Epílogo

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     Segurando seus dois filhos mais novos, Lily e James Peverell, a primeira tendo 5 anos e o segundo 3, Harry observou carinhosamente sua esposa chorosa abraçar o primogênito deles.
     -- Meu amor, Tom não vai para Hogwarts se você o matar sufocado. -- Harry observou, fazendo Mérope e os filhos deles rirem.
     -- Você vai escrever, não vai? -- Mérope questionou, finalmente soltando Tom e fazendo carinho no seu rosto.
     -- Todo mês. -- Tom prometeu.
     -- Toda semana. -- Mérope corrigiu. -- Pensando bem... Todo dia.
     -- Mãe. -- Tom protestou e Mérope riu novamente, enxugando às lágrimas.
     Quando a mulher se afastou, Harry colocou os dois menores no chão e eles correram para abraçar as pernas do irmão mais velho, Lily pedido que ele contasse tudo sobre a escola quando viesse comemorar o Natal com eles. Quando chegou a vez de Harry, ele abraçou Tom muito apertado, não conseguindo evitar pensar no quão surreal tal ato era. Aqui estava ele, o outrora conhecido como O-Menino-Que-Sobreviveu abraçando Tom que o via como uma pai, depois de envenenar Dumbledore e livrar o mundo bruxo de um lorde das trevas com meras palavras ditas a personificação da Morte.
     Sorrindo, plenamente feliz e muito aliviado, ele se afastou e cumpriu seu papel de pai dando os devidos conselhos a Tom sobre a escola. Ninguém no mundo bruxo estava ciente que, com um ato de bondade (e uma pequena ajuda divina) um viajante do tempo matou Gellert Grindelwald e impediu a ascensão de outro Lorde das Trevas.
     Com James no braço direito enquanto o esquerdo abraçava a esposa pela cintura, Mérope por sua vez segurando Lily, ambos observaram a locomotiva levar seu filho para iniciar seus estudos na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

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