Annabeth

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Vo fica de olho nos comentários ein🤨

- Obrigada. -digo para Percy, desafivelando meu cinto.
- Boa noite, sabidinha.

Antes que eu me arrependa do que estou fazendo, me vejo perguntando:

- Você quer descer?
- Não vou te atrapalhar? Digo, você não está cansada?
- Não, não de verdade.

- Tudo bem. -Percy diz.

Ele dá ré no carro, o estacionando melhor, em seguida ele desliga o motor.

Saio na frente, abrindo a porta dos fundos e fechando-a quando o garoto passa.

A casa estava escura, exceto pela luz que vinha da sala. Vou até o cômodo.

Toby estava deitado do sofá. Sua estrelinha de brinquedo, metade estrela, metade destroços, apoiando sua cabeça.

- Você está com sede? -pergunto ao me sentar no sofá.- Oi, meu amor! -dou um beijo em Toby que acordara.
- Não muito.

- Senta aí. -aponta o sofá.- Podemos assistir...
- Annabeth. -Percy me corta.
- Hm, oi?

- Por que você falou que achava que eu não quisesse falar com você?
- Bom, porque talvez você estivesse me evitando desde que saímos do teatro. -me viro para ele.

Toby pula no chão, cheira os pés de Percy, e desaparece no corredor em direção à sua casinha.

- Eu não estava te evitando. -ele responde.
- Então por que você insistiu tanto para Piper se sentar do seu lado?
- Porque ela é minha melhor amiga e tinha acabado de receber o prêmio da vida dela.

- Ah, por favor. -cruzo os braços.- Até parece que ela não vai ter outros milhões de prêmios.
- Annabeth, posso...
- Vamos mudar de assunto, por favor. -peço.

- É sério...
- Eu vou pegar a pipoca. -me levanto.- Você pode ir colocando Harry Potter Três. -jogo o controle para ele e vou até a cozinha. 


Assistimos o filme inteiro em silêncio quase absoluto, apenas parei para tacar hate no Draco (e acho uma pausa digna). Já eram três horas da manhã.

- Annabeth, acho que já vou indo. -Percy diz.
- Boa noite, cabeça de alga. -esbarro nossos ombros.

- Só uma coisa. -ele pede ao parar na porta.- Eu não estava te evitando. Não exatamente.
- De novo não, Percy...

- Eu só... É que você estava tão perto de mim que eu meio que travei. -ele encara o chão. Sinto meu rosto ficar vermelho.- Eu não sabia se ia conseguir ficar perto de você por muito mais tempo.

- Parece que você conseguiu. -observo.
- É. Parece sim. -ele concorda.- Boa noite, sabidinha.

Ele começa a abrir a porta.

- Percy. -chamo, sem saber exatamente o que eu pretendia. O que eu ia dizer? Eu nem tinha o que dizer!

Ele se vira em minha direção. Não responde, não pergunta. Nada. Apenas me encara.

Nossos olhares se sustentam por alguns minutos.

Eu me aproximo. Percy se aproxima.

Colocando as mãos em seus ombros, eu o beijo.

Ele não reage de imediato, apenas estava parado, estático. Me separo dele, pronta para pedir desculpa. Então Percy segura minha nuca, retribuindo.

Era um beijo leve e delicado. Sem pressa. Como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Ele enlaça os braços em minha cintura.

Eu tinha certeza de que o Laboratório de Sismologia de Nova York, a vários quilômetros de distância, conseguiriam captar o compasso do meu coração no sismógrafo e disparariam avisos de terremoto.

- Me beije de novo. -ele pede, sua boca ainda perto da minha.- Me beije até eu ficar cansado do seu beijo.

Rindo, separo nossas bocas e pego em sua mão. Ela estava quente. Percy entrelaça nossos dedos. Puxo ele até meu quarto.

Assim como o restante da casa, era em tons de cinza e branco.

Volto a beija-lo na boca assim que fecho a porta.

Não sei exatamente como ou quando, mas percebi que o smoking de Percy estava no chão, sua gravata frouxa, e alguns botões de sua camisa desabotoados.

- Posso? -Percy pergunta e eu permito.

Ele desce sua mão até minha perna, a colocando na parte livre de tecido. Fiquei feliz com isso.

Ser tocada e ser tocada quando você quer ser tocada, é diferente. É mais prazeroso.

É um gesto simples, até porque, ele só estava encostando em minha pele. Mas, naquele momento, tínhamos algo íntimo. E ninguém poderia tirar isso.

Com minha permissão, Percy erguera meu vestido acima das minhas coxas.

- Você precisa... -murmuro.- Descer o zíper.
- Por enquanto, é uma perda de tempo.

Senti seus lábios em meu pescoço, em minhas coxas, e novamente em minha boca. Uma de suas mãos estavam e minhas costas.

Me desvencilhei do vestido e ajudei Percy a retirar sua camisa e desabotoar sua calça, jogando-as de lado.

Me agarro a ele, as minhas unhas afundando em sua pele, pensamentos girando em minha cabeça. Penso como gosto de Percy, mais do que qualquer outra pessoa. E que, de todas as coisas idiotas que o destino já fez comigo, nosso trombo foi a melhor delas.

Percy me observa. Seus olhos percorrem meus corpo, agora, já livre de qualquer tecido. Ele observa meu rosto e meus olhos, antes de pedir uma permissão silenciosa, que eu concedo.

O lençol da cama era branquíssimo e macio.

Boring Love (Percabeth)Onde histórias criam vida. Descubra agora