Amor improvável

🔥 Capítulo 46 🔥

Digo passando desfilando a sua frente, me sentei no lugar de sempre, o qual me deixava frente a frente com Tom.  O moreno por sua vez caminhou com as mãos tentando tampar o volume formado em suas calças, mordo o lábio na intenção de não rir de sua cara de frustação.  Lord iniciou suas falácias, era sobre um plano muito bem arquitetado para invadir o Ministério da Magia, o mesmo sugeriu que eu fosse a frente e me infiltrasse inicialmente. Alguns participantes sugeriram outras coisas.  — O que acha, S/N?— Riddle perguntou com um sorriso nos lábios.  — Bom, ah...— Soltei um breve gemido ao sentir o objeto enviar vibrações dentro de mim, pude ver a concentração do moreno em algo que ele mexia debaixo da mesa.— Desculpe, acho perfeito que eu vá a frente, além de ser muito habilidosa...— Olho dentro dos olhos de Tom que se mexe desconfortável na cadeira.— Também me juntei a vocês recentemente, não iria chamar atenção alguma.— Concluo minha fala com dificuldade já que era difícil se concentrar com um vibrador dentro de mim.  Segui boa parte da reunião em silêncio, era mais fácil manter toda minha concentração dessa forma. Mas meu auto-controle some quando Tom aumenta drasticamente a potência da vibração, levo minha mão a boca. Fecho os olhos por um curto espaço de tempo, e quando volto a abri-los vejo Antônio Dolohov me encarar. Dou um breve sorriso tentando tirar sua atenção de mim.  — Tudo bem, S/N? Parece distraída hoje.— Tom pergunta, com um ar de cinismo que faz meu estômago embrulhar.  — S-im, tudo bem!— Concluo, fazendo um sinal para que a reunião prossiga.  Minha respiração começa a ficar entrecortada, minhas pernas enfraquecem e sinto que estava prestes a gozar. Havia me mantido consideravelmente estável até agora, mas começou a tornar difícil me manter quieta. Remexi na cadeira, cruzei as pernas, bati os dedos contra a mesa, até que finalmente consigo chamar a atenção de Tom. Ele me encara com a sobrancelha erguida, olho para baixo e espero que ele tenha entendido o recado. Riddle toma as rédeas da reunião quando seu pai para de falar, aquilo estava me torturando e o mesmo sabia.  Apertei o assento da cadeira com força, tentando não soltar nenhum ruído. Tom do outro lado da mesa se divertia coma o forma que eu estava apreensiva.  — Bom, por hoje é só!— O mesmo anunciou e saiu da mesa, o vi me esperar a beira do corredor. Deixei que todos saíssem, minhas pernas não me obedeciam corretamente.  Quando segui em direção a Tom ele desligou o vibrador me fazendo rolar os olhos, peguei na mão do moreno e fui o puxando escada a cima.  — Onde estamos indo?— Ele pergunta mesmo sabendo a resposta.  — Pro seu quarto. — Quando chego no cômodo abro a porta e puxo Tom na minha direção, fico na ponta dos pés e o beijo.— E você vai me foder até que eu fique com as pernas bambas.  — Não recebo ordens, S/N.— O mesmo me diz com as mãos na minha bunda. Ele põe a mão dentro da minha saia, pondo minha calcinha de lado, logo Tom tira o pequeno vibrador o deixando cair no chão.  O moreno, tira minha blusa, saia e sutiã me deixando apenas de calcinha. Não falei absolutamente nada, ele me jogou bruscamente sobre a cama, minhas mãos foram puxadas para cima. O olhei confusa e ele sorriu.  — Hoje você vai apanhar, o que me diz?— Riddle sussurra no meu ouvido me fazendo arrepiar. O mesmo tira a gravata e amara meus pulsos na cabeceira da cama. O moreno se levanta e começa a se despir, ficando apenas de cueca.  — Eu acho ótimo!— Digo baixinho torcendo para ele não me ouvir.  — Vamos ver até onde você aguenta!— O ouço dizer enquanto puxa o cinto fazendo um barulho alto o suficiente para me fazer estremecer. Ele passa o cinto pelos meus seios, barriga e quando chega na minha intimidade bate fraco no local.— Será que você é tão resistente assim?— Riddle me pergunta dando a primeiro golpe forte na minha coxa, fecho os olhos me concentrando em não gemer.  — Vou te surpreender, querido.