Filler - Willow Day.

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Olá leitor! Tudo certo?

Hoje vai ser mais um fillerzinho
pra citar um caso antigo que vai ter importância la pra frente.

Você vai ler 98% da fanfic na perspectiva de Willow.

Espero que goste.
Pesquise sobre as referências dos capítulos. Cada um tem alguma coisa dos anos 80.

Boa leitura ♡

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Se passou a noite fria.

Fria é pouco, foi complicada.

Luz não parou de ter pesadelos durante a noite sobre o ocorrido de horas antes, acordava gritando e suando frio. Também, não posso culpa-la, o mínimo que posso fazer é dar meu colo, a situação foi caótica ontem e mudanças repentinas a deixam abatida.

Ao acordar pude finalmente conversar com meu pai, durante o café falei sobre a vinda de Luz para nossa casa e ele simplesmente não ligou. Acho que ele só quer ver a felicidade da filha dele de qualquer forma, se esse for o objetivo ele está mandando bem.

Luz levantou logo em seguida e tomamos café conversando sobre a mudança dela pra cá, íamos ajudar a pagar as contas mesmo que meu pai tenha insistido que temos dinheiro e não precisamos disso. Me sinto responsável por ela também.

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O dia passa voando e a neve começa a cair, ditando um novo ciclo, uma nova década também se aproximava. Tínhamos um caso novo para resolver e eu juntamente de Luz decidiamos as coisas sentadas no meu quarto.

Parece que quando se tem algo para fazer o dia passa mais rápido ainda.

Vamos vivendo e nos atentando a fazer uma lista de equipamentos para a nova investigação.

Tínhamos que chamar Willow para conversar mais tarde. Talvez bem tarde mesmo. O que será que ela tá fazendo agora?

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• Willow Park.

AaAaAh que dia horrorosamente atarefado! Como eu consigo lidar com tanta coisa ao mesmo tempo e continuar viva? Eu não sei.

Já fazem mais ou menos 4 horas que estou embalando "mercadoria", eu realmente preciso fazer isso?

"Não consegui emprego depois do
ensino médio. É o preço pelo meu
fracasso."

Era exatamente o que eu pensava. Jornalismo não deu certo, escrever também não, jardinagem aqui na cidade não funciona por conta da neve e chuva constante, ninguém tem flores em quantidade ao ponto de precisar que outra pessoa cuide por ela. Logo eu estou sem opções e travada nessa cidade com cheiro de leite azedo.

E agora é como se tivesse tido a minha linha de raciocínio rompida, eu escuto o telefone de fio grudado na parede amarela tocar como se não houvesse amanhã. Essa porcaria ainda funciona? Quase ninguém liga pra mim.

Eu não demoro muito para atender, escorada na parede segurando minha xícara de café eu digo calma e doce, como a dama que sou.

Trio Investigativo da Rua 10 - Beta The Owl HouseOnde histórias criam vida. Descubra agora