I Don't Wanna Live Forever - ᴅʀᴀʀʀʏ

16. I wanna touch you

Draco seguiu seu resto de dia na casa dos seus pais, uma grande mansão, mas ainda menor do que o castelo onde morava até o dia da sua transformação.

Mesmo presente observando pessoas passarem de um lado para o outro, arrumando o salão onde aconteceria a festa de mais tarde, seus pensamentos não saíam do que havia acontecido no quarto de Harry Potter.

Suas reflexões rondavam entre o beijo e a dúvida se Harry iria controlar-se e continuar dentro de casa, em seu vilarejo, longe de qualquer encrenca. Draco realmente queria que ele fosse sensato para que nada de ruim viesse a acontecer.

Seus sentimentos por Harry estavam claros. Essa era a vantagem de ter todos as suas emoções aumentadas desde que se tornou um imortal. Não existia espaço para dúvida.

— Espero que esteja pensando em como irá pedir a mão de Astória Greengrass em casamento. – Lucius Malfoy falou parando ao lado de Draco e também olhando para os empregados que trabalhavam.

— Sinto muito decepcioná-lo, mas não era sobre isto que estava meus pensamentos. – Draco falou calmamente mesmo que sua vontade fosse cuspir aquilo tudo de uma forma grosseira.

— Hum. – Lucius soltou. — Então eu posso saber sobre o que era? O que poderia ser mais importante do que a senhorita Greengrass?

— A Greengrass é importante assim ou tudo se trata da política que envolve a família dela? – Draco falou estreitando os olhos e levando-os até seu pai que sorriu levemente.

— Ora Draco, não se faça de difícil porque sei muito bem que pra você não seria nenhum sacrifício. – Lucius falou cinicamente e assim que acabou olhou para Draco.

— O senhor com certeza iria ganhar algo com isso, pai. – Draco falou cruzando os braços em frente ao peito. — Eu só não compreendo o que seria. Você já possui um forte poder político, se tornou alguém respeitado e de opinião forte em meio ao conselho dos imortais. O que mais poderia querer conquistar?

— As coisas estão mudando Draco. – Lucius começou. — Nós precisamos rever alguns acordos ridículos e para ficarmos bem no meio de tudo precisamos estar completamente no topo.

— O que isso tudo significa? – Draco questionou com os olhos firmes em seu pai, mas suas sobrancelhas ainda se serram.

Mas uma vez Lucius sorriu. Aquilo claramente era um sinal de atenção para péssimas notícias.

— Preocupe-se em arrumar este noivado de uma vez por todas, só isso. – ele concluiu e voltou a caminhar atravessando o salão.

Draco sabia que aquele era o assunto que talvez pudesse levar ao ataque na vila. Mas em sua cabeça algumas coisas ainda não faziam sentido, como o porque dos lobos mesmo que só alguns pudessem ter seguido algo que não era positivo para sua espécie.

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Quando Harry viu Lílian, Sirius e Hope totalmente distraído com outras pessoas da vila, entrou em sua casa e foi direto até seu quarto para vestir-se do seu único terno social.

Para a sorte de Harry havia comprado um belo e caro terno preto na cidade grande que ficava a alguns quilômetros, para estar a altura de ser o padrinho do casamento de Hermione e Fred.

Ele se lembra claramente do pequeno surto de Rony com o preço daquela roupa, mas Harry não se importou. Apenas comprou e deixou bem guardado para uma possível ocasião.

Agora a hora de usar novamente havia chegado.

Chegando pela floresta Harry pôde ver a grande mansão muito bem iluminada pelas grandes janelas e o jardim também havia recebido enfeites de luzes.