Faz de novo - sussurra e todo meu corpo ressoa

Continuo com o movimento e ele joga a cabeça pra trás, fechando os olhos e mordendo o lábio inferior.

Suspiro quando sinto seus dedos descerem pro elástico da minha calça. Ele brinca com os mesmo por alguns segundos e desce a mão pro meu zíper.

Ele toca meu membro coberto pela boxer e eu solto um suspiro que se transforma em um gemido

Antes que ele possa me ter todo em suas mãos, eu volto a rebolar em seu colo, e ele geme em meu ouvido, com sua respiração rápida e vacilante. Me fazendo delirar, reviro os olhos e coloco as mãos em sua coxa para facilitar o movimento.

Ele segura minha cintura e começa a me guiar pra frente e pra trás, aumentado a velocidade.

- Ahn... - ele beija meu pescoço e deixa um beijo molhado no mesmo - Você é tão gostoso, Jisung - surrara e a única resposta que consigo dar é um gemido abafado

Mas uma batida na porta faz eu pular de seu colo desesperado.

- Posso entrar? - a voz de minha mãe soa, eu fecho meu zíper rapidamente e me sento ao lado do Minho, ele pega um travesseiro e coloca por cima do colo, tentando disfarçar sua ereção

- Pode, mãe - falo

- Eu fiz um torta de morango - ela fala só colocando o pescoço pra dentro do quarto - Venham comer - fala animada

- Sim! Já vamos - falo meio nervoso

- O que estão fazendo - pergunta curiosa

- Estávamos... - tento prensar em alguma desculpa - Vendo TV

- Mas está desligada

- Acabei de desligar - ela sorri desconfiada

- Deve estar bem calor aí né. O rosto de vocês está vermelho - ela observa e Minho sorri nervoso

- Há... sim, bem calor

- Sei... desçam logo - ela fecha a porta e eu olho pra Minho. Nós dois caímos na gargalhada e nos jogamos na cama, acabamos com um virado pra outro, nos olhando

- Tá doendo - eu falo e ele me olha confuso

- O que, amor?

A.M.O.R.

- Sabe... - eu olho pra baixo - Meu...

- Seu pau?

- Minho! - o repreendo e ele ri - Sim.

- Quer ajuda? - ele lambe o lábio inferior e me olha sugestivo

- Não! Sai seu safado. É pra gente ir comer a torta seu curupira - eu me levanto e sinto minha ereção me incomodar e começo a andar de uma maneira estranha

- Tem certeza que não quer uma ajuda? - ele de deita na cama e apoia a cabeça na mão

- Vem comer a torta, maníaco - ele ri e se levanta

𝘀𝗮𝘆 𝘆𝗼𝘂 𝗹𝗼𝘃𝗲 𝗺𝗲 | 𝗺𝗶𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴Onde histórias criam vida. Descubra agora