No parque

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Onde estava? Que lugar era esse? Não reconhecia o lugar onde estava, só se lembrará de ter ido dormi... Ainda tinha medo do que podia ocorrer, quando lessem o seu diário... Tinha que descobrir quem foi, tinha que descobrir várias coisas, mas principalmente, tinha que saber como voltar pra casa.
Como saberia voltar para casa, se nem sabia onde estará. Levantou-se da grama seca, olhava ao ser redor e só via árvores sem folhas, a via um caminho, apenas um.
Andou durante um tempo, até chegar em um pequeno chalé, abriu a porta e viu, apenas, uma mesa cheia de comida e suco. Não pensou duas vezes e começou a comer... E começou, a porta de um quarto abriu sozinha, e de lá sairá um lobo preto, parecia que ia ataca-la.
Correu dentre as árvores, até chegar a um penhasco...
-SOCORRO! SOCORRO! -o lobo se aproximava, e acaba andar do animal era um passo para trás de Luanna...
-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Despertou, ofegante, olhou para o seu quarto, e reparou que estava chovendo, olhou o horário no celular 3:30. Tentou dormi novamente mas não consegui, 30 minutos depois, se levantou, não tinha jantado na noite passada.
Ao sair do quarto, passou pela porta do quarto do seus pais, e ouvira algo:
- Hoje? Que horas? Sim, pode... Também, mas ainda temos que manter segredo.
"Não, não pode ser. so posso ter escutado errado" pensou Luanna.
- Te encontro na praça central, as 10 horas, nesse horário minha filha está na escola e os caçulas ainda estão dormindo. Beijos, tenho que trabalhar, até mais tarde.
Desligou, e Luanna saiu correndo, entrou no quarto, se deitou na cama e não acreditara no que ouvia. Chorou durante muito tempo, até que, às 8:00 horas se levantou e foi tomar banho, porém de porta aberta, não esquecerá o que lhe a via ocorrido.
Saiu do banho, se enrolou em uma toalha de lã branca e fora se arrumar, ( antes que me perguntem, sim ela não foi pro colégio).
Vestiu uma calça jeans, uma blusa vermelha de alça com um babado na frente e um tênis preto.
Ao chegar na pracinha, encontrou logo o carro de seu pai, porém ela não o encontrou. Reparou um prédio de três andares, velho e acabado, com o nome apagado, subiu as escadas e, quando ia abrir a porta, percebeu que alguém a chamava:
- Luanna? O que você está fazendo aqui?
-Pai? -seus olhos encheram de água- Eu... EU QUE PERGUNTO, EU SEI DE TUDO PAI, EU ESCUTEI TUDO! SEI O QUE ESTÁ ACONTECENDO, NÃO SOU IDIOTA NEM NADA. Poxa pai, eu nao... - saiu correndo, pegou a bicicleta e voltou o mais rápido possível para casa.
Entrou em casa sem olhar para ninguém, se trancou no quarto, e começou a chorar, queria desabafar, porém não tinha como, estava sem seu diário.
- DROGA! - derrubou os livros da estante- Por quê isso está acontecendo?
- Lua, deixa eu te explicar.... -falou pela porta.
- NÃO! Não quero lhe ouvir, pelo menos não agora.
- Então, quando? - esperou, mas não ouve resposta- QUANDO?
Nada, não tinha jantado, nem tomado café da manha, e, provavelmente, não almoçaria. Pegou o celular, tentou falar com André pelo WhatsApp, só que ele não estava online, e não respondia a sua mensagem.
Saio do quarto e foi a cozinha.
- Minha estrela, o que foi? - Zélia, sempre a chamava assim, pois ela nasceria com uma irmã, sim, gêmea. Sua irmã se chamaria Estela,em homenagem às estrelas, e ela, Luanna em homenagem a lua, porém sua mãe teve uma complicação e sua irmã morreu.
- Oi...
- Minha estrela, o que foi?
- Nada não... só não estou me sentindo muito bem...
- Ta sentindo o que? Quer alguma coisa? Deve ser fome! Não comestes nada desde cedo.
- Não precisa não Lia, já achei alguma coisa para comer!
- Deixa isso ai menina, espere um minuto que eu preparo algo gostoso pra você.
- Então está bem...
- Lua, podemos conversar?
- Sabe de uma coisa Lia? Perdi a fome...
- Por favor, filha.
- Eu não quero conversar com você!
Passaram se dois dias, Lua não ia a escola, muito menos falará com o pai. André fora na sua casa duas vezes, mas ela não quis recebê-lo.