— Murmuro assim que sinto o cinto em contato com a minha outra coxa, dobro os joelhos, Tom os abaixa bruscamente, com isso acabo abrindo os olhos novamente. Pude contar mais três ou quatro golpes sendo dados, alguns na parte superior e outras na parte interior da minha coxa.  — Consegue ficar de bruços princesa?— Tom questiona, com dificuldade me viro na cama, por conta dos meus braços estarem presos isso me dificultou um pouco. Mas quando consigo me virar o sinto golpear minha bunda umas quatro vezes. Arqueio meus quadris, a dor acabou se tornando difícil de lidar, mas mesmo assim estava afim de resistir.— Diga que não aguenta mais e eu paro.— Ele diz massageando minhas nadegas que ardiam por conta das pancadas.  — Por hoje está bom, Tom.— Sibilo com dificuldade.  Tom faz uma trilha de beijo por minhas costas, aquilo me fez arrepiar bastante, suas mãos ainda massageavam o local machucado me fazendo relaxar. Depois de uns instantes aliviando o estrago que ele havia feito, o mesmo desce minha calcinha, em um gesto rápido ele volta a me virar de barriga para cima.  O moreno me olhou sorrindo, distribuiu beijos pelas minhas coxas, principalmente onde havia machucados, deixou alguns beijos molhados na minha virilha. Até que sua língua veio de encontro com meu sexo, fecho meus olhos aproveitando da sensação. Por conta do vibrador que trabalhou em mim por bastante tempo não demorou para que meu corpo iniciasse alguns espasmos indicando que meu orgasmo estava perto. Tentei fechar as pernas mas Tom as segurou com firmeza me impossibilitando de fecha-las.  — Hum, Tom... assim.— Gemi assim que gozei intensamente, foi bastante intenso pois estava tentando me recuperar quando senti Tom se posicionando na minha entrada.  — Você é tão gostosa, S/N.—Sibilou quando já estava completamente dentro de mim, o olhei nos olhos enquanto tentando me controlar. Elançei minhas pernas em torno da sua cintura a procura de mais contato. Ele me fodia com força, minha intimidade estava latejando.  Meu corpo estava completamente a mercê de Tom, por aquela noite perdi total controle de tudo, mal conseguia raciocinar no que estava acontecendo. O moreno levou seu polegar ao meu clitóris e começou a me masturbar enquanto suas investidas dentro de mim estavam fortes. Não demorou muito para que gozassemos juntos, Tom saiu de dentro de mim antes e gozou na minha barriga. Suas mãos desamarraram as minhas, meus pulsos estavam levemente vermelhos.  Fico deitada na cama olhando pro teto enquanto tentava colocar meus sentidos novamente no lugar. O moreno sumiu dentro do banheiro, ouvi o barulho da banheiro enchendo e imaginei que ele havia ido tomar banho.  — Vem tomar banho comigo.— Ele me chamou parado na porta do banheiro. Tentei ficar de pé mas as minhas pernas simplesmente não atendiam aos meus comandos. — Eu levo você. — O mesmo diz me pegando no colo estilo noiva, me colocou gentilmente dentro da banheira, se sentou atrás de mim.  — Está tarde, preciso ir embora.— Digo enquanto tento agilizar o meu banho, Tom calmamente lavava meus cabelos, ele parecia gostar do que estava fazendo.  — Você não vai embora hoje.— Ele deixa um beijo no meu ombro. A verdade era que nem se eu quisesse poderia ir embora, não estou conseguindo ficar de pé.  — Tudo bem, eu fico.— Digo aproveitando a sensação de tê-lo ali comigo. — Mas não se acostume, tenho uma casa e gosto de ficar nela.  — Não importa, você sempre vai acabar voltando.— Tom disse, com dificuldade me virei e fiquei de joelhos na sua frente.  — Quer que eu volte sempre?— Passo minha mão sobre seu rosto.  — Sim, você fode bem.— Jogo água em seu rosto de brincadeira.  Acabamos saindo do banho, o maior me vestiu com uma de suas camisas, ele ficou apenas de cueca, o que era uma visão dos deuses. Me deitei de costas para ele, mas sinto seus braços em volta da minha cintura me puxando contra ele. Viro meu rosto de relance e percebo que Tom sorria fraco me olhando. Acabo achando isso fofo, pois ele não costumava sorrir muito de forma genuína, a não ser quando estava fazendo sexo.  Seguro sua mão e me acomodo melhor em seu abraço.  — Boa noite, Riddle!— Ele beija meu pescoço em resposta, acabo adormecendo tranquila nos seus braços