III

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O dia amanhece e não preguei os olhos durante a madrugada inteira, pensei em diversos motivos para a morte de Sasori, com meu caderninho em mãos e muito sono comecei a escrever mais.

"E se ele descobriu sobre Konan e Tobi?
Ambos poderiam ter matá-lo!
De quem é o brinco?
Suspeitos: Konan e Tobi"

Mais perguntas sem respostas, uma coisa que posso fazer é questionar Pain sobre a noite do assassinato, se Konan realmente estivesse com ele durante a madrugada como ela mesmo me disse, seria impossível ter matado Sasori. Guardei o caderno embaixo da cama e vou até o banheiro, lavo meu rosto, escovo meus dentes e me troco, começo a pensar na possibilidade de ter sido traída, mas quem? Konan? Não é possível. Ouço alguém bater na porta.

– Pode entrar. – Grito do banheiro.

– Ei, você tem uma missão comigo hoje, não se atrase. – A voz é de Hidan.

Era tudo o que eu não precisava hoje, além de não ter dormido, agora tenho uma missão e estou exausta.

– Está bem, até daqui a pouco. – O respondo.

Decido tomar um banho já que irei sair, não demoro muito ainda tenho que tomar café, saindo do banheiro olho no espelho e fico me encarando por alguns segundos.

"Você confia em alguém daqui?"

Me pergunto, eu realmente deveria? Por que? O único que me abraçou foi Sasori e agora ele está morto. Será que quem fez isso irá atacar de novo? Sinto uma falta de ar e uma sensação ruim toma meu corpo, não posso deixar que isso me abale, desço e vou para cozinha, Konan sentada de frente para Tobi, Pain ao lado dela, Deidara, Itachi, Zetsu e Kakuzu estão comendo. Olho para Konan que tenta disfarçar seu olhar para Tobi, aquilo realmente está tão óbvio.

– Não vai comer? – Konan me pergunta e meus pensamentos somem.

– Ah não, vou ficar só no café mesmo. – Pego uma xícara no armário.

– Hidan sairá em missão com você hoje, ele sabe tudo que terão que fazer. – Pain fala, observo que sua mão está na coxa de Konan, patético.

– Entendo, onde iremos? – Questiono.

– Vila da folha. – Assim que ele responde Itachi o encara, Tobi se vira para ele também.

– Ok. – Dou de ombros.

Encho toda a xícara com o café, e a cada gole eu observo todos a mesa, eles conversam e rirem como se não tivesse havido um assassinato à dias atrás. Engraçado ver como todos agem diante da morte de alguém que eles diziam amar, são todos mentirosos.

– Ei, você está bem? – Deidara que se levantou sem que eu percebesse.

– Ah sim, estou, estava só pensando na missão.

– Se não quiser ir estou livre hoje, posso ir no seu lugar. – Ele me encara.

– Não preciso que ninguém tenha dó de mim. – Engulo o último gole de café.

– Não foi... Ah esquece, hum. – Ele retruca.

Hidan aparece e eu já entendo que ele está pronto para ir, então deixo minha xícara na pia e sem atrapalhar o assunto de todos saio junto a Hidan.

Um Assassino na Akatsuki +18Onde histórias criam vida. Descubra agora