Entrou no WhatsApp, e percebeu que Vanessa tinha mandado uma mensagem, que dizia assim:
"- Lua, o que ocorreu? André me falou q vc ñ sai do quarto, disse ,q Zélia o contou, q vc e seu pai brigaram feio, q vc ñ está comendo direito... Ele tb me contou, na verdade me abriu os olhos, q era impossível vc ter contado meu segredo, eu confiava em vc, digo, confio e lhe conheço! Vc ñ seria, e ñ é, capaz disso! Quando quiser conversar me chama Ta? E quando vc volta pro colégio? 😘😘😘 te adoro"
Não acreditou no que leu, mandou a seguinte mensagem:
"- Estou tendo um problema muito pessoal Van, mas estou bem, só ñ estou saindo do quarto, pq ñ tem muita coisa pra fazer fora... Espero mesmo, q acredite em mim, ñ contei seu segredo, juro, e ñ sou capaz mesmo. Pode deixar, a primeira pessoa, que eu chamarei, quando quiser conversar, será vc, Bjs, Tb te adoro!"
A outra mensagem fora de André:
"- Lua... Vc esta faltando muito, vai acabar se atrasando nos assuntos... Precisamos conversar. me responda assim que puder... Fui na sua casa duas vezes e vc ñ me atendeu, PQ? Ta brava cmg?
Lua, sua coisa... Me responde!"
Sua resposta foi:
"- Tb preciso falar com vc, ñ t recebi, pq não quero ver ninguém, lhe explico dps, vou para escola essa segunda!"
Não queria ir, mas tinha.
Seu fim de semana passou rápido, ainda não conversará com seu pai. Não conseguia olhar para ele.
Os dias foram passando, na verdade 5 dias, Lua só sairá do seu quarto uma única vez, Lia < Zélia > entregava a comida no quarto. Mas, no quinto dia, decidirá sair da fortaleza. Vestiu seu biquíni branco com listras azuis, e desceu para a piscina com seus irmão.
A área de lazer do seu prédio era incrível, tinha duas piscinas, << uma para crianças, bem rasa, e uma bem mais funda, para os adultos >> uma quadra poliesportiva, um parquinho, uma churrasqueira, uma sauna e uma academia completa. Enquanto seus irmãos estavam na piscina, ficou tomando banho de sol.
- Ei, cuidado! Esta me molhando.
- Desculpe, foi sem querer...
- Olha por onde anda moleque.
- Hey, o que está acontecendo aqui?
Lua, levantou e ficou no meio do irmão e de um garoto que nunca tinha visto antes.
- Esse garoto que me molhou!
- E precisa falar assim com ele? Olha seu tamanho e o dele, vai procurar alguém do seu tamanho menino.
- E o que você é dele? Parece até que é a mãe dele!
- Sou a irmã mais velha, e vai por mim você não vai querer se meter com ele! Volte pra piscina, se preocupe não.
- Tatuado, vem aqui. Gritou o menino, moreno, estatura mediana, cabelo castanho dourado, olhos azuis esverdeados, com um sort de surfista cinza e branco, sem camisa.
Tatuado, seu nome era João Lucas e amava tatuagem, por isso o apelido, um menino alto, de cabelos loiros e olhos castanho escuro, moreno ( por causa do sol).
Subiu a escada que dava a piscina e perguntou:
- Que foi?
- Conhece?
- Lua?!
- Tatu? Voltou de viagem?
- Não, aqui é um robô falando, meu mestre continua na Inglaterra!
- Sempre irônico, né?
- Lua, esse é meu primo, Fabiano...
- Mas pode me chamar de Leke. Falou interrompendo.
- Prazer... Voltou quando, Tatu?
- A dois dias... Mas achei que não estava mais no prédio, nunca mai te vi...
- Temos muito que conversar... << sentiu seu olhos enchendo de lágrimas, mas não podia chora naquele momento, não ali, não agora.
- Lua? Ouviu uma voz chamá-la de longe.
Olhou para cima e viu Zélia chamá-la.
- Que foi?
- TA na hora de seus irmãos subirem.
- Ok.
Nem precisava falar, seu irmãos já estavam saindo da piscina e se secando, olhou para tatu, como se disse-se "precisamos conversar", e ele perguntou:
- Você não pode ficar não?
- Não sei... Vou subir de qualquer jeito...
- Não, fica... A quanto tempo não nos vemos?
- Ta vou só levar meus irmãos.
- Está bem, não demore.
Pegou suas coisas e a dos seus irmãos, colocou eles no elevador e voltou para a área da piscina.
- Cade tatu?
- Foi lá em cima pra pegar um pouco de suco pra gente.
- Ata...
- E você?
- O que tem eu?
- Calma, quantos anos você tem?
- To calma, riu pela primeira vez em 2 ou 3 dias, tenho 16 quase 17 e você?
- 17 anos, quase 18.
