Any Gabrielly é uma menina tímida e muito fechada em seu próprio mundo. Apesar disso, sua vida é parcialmente tranquila e comum.
Tudo na sua vida seria perfeito se não fosse por Josh Beauchamp, seus pais são amigos desde a adolescência enquanto eles...
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Pov Any
-Você não vai mesmo entrar na água?
-Deixa pra depois
-Tá bem, então eu já vou
-Toma cuidado, qualquer coisa, grita
Depois de muita insistência a Belinha conseguiu me convencer a traze-la ao contrário de mim ela adora água. Enquanto ela se divertia no mar eu estava com minha camisa larga e meu short jeans sentada na areia em baixo de uma sombrinha de praia lendo meu livro favorito " Eu Você Alaska".
Algumas das vezes em que eu olhava a Belinha, pude notar dois rapazes, muito lindos por sinal, que não paravam de olhar pra mim. Quando um deles se preparou pra vir até mim eu senti dois braços fortes me envolverem, um ergueu as minhas pernas e o outro segurou firme em minhas costas me dando apoio.
Eu me assustei com aquela ação e quando vi, era Josh quem estava me carregando e me olhava com seu tipico sorriso cínico.
-Tá pronta pra entrar na água? -exclamou já segindo em direção ao mar. Eu entrei em desespero e me pus a espernear.
-Não,não,não. Josh me põe no chão agora; Josh não faz isso, por favor -eu me debatia em seus braços que me prenssavam contra seu peitoral rígido.
Assim que meus pés sentiram a água fria, meu corpo inteiro se arrepiou e o desespero me consumiu. -Josh, por favor, eu não sei nadar você sabe disso, por favor me solta -pedi ainda me debatendo.
Já estávamos a uma profundidade bem considerável pra alguém que não sabe nadar e isso me deixou ainda mais desesperada.
-Quer mesmo que eu te solte? -perguntou soltando minhas pernas me fazendo tremer e enlaçar meus braços em seu pescoço instantaneamente.
A essa altura eu já estava segurando o choro. Sempre tive muito medo de água; a última vez que eu entrei no mar foi quando o Josh e eu éramos crianças. Eu não conseguia nem chegar perto da água, mas o Josh segurou minha mão e me guiou até o mar onde sentamos e sentimos as ondas passarem por entre a gente.
Nesse época eu me sentia totalmente segura perto dele, mas agora é bem diferente.
-Achei que quisesse que eu te soltasse de mim. -falou ele ainda rindo
-Josh, por favor, eu não sei nadar, me leva de volta pedi praticamente implorando pra ele me levar de volta, mas ele apenas riu.
-Você acha mesmo que eu seria tão cruel a ponto de deixar você se afogar? -exclamou dramatizando e pondo as mãos em volta da minha cintura colando ainda mais nossos corpos enquanto me encarava com seu sorriso travesso.
-Por favor me leva de volta - Ele manteve seu sorriso travesso sem nenhuma intenção de ceder ao meu pedido.
-Só que eu não tô muito a fim de voltar agora - ele deu um leve aperto na minha cintura causando um pequeno chock em meu corpo.
Ficar tão colada a ele me fazia ter sensações estranhas.
-Tá bem, então não me solta falei em um tom baixo com certa vergonha.
O sol estava forte então escondi meu rosto em seu peito e senti seu cheiro viciante misturado ao salgado do mar.
"E pensar que tudo seria diferente se eu não tivesse sido tão egoísta".
-Por que vocês estão tão agarrados desde jeito? quando olhei pro lado vi a Belinha nos olhando com a sobrancelha franzida.
Eu. tentei falar mas fui interrompida pelo Josh.
-Eu arrastei ela pra cá -falou me pegando novamente pelas pernas e indo em direção à areia. Quando chegamos lá ele me pôs no chão e ficamos nos encarando por alguns segundos.
-Eu não estou acreditando que você entrou na água -disse minha mãe se aproximando de nós com um sorriso enorme Só você mesmo pra conseguir isso josh. -Mas se você pretendia entrar, por que não pôs um biquíni querida? Sua roupa está toda molhada perguntou- sorrindo. Eu estava prestes a dizer que ele me obrigou a entrar na água, mas ele tomou a frente.
-É melhor eu ir ver se minha mãe precisa de alguma coisa, depois eu volto- ele falou com toda educação.
Mesmo agora ainda me surpreendo com suas mudanças repentinas de personalidade.
-O Josh é de fato um ótimo rapaz -comentou minha mãe
enquanto o víamos se distanciar em direção à casa.
-Sem dúvida -falei com sarcásmo, por sorte ela não notou.
-Eu achei que vocês tivessem perdido aquela amizade linda que tinham no passado, é bom ser que continuam assim, tão próximos - falou ainda sorrindo, porém minha feição se fechou ao lembrar da expressão de puro ódio que ele tinha ao me olhar depois que tudo aconteceu.
Desde aquele dia nem um de nós foi capaz de chegar perto do outro sem ter sentimentos fortes, seja de ódio ou de arrependimento. A minha decisão foi errada, mas eu era uma criança, e pra uma criança toda decisão errada parece certa.
------------(próximo capítulo)-------- Só para avisar que o próximo capítulo é bom demais 😱