13.

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-Aqui definitivamente não é lugar, Kenma - respondi devagar ainda arrepiada com seus beijos.

O garoto riu e mordeu meu pescoço, deixando uma marca no local.

-Se quiser que eu pare - ele disse passando a mão por baixo da minha blusa e apertando - é só pedir, Hina. Você pode pedir o que quiser de mim.

Não consegui nem responder, aqueles beijos estavam acabando comigo aos poucos, e se eu estava tentando me segurar com Kenma, eu já tinha desistido dessa ideia ali. Senti ele levantar mais um pouco minha blusa e descer os beijos para minha cintura.
Meu corpo inteiro se arrepiou e puxei seu cabelo como resposta, ali era meu maldito ponto fraco e Kenma tinha percebido.

-Meu Deus, como eu te odeio - resmunguei enquanto o garoto ainda trilhava beijos e mordidas pela minha barriga.

-Também adoro nossos encontros, Mahinazinha. Você é...

Antes que Kenma pudesse terminar sua frase, meu celular começou a tocar, demorei alguns segundos para reparar que precisava atender e me xinguei por isso. Peguei meu telefone enquanto Kenma continuava os beijos e percebi que ele não tinha intenção nenhuma de parar.

-Oi vó? Tudo bem? - atendi tentando controlar minha respiração.

-Hina, meu amor! Que horas você vem para casa? Já busquei o Thi mas precisava que você ficasse um pouco com ele para eu ir no mercado.

-Mercado? - tentei racionar mas a visão do garoto subindo os beijos estava me tirando toda concentração.

-Sim, meu amor. Você consegue? Se estiver ocupada eu posso ir amanhã, não tem problema! - minha vó respondeu.

-Não, tudo bem. Eu já estou indo, precisei ajudar na escola mas...

Mordi os lábios quando Kenma levou a mão até meu seio esquerdo e apertou de leve. Olhei para ele que apenas sorria travesso e respirei tentando me concentrar.

-Já estou indo, vó! Preciso desligar, amo vocês.

Assim que desliguei Kenma parou os beijos e olhei para ele irritada. Eu queria matar ele, acabar com a seu rostinho perfeito e lábios que me deixavam no céu.

-Eu te odeio. - disse enquanto ele me analisava com um sorriso no rosto.

-Eu não te odeio nem um pouco, Mahina. - ele respondeu finalmente tirando as mãos de mim.

-Eu preciso ir, tenho que ficar com meu irmão.

-Sem problemas, Gatinha. Meu ônibus já deve estar saindo também.

-Verdade, acho melhor você correr então.

Kenma concordou com a cabeça e pegou sua mochila no chão, antes de sair me deu um último beijo demorado e eu aproveitei cada segundo.

-Kenma! - a voz da garota da festa chamou nossa atenção, ia me afastar mas Kenma não tirou as mãos de mim, terminado nosso beijo antes de se virar.

-O que você quer, Mariko? - ele disse com um tom irritado e pude ver a garota querendo me esfaquear.

-O ônibus já está saindo, só falta você.

-Já estava indo - ele disse voltando a me olhar, concordei com a cabeça e ele me beijou mais uma vez - A gente se vê, gatinha.

Kenma se afastou e foi embora me deixando com as pernas bambas e um sorriso bobo no rosto.

Céus, eu estava enlouquecendo.

[...]

Cheguei em casa e comecei a fazer a janta enquanto minha vó ia no mercado, tentei tirar Kozume da cabeça mas estava impossível.

Nobody like u | Kenma Kozume Onde histórias criam vida. Descubra agora