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   Depois que terminamos o jantar, saímos do restaurante e fomos caminhar pela orla do rio Han. Jisung parou em um quiosque de sorvete e comprou duas casquinhas.

   – O que achou do jantar? – perguntou Jisung, sorrindo sem mostrar os dentes, enquanto andávamos.

   – Eu simplesmente amei – disse eu, empolgado – Eu ainda estou sem acreditar que comi tanto da culinária chinesa em um só dia – lambi o sorvete.

   – Podemos voltar lá mais vezes – disse Jisung – Eu gostei muito de sair com você.

   – Eu também gostei de sair com você – disse eu, sorrindo.

   – Vamos sair mais vezes então – disse Jisung, me olhando – Eu queria muito ser esse sorvete sabia?

   Olhei para ele e comecei a rir.

   – Ótimo flerte – disse eu, lambendo o sorvete novamente.

   Nossas mãos se encostavam enquanto caminhávamos. Isso aconteceu várias vezes e esses toques faziam eu me arrepiar. Às vezes, ficar muito perto de Jisung me dá a sensação que vou perder o controle e pular em cima dele.

   – A gente precisa parar de tocar um no outro – disse eu, segurando um sorriso.

   – E se a gente não quiser? – perguntou Jisung.

   Ele me puxou e ficamos cara a cara. Ele estava perto de mais e aquela sensação de descontrole tomou conta de meu corpo. Nossos lábios estavam tão próximos, que eu conseguia sentir seu hálito. Tinha cheiro de bala de melancia. Jisung se aproximou lentamente. Eu já conseguia sentir seus lábios tocando os meus, mas fomos interrompidos pelo toque do celular de Jisung.

   – Era Jaemin – disse ele, após falar por alguns minutos com o irmão – Ele disse que ele e os outros estão em um bar karaoke no centro. Quer ir lá?

   – Quer terminar a noite com os amigos? – perguntou eu, sorrindo.

   – Você quem sabe – disse Jisung, sorrindo maliciosamente – Eu poderia passar a noite toda com você.

   Ele se aproximou novamente, mas dessa vez eu me afastei.

   – É o nosso primeiro encontro – disse eu – A gente não devia fazer isso agora.

   – Estamos em um encontro? – perguntou Jisung, me olhando – Então é um encontro!

   Jisung sorriu, envergonhado, mas parecia orgulhoso.

   – Você é um bobo – disse eu, rindo da reação dele.

   – Vamos encontrar com o pessoal – disse ele, sorrindo.

   Pegamos um táxi e fomos para esse bar. Era um lugar bem legal de ir com os amigos. A maioria das pessoas que iam ali tinham nossa idade ou eram pouco mais velhas.

   Andamos um pouco pelo bar e encontramos o pessoal. Eu estranhei um pouco, pois estavam juntos de Lucas, Hendery e mais duas meninas que eu não conhecia.

   – O que eles estão fazendo aqui – perguntou Jisung, com uma expressão seria ao ver Lucas.

   – Calma, maninho – disse Jaemin, afastando Jisung do pessoal – A gente se encontrou aqui um pouco antes de vocês chegarem. E eles vão ficar... na mesma sala que a gente.

   Jisung não disse nada, só virou as coisas e foi em direção a saída.

   Jaemin o puxou e perguntou:

   – Você vai deixar o Chenle sozinho com o Hendery? Eu conversei um pouco com ele e ele é um cara bem legal.

   Eu estava conversando com pessoal e percebi que Jisung olhava para mim e Hendery.

Todas As Cores Do Amor (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora