Capítulo 10

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Karoline💮
Acordei com o sol entrando pela janela do quarto. Nem lembrei de fechar as cortinas ontem, cheguei do restaurante, tomei um banho rápido,  troquei de roupa e capotei na cama.
Me levantei e vi que era quase sete da manhã. Precisava ir na empresa, então, me levantei para me arrumar.
Fiz minhas higienes no banheiro e entrei no closet.
Pensei em um look bem discreto e opitei por uma calça jeans preta, e uma blusa meio folgada branca. Calcei minha sandália de salto branca e arrumei meu cabelo deixando ele solto. Peguei minha bolsa da cor branca também, e coloquei meus pertences.
Desci assim que terminei e me deparei com os meus padrinhos na cozinha.
Thatiane: bom dia, querida. — sorri e dei um beijo na bochecha dela.
Karoline: bom dia, padrinho. — ele sorriu.
Fábio: já está arrumada? Por que? — peguei uma xícara.
Karoline: tô indo na empresa. — falei um pouco nervosa enchendo a xícara com café.
Thatiane: não vai tomar café? — neguei.
Karoline: não tô com fome, Madrinha. — contei. — qualquer coisa eu como em algum lugar. Tchau, beijos pra vocês.
Fábio: espera! — me virei pra ele. — vai no meu carro.
Karoline: o senhor tem que ir pro hospital.
Thatiane: então, vai no meu.
Fábio: Uber é caro demais. — eu rir.
Minha Madrinha me deu a chave do carro dela.
Karoline: tchau, tchau. Beijos.
Thatiane/Fábio: Beijos. — sai.
Peguei o carro da minha madrinha e sai rumo a empresa.
Tenho carteira desde os meus 18 anos. Meu pai que me ensinou a dirigir, e quando fiquei de maior, tirei a carteira.
Dei alguns perdidos, por ter alguns anos que andei pelo Rio, mas, consegui chegar no prédio da empresa.
Vou falar pra vocês, meu avô não gostava de coisa simples, não, tá? Você já percebe isso só pela empresa dele.
A BIXA É GRANDE.
[...] Foi tudo bem tranquilo. Conversei com o responsável da empresa enquanto meu avô estava fora, e ele me explicou tudo que eu posso fazer por aqui. Agora eu tenho uma noção do que eu irei comandar daqui pra frente.
Sinto que irei cumprir a promessa que fiz ao meu vô, e isso me deixa feliz.
Recebi uma mensagem em meu celular, era a Dhiovanna me chamando pra dar um passeio com ela. Topei na hora, já que eu iria ficar de bobeira em quando eu saísse da empresa.
Dhiovanna: o que você prefere? BK ou MC? — fez a pergunta assim que entramos no shopping onde combinamos de comer alguma juntas.
Karoline: eu adoro MC. — ela concordou e fomos para o MC.
Sentamos na mesa e pedimos os nossos lanches.
Karoline: e ai, Dhio? Me diz mais de você. Achei você bem legal ontem. — ela sorriu.
Dhiovanna: o que quer saber? — dei de ombros e acabamos rindo.
Karoline: sempre morou aqui? — ela negou.
Dhiovanna: morava em Santos com os meus pais, depois fui pra Milão por causa do meu irmão. Passamos uma temporada lá, e ele foi contratado para jogar no Flamengo. Aí, viemos pro Rio a alguns meses por causa dele. — contava e eu prestava atenção.
Karoline: seu irmão é jogador? — ela assentiu e o nosso lanche chegou.
Dhiovanna: sonho dele, que se tornou realidade aos 16 anos. — disse feliz.
Karoline: caraca! Não sabia. — bebi meu suco. — eu não sou tão ligada em esporte. — comentei.
Dhiovanna: como era morar na Alemanha? Ainda tenho a vontade de conhecer lá. — eu rir.
Karoline: era bem legal. Morava com o meu avô, desde 17 anos. Lá tem vários lugares que eu amava ir com ele.
Dhiovanna: deve ter sido difícil se despedir dele, né? — concordei.

Two hearts. | Gabigol.Onde histórias criam vida. Descubra agora