Capítulo 13

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Karoline💮
Acordei um pouco mais tarde que ontem, por não ir a empresa hoje. Leonardo, o homem responsável pela empresa na minha ausência, disse que me informaria se precisasse de mim lá.
Fiz minhas higienes e troquei de roupa, e coloquei um moletom por estar fazendo frio. Tive uma pequena reunião com a minha assessoria para falarmos sobre meus trabalhos para internet essa semana.
Finalizei tudo perto das 10:00 da manhã.
Thatiane: Karoline, estou indo pro meu ateliê. Quer ir também ou vai pra empresa? — pensei um pouco.
Karoline: claro, Madrinha. — ela sorriu.
Desci com minha Madrinha e fomos para o seu carro.
Thatiane: a Lindalva quer que eu faça o vestido dela. Acho que é para o aniversário dela. — me contou.
Karoline: sério? Que legal. — falei contente.
Thatiane: já tô imaginando alguns detalhes aqui. — sorrir.
Minha madrinha adora moda, e sempre cria vários looks e desenhos de vestidos. Ela tem muita criatividade para isso.
Chegamos em seu ateliê e ela cumprimentou a mulher que trabalha com ela.
A acompanhei até a sua sala e pudi observar alguns desenhos de vestidos em cima da mesa dela.
Thatiane: esses daqui são da minha nova coleção. — falou sorrindo.
Karoline: quando pensa em lançar? — olhei pra ela.
Thatiane: nem sei. Acho que irei deixar isso mais pra frente. — disse pegando uma fita métrica.
Renata: Senhora Thatiane, a Senhora Lindalva chegou. — avisou abrindo a porta depois da minha Madrinha deixá-la entrar.
Thatiane: Mande eles virem para minha sala. — a mesma concordou e saiu.
Thatiane: Karol, você pode me fazer um favor? — olhei pra ela e assenti. — tá vendo aqueles panos? — assenti. — pega o vermelho e o azul pra mim? Vou terminar de enrolar essas linhas.
Karoline: pego sim. — fui em direção a parede panos que avia ali. Peguei um pedaço do vermelho e um do azul e os levei até a sua mesa.
Thatiane: obrigada. — sorri e me sentei na cadeira lá perto.
Ouvimos a porta se abrir e a Lindalva entrou, e logou atrás, o Gabriel.
Lindalva: oi, Thatiane. — elas se cumprimentaram. — oi, Karoline.
Karoline: oi, Lindalva. — dei um sorriso.
Thatiane: oi, Gabriel.
Gabriel: oi, senhora Thatiane. — ele se sentou numa cadeira, a minha frente, do outro lado.
Thatiane: vamos tirar suas medidas e depois escolher o tecido e o modelo? — a Lindalva concordou. — a gente já volta. — avisou e saiu com a Lindalva, me deixando sozinha com o Gabriel, que tava me olhando.
Karoline: perdeu alguma coisa? — ele apenas riu de braços cruzados. — não vi graça. — cruzei meus braços e minhas pernas encarando ele.
Gabriel: você sabia que eu briguei com minha namorada por sua causa? — arquiei minhas sobrancelhas.
Karoline: eu nem te conheço. — falei confusa.
Gabriel: é, eu também não. — deu uma risada. — prazer, sou Gabriel Barbosa. — fez graça, eu revirei os olhos.
Karoline: isso eu sei. — ele deu de ombros.
Gabriel: tem quantos anos? — me olhou.
Karoline: pra que quer saber? — ele se assustou com a minha ignorância.
Gabriel: pô! Cê é amiga da minha irmã, estamos nessa sala sem fazer nada. Bora bater um papo pra passar o tempo, né? — disse meio óbvio. — deixa eu chutar, cê deve ter uns dezessete, por aí. — eu gargalhei.
Karoline: mais. — ele pensou.
Gabriel: tá, uns vinte. — neguei.
Karoline: um pouquinho mais. — ele bufou.
Gabriel: vinte e dois, como eu. — eu rir.
Karoline: acertou! Tenho vinte e dois anos de pura beleza. — falei convencida.
Gabriel: cê é convencida, né? — gargalhei. — mas, tenho que concordar. Você é bonita mesmo.
Karoline: sua namorada sabe que você está dando em cima de outra? — ele riu sarcástico.
Gabriel: a gente tá brigado mesmo, foda-se. — deu de ombros. — cê namora? — olhei em seu rosto.
Karoline: não. Solteira com S maiúsculo. — rimos.
Gabriel: ser solteiro é bom, né? Inclusive, saudades. — eu gargalhei.
Karoline: você é muito besta, sabia? — ele riu.
Gabriel: gosta de rap, Karoline?
Karoline: as vezes. Sou mais internacional mesmo, ou, um funk. — pisquei.
Gabriel: imaginei. — fiquei confusa. — gosta de fubebol?
Karoline: vou te confessar que não. Não é que eu não goste, é que eu não sei muito bem disso, sabe? Mas, meu avô e meu pai adoravam. — contei.
Gabriel: adoravam? — assenti.
Karoline: eles morreram. — falei mais desanimada.
Gabriel: ah, sinto muito. — neguei.
Karoline: e sua irmã? — mudei de assunto.
Gabriel: ah, ela deve tá lá em casa, ou, na rua. Ou então, na casa do namorado. — revirou os olhos no final.
Karoline: cê deve ser um irmão ciumento, né? — ele riu.
Gabriel: um pouco. — concordei. — caraca! Que demora pra tirar umas medidas, meu Deus! — reclamou, eu dei risada.
Karoline: você é muito impaciente. — falei me levantando é indo a estante de livros que avia atrás da mesa da minha Madrinha. — gosta de ler? — ele me olhou.
Gabriel: não. Não gosto de livros. — gargalhei.
Escolhi um livro na estante e li a sinopse dele pra ver se eu me interessava.

Two hearts. | Gabigol.Onde histórias criam vida. Descubra agora