Seu irmão nunca diz, mas ele te ama (One-shots)

Aqueles que mais amamos

Autor: Miles_2_Go

Resumo: Mas agora suas mãos estavam tremendo demais. Ele estava tendo muita dificuldade para parar o sangramento por conta própria. Ele não podia se costurar assim.

Suas mãos nunca tremiam. Ele não teria sobrevivido por tanto tempo com as mãos instáveis. Firme com um rifle, firme com uma pistola, firme com uma garra, firme com pontos.

Mas ele não estava firme agora.

E caramba, ele precisava de ajuda.
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Jason Todd pensa que está sozinho, mas descobre o quanto está errado.

Dick:25  Jason:21  Tim:16  Damian:12

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Jason cuidava de si mesmo desde os seis anos. Essa foi a primeira vez que ele se lembrava de seu pai indo para a cadeia.

Por mais que ele odiasse Willis, sua mãe ficava sóbria quando ele estava por perto. Bem. Não sóbria, exatamente, mas não cochilando no chão da sala. Jason não tinha entendido o que estava errado quando isso aconteceu, mas ele aprendeu bem rápido.

Então, sim, Jason odiava Willis. Willis gritou. Willis usou os punhos para pontuar suas frases. Willis não fez nada para cuidar de Jason. Não o alimentou. Não o levou para a escola. Não o levou ao médico quando estava doente. Mas Willis manteve sua mãe funcionando.

Mas ele ainda era um pedaço de merda abusivo e negligente, e nada disso compensava isso.

E aquelas coisas que Willis não fez? Sua mãe tentou fazer essas coisas quando podia. E ele a amava, ele a amava mais do que ninguém, mas ela não era boa nisso. Jason na maioria das vezes apenas a conduzia enquanto ele mesmo descobria. Mas ela tentou. E então toda vez que Willis foi para a cadeia, ela poderia muito bem ter ido com ele. Seu corpo estava lá, mas ela se foi.

E então seu corpo estava lá e ela se foi. Partiu para sempre. E Willis estava na cadeia. Novamente.

Jason tinha dez anos quando encontrou o corpo dela. Ele tinha dez anos quando deixou o corpo dela para trás.

Quatro anos cuidando de si mesmo. Mais dois anos se defendendo. Depois, três anos felizes tendo um teto sólido sobre sua cabeça, mais comida do que ele podia comer, alguém para estar lá. Alguém para cuidar dele.

E então ele voltou a cuidar de si mesmo novamente. Mais seis anos.

Doze dos seus vinte e um anos sozinho.

Então, por que diabos ele não podia cuidar disso sozinho?

Ele nunca teve um sistema de apoio antes. Pós-Poço e pré-sanidade ele saltou de país em país, treinando por conta própria. Ele tinha sido gravemente ferido mais vezes do que podia contar. Ele sempre foi capaz de se consertar antes.

Mas agora suas mãos estavam tremendo demais. Ele estava tendo muita dificuldade para parar o sangramento por conta própria. Ele não podia se costurar assim.

Suas mãos nunca tremiam. Ele não teria sobrevivido por tanto tempo com as mãos instáveis. Firme com um rifle, firme com uma pistola, firme com uma garra, firme com pontos.

Mas ele não estava firme agora.

E caramba, ele precisava de ajuda.

Ele não tinha aprendido a pedir ajuda até que Kory e Roy lhe mostrassem como. Mesmo assim, ele raramente tinha. Ele queria ligar para eles. Qualquer um deles, ambos. Mas eles não chegariam a tempo.