POV. KRISTAL
Eu não aguentei esperar até que os exames estivessem prontos. Eu precisava de respostas.
Com isso em mente, suspiro ao lado de Aria, enquanto realmente me decido sobre pedir permissão para averiguar as câmeras locais.
— Vamos, antes que eu me arrependa. — pedi, agarrando o braço da minha amiga.
O bar estava aberto mas vazio, já que ainda estava no meio da tarde. Andei até o barman em passos vacilantes. Por pouco pensei que eu iria perder as forças nas pernas e capotar.
Ainda bem que Aria está sendo meu apoio.
— C-com licença... — murmurei e um rapaz alto, pele escura e olhos castanhos nos encarou. Ele usava um uniforme com a logo do comércio.
— Pois não, moças? O que desejam?
— Queremos falar com o gerente. — minha amiga afirmou.
— Já está olhando para ele.
— Ótimo. Por favor, nos leve até o seu chefe ou seja lá quem for mais alto no seu cargo.
— Sou eu também. O que desejam?
Aria já ia se impor e usar toda sua pose de poder para intimidar o homem. Apenas toquei em seu ombro como se falasse um "deixa comigo". Me sentei no banco alto e apoiei as mãos na bancada.
— Eu sou Kristal e essa é minha amiga, Aria. Viemos na inauguração do bar.
— É mesmo? E o que acharam?
— Seu bar é uma ideia ousada, diferente. Eu estava com problemas e consegui me aliviar da tensão. Mas não é sobre isso.
Respirei fundo, procurando a coragem necessária para falar.
— Eu gostaria de olhar as câmeras de segurança de dentro do seu estabelecimento. — sussurrei.
Ele ficou sério, pensativo. Depois, tirou seu avental e as luvas e nos encarou.
— Por favor, senhoritas. Me sigam. — ele pediu. Me levantei enquanto olha para o lado, chamando um rapaz para cuidar do bar enquanto ele está ausente.
Ele nos levou até seu escritório, bem organizado e limpinho. Apontou para as poltronas na frente de uma mesa longa.
— Podem se sentar. Querem algo pra beber?
Neguei com a cabeça. O que menos quero é beber algo de algum desconhecido.
— Pode continuar, moça. — ele pediu, se sentando em seu ligar.
— Eu vim no último domingo do mês passado. Eu estava com problemas e, vim relaxar. Tudo estava as mil maravilhas. Só que, em algum momento, acordei na cama de um cara desconhecido sem saber de nada, nem de como parei lá. — respirei fundo, me controlando.
O rapaz na minha frente me pedia para prosseguir com o olhar. Não parecia me julgar nem se sentir ofendido comuma possível ameaça.
— Eu ignorei esse detalhe. Fiz uns exames recentemente que constataram duas coisas em mim. A primeira é que eu fui drogada. E a segunda é que estou grávida. — segurei o choro, sentindo minha garganta fechar.
Ele se levantou e buscou um copo transparente. Na nossa frente, pegou água de um filtro que tinha ali e me entregou.
— Calma, Kristal... — ele murmurou. — Já abriu um boletim de ocorrência?
Neguei.
— Bem, temos que abri. Vou buscar as fitas do dia.
— Eu pensei que não fosse acreditar em nós... — murmurei, chorando.
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Grávida do Príncipe
Lãng mạnUma simples jovem enfrenta vários dilemas em sua - antes pacata - vida. Uma série de acontecimentos em sua vida a fez entender o real significado de "pernas pro ar". Perdeu a única fonte de renda da família e seu noivo a traiu com sua irmã. Por ou...