Os dois riram, e conversaram durante muito, muito tempo, esqueceram até de Tatu, que só voltou uma hora depois.
- Tatu, onde você estava?
- Tive um problema em casa, desculpe a demora, Leke você vai ter que dormi aqui em casa hoje.
- Oush, o que ocorreu?
- Eu acho melhor eu subir.
- Não, Lia, fica! Vai por mim vai ser melhor.
Sentou-se enquanto Tatu falava, que a mãe de Leke estava internada, pois tivera um ataque alérgico.
Depois de um tempo acalmando Leke, e claro, ele e lua a sós, ela perguntou:
- Ta mais calmo?
- Sim... Mas, quero vê-la. Preciso vê-la.
- Claro. Você irá vê-la, mas não agora. Mesmo que você fosse ao hospital não lhe deixariam entrar, não está no horário de visita, e ela não já Ta bem? << ele fez sim com a cabeça >> Então, amanhã você vai visita-la.
Depois de ficar conversando com Leke, e acalmá-lo, começou a sentir um pouco de frio e fome...virou pra Leke, e olhos nos seus olhos, e ele olhou os olhos dela, e no, como no automático, seus rostos foram se aproximando, e cada vez mais perto, e mais, e mais, até que ele, em vez de beijá-lá, falou no ouvido dela:
- Quer minha blusa? Ela está aqui em baixo, só que na quadra.
- Sim, obrigada.
Deveria ser entorno de umas 17 horas, estava com aquele biquíni a mais de 7 horas... Queria subir e tomar banho, mas ao mesmo tempo queria ficar la, não queria deixar Leke sozinho.
- Ea! Lua, eu passei na sua casa e pedia Zélia para me dar uma blusa e um short, toma! E eu também trouxe um suco << enquanto falava colocava a bandeira com as coisas em cima da mesma >> e umas comidas. Leke minha vou dormi com sua mãe hoje, lhe deixarei informado.
Tatu já tinha 18 anos! Era o mais velho, do grupo de amigos de Lua, do prédio.
- Ok!
Lua vestiu um short jeans curto, e uma blusa sem mangas branca. Penteou e depois prendeu seu cabelo, sentou-se e comeu e bebeu um pouco.
- Lua? Podemos conversar?
Lua, se levantou calada, foi em direção ao seu pai, e com a mão direita no ombro esquerdo dele disse:
"- Eu te perdoou, mas irei contar a mamãe! Ela merece saber."
- Está bem... Mas ainda sim precisamos conversar.
- Amanhã! Agora estou ocupada.
Seu pai saiu da área de lazer do prédio, com os olhos cheios de água.
Ficou até tarde conversando com Tatu e Leke, esquecerá até que tinha aula amanha, e que iria.
Tatu, foi embora no meio da conversa, tinha quebrou-me com a mãe de Leke.
Então... Novamente, Lua e Leke, ficaram sozinhos.
- Leke, onde você estuda?
- Bom... estudava no Colégio Maria Antonia, e você?
- CVM, estudava?
- Vinicius de Moraes?
- Sim!
- Ta de "zoa"?
- Não, estudo lá desde pequena!
- Eu vou estuda lá!
- " Ta de zoa?"
Riram, e novamente os rostos se aproximaram, a respiração ficou ofegante nos dois. A mão dele deslizou suavemente até o pescoço de Lua, e a mão dela segurando o copo de suco.
Os seus lábios se encostaram, e seu coração acelerou, como nunca antes. soltou o copo na mesma, e botou as suas mãos na cabeça dele, e ele recolocou as mãos dele, que deslizaram pelas costas, até chegar ao quadril, o beijo molhado e picante, deixou os dois sem fôlego, param, se olharam, beijaram-se mais algumas vezes, até que, tiveram que subir. Lua entrou no seu quarto, tirou a roupa e foi direto pro chuveiro, e enquanto tomava banho, ficará se lembrando de cada detalhe do seu dia. E ao se deitar, relembrou o beijo deles, ficou se perguntando: " será que ele também esta pensando?", e eu respondo, SIM! Ele estava!
. SEGUNDA-FEIRA
Acordou, soltou seu cabelo, tomou um banho, vestiu seu uniforme, uma blusa branca com mangas compridas, sua gravata borboleta e sua saia, que chegava ao joelho, preta, sua meia branca e sua sapatilha, que tinha um feixe do lado, preta, e seu blazer, também preto, com o escudo do colégio que só usará em dias frios, como aquele, pegará sua mochila verde com detalhes brancos e foi a cozinha tomar café. Comeu umas torradas com geleia e um copo de iogurte de morango, pegou sua bicicleta e fora para o colégio...
Desde o "incidente" no banheiro, não sentiu mais nenhuma sensação de esta sendo observada, até aquele momento.
