• Destino •

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Sentia um cansaço, em breves minutos um peso enorme se abateu sobre mim. Os pensamentos vinham jorrando como água em minha cabeça me fazendo duvidar se conseguiria manter a sanidade até o fim daquela noite.

Jon me acompanhou em silêncio à dois passos de distância, o que me permitiu um pouco de privacidade para derramar algumas poucas lágrimas em paz. Lágrimas pela vida que eu perdi, pela mãe que não conheci e pela família que jamais tive.

Alguns soldados se aproximaram de Jon, sussurram-lhe palavras no ouvido e eu por instinto parei e o aguardei. Jon meneou a cabeça afirmativamente e lançou-me um olhar intenso e preocupado. Ele se aproximou e limpou uma lágrima em meu rosto e passando as mãos suavemente em meus cabelos afastando alguns fios do meu rosto.

— Não queria deixar você sozinha, mas tem algo que eu preciso resolver. Algo sobre minha linhagem também. – Disse ele e eu compreendi imediatamente que ele teria aquela conversa com Daenerys.

— Você não precisa me proteger sempre Jon– Alcalmei-o tomando sua mão entre as minhas e deixando um beijo em seus dedos gelados. – Eu escolhi estar aqui e assim permanecerei.

— Você é inacreditável. – Ele sorriu brandamente e depositou beijou minha testa – Encontre Bran, logo estarei com vocês.

Meu peito ardeu ao vê-lo se afastar, algo me dizia que não estaríamos juntos tão breve quanto eu desejava e mesmo com um medo se apossando de mim eu saí em busca de Bran.

Alguém gritou:

— Inimigos à frente, tomem suas posições!

Caminhei perdida entre soldados que tomavam seus lugares sem saber ao certo o que fazer ou para onde ir. Os homens atravessavam os portões, alguns à cavalo, outros à pé. Selvagens, dothrakis e nortenhos unidos para salvar o que ainda poderíamos. Nem todos empunhavam espadas, a maioria deles eram pessoas normais defendendo sua terra e sua família, munidos de foices, ancinhos e pedaços de madeira.

— Lembrem-se, usem as armar de vidro de dragão e façam esses malditos queimarem. – Berrou um soldado.

Resolvi que ficaria dentro da área do castelo e rapidamente subi em uma das torres afim de ter uma visão privilegiada daqueles que tirariam nosso sono e possivelmente muitas vidas no norte àquela noite.

Ao longe alguém se aproximava à cavalo, sozinho no meio escuridão inviolável que se abatia sobre Winterfell e então um silêncio sepulcral tomou conta do ambiente. Não era possível ouvir um murmúrio, todos fora e dentro dos muros pareciam ter sido hipnotizados pela estranha presença, inclusive eu!

O Rugido do Leão - Uma história de Game Of Thrones mOnde histórias criam vida. Descubra agora