Capítulo 8- Morte de Kol Mikaelson (parte 2)

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- E então?- Klaus pergunta curioso

- Ai ai, ele não deveria ter perguntado isso- Kai fala tirando todos os objetos que podem machucar de perto de Kol e de Klaus

- E então... E então...- Ele diz encarando o Klaus- E então eles me colocaram na porra de uma instituição psiquiátrica- Continua a falar se exaltando- Por três meses me drogavam, me trancavam no quarto, e quando eu não estava dormindo estava acorrentado a cama, e meus "tratamentos diários" eram a base de choque, me diga Klaus- Ele continua olhando o loiro- Você já levou choque ao nível de esquecer o próprio nome e a dor só passa depois que você apaga?

- Não- Klaus responde assustado

- Então você não sabe como é essa dor, é algo que você implora pela morte e quando os choques acabam você fica feliz pois finalmente parou e você sente uma leve paz interior, pena que a minha paz durava bem pouco pois era todo dia que eu era eletrocutado sem dó nem piedade nenhuma, no dia que eu consegui juntar forças eu fugi daquele lugar e me escondi e de noite caçava e alimentava meu vício com séries de assassinatos, ninguém conseguia me pegar e 99% dos meus assassinatos nem a polícia nem os melhores detetives conseguiam solucionar- Kol diz rancoroso

- Então como você foi morto se ninguém te pegava?

- Com os meses se passando eu fiz 16 anos, e fui passear e foi do nada, eu estava distraído olhando o lago pensando e boom- Kol diz batendo na mesa, assustando Klaus que deu um passo para trás colocando a mão no peito fazendo o Kol rir- Apaguei dai...

Flashback on

New Orleans,1993...

Enquanto Kol acordava aos poucos, ele tentava se mexer e viu que estava preso por correntes bem fortes apertando seus pulsos e a ponta das correntes estavam enganchadas na parede.

- Seja lá quem fez isso comigo eu não estou gostando nem um pouco- Kol fala tentando se soltar e de nada adiantou

- Por que deixou chegar nesse ponto, filho?- Mikael pergunta entrando no local e indo até o garoto

- Pai... O que...

- Não se preocupe são só calmantes para você não se exaltar- Ele diz segurando o rosto do filho o fazendo o olhar- Por que meu amor? Por que virou isso?

- E desde quando se importa com o que eu faço ou não? Você só se importa com o dinheiro e a mamãe só se importa com o status na sociedade

- Você sabe que isso não é verdade, nós te amamos e sempre te demos tudo do bom e do melhor

- Já passou pela cabeça de vocês que talvez eu nunca quisesse nada disso e sim ser mais amado e bem cuidado pelos dois? Eu sinto o prazer em matar desde pequeno mas o ego dos dois não deixavam ver que seu filho precisava de ajuda desde cedo

- Filho...

- Não me chame assim nunca mais, eu deixei de ser o filho de vocês quando me abandonaram naquela maldita clínica, por três meses eu fui torturado e eu sonhava com o dia que iam me tirar do meu cativeiro, mas não aconteceu- Kol deixa cair uma lágrima- Eu tive que fugir por conta própria e se eu voltasse para casa iriam me jogar lá de novo e a tortura começaria de novo, e de novo e só iria parar com a minha morte, então eu me escondi, me escondi daquele lugar, dos médicos, de vocês, eu só queria paz, pai entende o que é paz?

- Claro que entendo o que é

- Então entende que eu queria isso, eu gosto de matar e não vou mudar isso na minha personalidade, eu estava bem longe dos dois, e agora que estou aqui eu quero voltar a ficar sozinho no meu esconderijo- Ele diz enquanto o pai limpa as lágrimas dele

- Você entende que eu não posso te deixar sair daqui e você acabar voltando a matar as pessoas

- Por que não? Sempre fingiam que eu não existia, só continuarem fingindo agora

- Kol, isso não é certo, matar não é certo

- O que não é certo e prender seu filho numa clínica e me acorrentar como fez hoje- Kol diz enquanto Mikael suspira

- Não foi certo mesmo o que fizemos, por isso eu e sua mãe concordamos que vai ser melhor para você e a sociedade se...

- Se me matar- Ele o olha- Vá em frente, mas eu não vou descansar enquanto vocês não pagarem por tudo que me fizeram enquanto estava vivo

- Eu não quero isso, eu queria que você melhorasse e voltasse para casa onde é seu lar

- Eu não quero melhorar, eu não tenho o que melhorar em mim eu sou perfeito do meu jeito doido, e eu vou amar te ver no mundo dos mortos e pode crer que vou esperar vocês lá, seus dois demônios

- Me desculpe mesmo por isso- Mikael diz parando de segurar o rosto do filho e tapando sua boca e nariz- Uma morte simbólica para quem enterrou sua primeira vítima até a morte- Me promete que vai seguir em frente filho- Ele diz e olhando

Enquanto um garoto balança a cabeça em negatividade com o que ele disse começando a ficar sem ar, Mikael aperta mais a mão contra a boca e o nariz do filho que continuava tentando se soltar se mexendo sem parar e quando o ar o fez muita falta o castanho começou a parar de se mexer devagar fechando os olhos e em algum momento ele só fechou os olhos totalmente sem lutar contra nada que o pai estava fazendo.

Casamento arranjado- Klefan (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora