capítulo 4

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Yongsun finalmente abrira a porta para ver seu noivo, assim que o fez se espantou e sua cabeça preocupada e ansiosa encarou por todos os lados procurando o bruto homem. Ali havia apenas uma soldado de sua tropa que parecia cumprimentar a segunda filha da casa.
Com pressa e de uma só vez Yong puxou as duas garotas para seu quarto e trancou a porta, seus olhos ficaram sobre a irmã como se esperasse uma explicação para aquele papo todo enquanto seu noivo a rodeava como um coelhinho, wheein tomou a frente e a jovem soldado curvou seus corpo em respeito e reverência — Quer me matar? Achei que estava a conversar com seu cunhado, sabe que eu não gosto daquele homem. Ele não integra verdadeiramente nossa família - A mais velha bradava irritada enquanto andava em passos pesados pelo quarto, iria levar a mensagem, avisará ao carniceiro de seu futuro "marido" que apenas se veriam no casamento. Na noite de núpcias.

— Minha irmã, se permitir que eu fal- Yongsun ergueu seu indicador e então andou a mulher, um pouco mais alta que si, e a encarou fixamente nos olhos. Sentiu um arrepio na espinha e por um descuido a garota quase caiu ao se afastar, coisa que byul-yi não permitiu a puxando pela cintura e mantendo seus corpos bem colados — Perdoe minha ousadia, vossa majestade... apenas me assustava que a senhorita machucasse seu lindo rosto semelhante a porcelana. - Sunnie sentiu seu peito apertar, aquela voz, aquele cheiro doce e tão aconchegante. O rosto. A fala. Aquela linda dama lhe olhando e mantendo uma pegada firme a si.

— Dizem que os soldados admiram a mais bela porcelana, que sabem a melhor apenas de bater o olho...
- A mais alta riu baixinho e concordou se afastando calmamente ao notar que sua postura estava firme como antes — Se conso-la minha futura imperatriz, não deve haver porcelana que se compare a sua pele minha garota... - A maior sorriu cumplice a princesa e essa parecia tão avontade consigo, não iria dizer nada, preferia manter a paz com sua noiva e depois contar sobre sua patente.

Wheein sentia uma certa tensão ali, essa que a fez ficar encolhida atrás de sua irmã mais velha, pareciam estar se cortejado tão rápido... se perguntava como seria a reação da primogênita após descobrir que a mulher que lhe era cortejada na verdade era o sanguinário homem no comando do exército. Aquilo era tão empolgante que a menina não se atreveria a perder nada. Ficaria grudada em sua irmã para acompanhar aquele poema da vida real.

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Byul-yi saiu após alguns cortejos para com sua futura noiva, infelizmente não conseguiu se conter nenhum um pouco, ela agora estava na segunda casa do Palácio, bebia um pouco de chá verde e cumprimentava algumas vezes as garotas que por ali passavam, geralmente elas eram contadas ao lugar de concubina do recém casado da família, porém... com uma mulher tão linda como aquela, não seria Moon Byul-yi que se atreveria a ter mais mulheres para seu belo prazer. Jamais o faria.

Seu indicador desenhava a boca de sua xícara e seus pensamentos voavam como pássaros livres e ansiosos por sua próxima jornada, era esse o amor que os poetas tanto falavam? Aquela garota era estonteante e lhe admirava a ter pego tão fácil... por uma sortuda decisão iria se casar com uma linda mulher, educada e muito recatada como todas as outras da família.

Era uma boba sortuda, iria dar o mundo se fosse da vontade de Yonsun.
Apenas da vontade de Yongsun.

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N/A: e não é que voltei?? Vou escrever mais (essa é a ideia né) por diversão... me empolguei por derrepente ter mais leitores e vi que uma história incompleta é triste demais pra quem se envolve com ela.

Minha Doce GeneralOnde histórias criam vida. Descubra agora