▪︎Capítulo 5▪︎

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17:00 da tarde

Já estava tendo um lindo pôr do sol do lado de fora, mais Laurel só podia ver ele pela janela, ainda não acabou seu expediente, e aconteceram muitas coisas no decorrer do dia, como por exemplo, a descoberta da gravidez de Felicity, o caso que ela estava trabalhando foi designado para um outro promotor.

Sim, tiraram o caso dela e passaram para um promotor, no início ela achou que fosse pela indiferença de gênero, mas depois viu que ele era um promotor incrível e perfeito para o caso. E isso a relaxou por um lado, ela estava cansada daquele caso que não levava a saida do labirinto. Menos uma dor de cabeça.

Outra coisa que aconteceu e Laurel não para de pensar é na linda mulher do consultório. Dinah. Dinah não saia de sua mente, ela era linda, muito linda, e Laurel a queria para si, e só para si. Laurel a desejava, tanto, seus olhos não saiam da mente da promotora, seus lábios, nossa como Laurel queria tomar aqueles lindos lábios carnudos para si.

A loira precisava a ver de novo. Mais que desculpa usaria? Ela trabalha na pediatria, e a loira já não é mais uma criança a muito tempo.

Como o caso Diaz não está mais com Laurel e ela encerrou todo resto do trabalho cedo, a loira resolve ir embora. Mais não pra casa.

X

Depois de passar 6 horas seguidas, sem parar naquela sala de cirurgia, cuidar de todas as hemorragias, perfurações, Dinah finalmente sai da sala de cirurgia.

- Levem-o para o UTI, monitorem ele todo o tempo, verifiquem toda hora o estado dele e me mantenham informada. - ordenou para todos ali e todos assentiram.

Dinah se lavou e saiu de lá indo direto pegar um café fo lado de fora do hospital. Suas costas estavam doendo um pouco, seu pescoço ainda mais por ficar olhando pra baixo por tanto tempo. E ainda eram apenas 17:20. O dia mal começou. Para um cirurgião de plantão 22:00 ainda é de manhã, porque o dia ainda não vai acabar e eles vão poder ir para casa.

Dinah poderia estar cansada? Poderia e está. Mais ela está feliz, feliz porque conseguiu salvar a vida do garotinho. Todo dia sem morte é um bom dia. É o que Derek Shepard costuma dizer depois das cirurgias.

Dinah foi ao lado de fora e caminhou até a barraquinha onde vendia café, assim que chegou teve que esperar na fila, que estava um pouco comprida. Para a morena se distrair ela pegou seu celular e foi mexer em seu instagram. Para falar a verdade no de Laurel.

Tá bom, eu sei que é errado, mais que mal tem? Eu só vou olhar, não é como se eu fosse seguir ela, curtir todas suas fotos e chama-la para sair. Eu não estaria traindo a Zari.
Seu cérebro murmurou.

Dinah pesquisou o perfil da loira e achou, foi fácil, não existem muitas Laurel Lance nesse mundo, né?

A morena entrou no perfil da loira e começou a stalkea-la, Laurel tinha algumas fotos com Felicity, Oliver e algumas pessoas que não conhecia, outras com sua irmã, outras com as crianças que viu hoje mais cedo, filhos de Sara, então são seus sobrinhos, outras fotos sozinha, que consistiam em algumas delas com terninhos, o que Dinah achava atraente na loira, algumas com roupas casuais, outras com biquínis, sim, biquínis.

Dinah estava praticamente babando em cima do celular, estava secando o corpo da loira.

- Cuidado ou senão vai acabar babando em cima do seu celular. Deve ser algo bem gostoso pra estar assim, parecendo um bebê, babando. - uma voz um pouco rouca chamou sua atenção. Dinah tomou um susto desligando automaticamente seu celular, a morena levantou o olhar para a dona daquela voz, que já sabia a quem provavelmente pertencia.

A Babá dos meus filhos ☆{Avalance}☆Onde histórias criam vida. Descubra agora