No elevador de seu prédio, enquanto se olhava no espelho, a porta se abriu, estranhou a pessoa que entrava, encapuzada, não dava pra perceber se era homem ou mulher, não dava pra ver o rosto, as mãos, nada!
A porta fechou, e... O elevador parou... Ela e aquele ser que estava do lado dela, imobilizados... O estranho, começou a tocar no botão de descer, e ela começou a ficar ainda mais apavorada.
As luzes se apagaram, não se enxergava mais nada ali, pegou seu celular, ligou a lanterna, e quando viu, o ser que estava com ela, se encontrava no chão, com a lanterna olhou para todos os lados, e quando, novamente, olhou para o cidadão, o viu no chão, uma poça de sangue, começou a gritar, gritou sem parar, percebeu, que alguém mexia no seu cabelo, tremendo, com medo, apavorada, olhou para trás devagar, e só o que viu, foi uma porrada na cabeça, que a fez desmaiar.
"PI.... PI.... PI...."
- Hey, como está?
- Onde estou?
- Calma, estrela, você está no hospital, bateu a cabeça com muita força, caiu da bicicleta ao ir pro colégio... Não se lembra?
- Não, só lembro de entrar no elevador, e...
A conversa foi interrompida, quando o médico entrou, baixinho, de cabelos brancos, aparentemente uns 50 anos, ou mais, usava uma blusa xadrez de cor branca e azul bebê, uma calsa bege, um sapato social preto é um jaleco branco.
- Como está minha paciente?
- Acabou de acordar, diz não se lembrar de nada, é normal?
- É sim, quando sofremos um acidente, ou impacto muito forte, esquecemos, alguns lembram, mais tarde, outros não.
- Onde está todo mundo?
- Seu pai achou melhor esperar la fora, seus irmãos estão com sua avó e seu avô, sua mãe está em Tóquio...
- Ela está vindo para cá?
- Oh minha estrela, infelizmente não consegui falar com ela...
- Tudo bem... Quando poderei sair daqui?
- Em breve, antes faremos alguns exames, tudo bem?
- Tudo...
- Essa noite dormiras aqui, e provavelmente amanhã também, agora descance.
Despertara várias vezes. << sabe quando estamos dormindo e acordamos olhamos tudo ao nosso redor e voltamos a dormi? Foi exatamente isso só que em uma dessas, ela ouvira seu pai e Zélia conversando.>>
- Está na hora de contar!
- Não posso Zélia... Não consigo, não sozinho!
- Não estará sozinho, mas ela merece saber, elas merecerem!
Quando despertou, procurou ao seu redor alguém, mas não encontrou ninguém.
Estava novamente sozinha, sua cabeça doía muito, e sempre que fechava os olhos, se via no espelho, as portas se abrindo, e entrando nele uma pessoa encapuzada, não sabia distinguir se era mulher ou homem.
Tomou um susto ao abrir os olhos, via uma pessoa encapuzada, sentada na cadeira.
Quando ia gritar, tampou sua boca e apensa disse a seguinte frase:
"- Não grite, só vim ver como você estava, não quero seu mal! Juro"
Conhecia aquela voz, seu coração acelerou, colocou a mão no capuz, e tirou... Era ele... Era Felipe!
- O que você está fazendo aqui?
- Precisava te ver, preciso lhe contar uma coisa, descobri algo muito importante, e você merece saber.
Sentou-se na cama, e perguntou com preocupação:
- Fala logo professor, o que foi?
- Você tem uma irmã gêmea.
- Eu sei, porém ela morreu. Nasci cinco minutos depois dela, e dez minutos depois, ela morreu...
- Não, acho que você não me entendeu. Eu disse que você TEM - deu um ênfase na palavra- e não, tinha!
- Que? ( sua respiração começou a ficar ofegante) Como assim?
- Droga, tem alguém vindo, preciso me esconder, se seu pai me pega aqui estou morto. Não diga a ninguém que eu estive aqui.
- Não, espera...
A porta do quarto abre, e seus irmão entram correndo, Lua olha para a janela e vê, que o professor não estava mais lá.
- Oi!
- Você não sabe quem veio nos ver!
- Quem?
E então, a melhor coisa da vida dela aconteceu, entrou, pela pequena porta de um quero de hospital, uma mulher, de calça de couro marrom, uma blusa rosa claro, com detalhes dourados, uma bota branca e uma bolsa marrom, com seus cabelos e olhos castanhos, se aproximou de Lia, e a mesma começou a chorar, nem acreditava que sua mãe estava lá.
- Mãe?
- Oi meu amor, o que aconteceu?
- Eu... << não conseguia falar, só sabia chorar.>>
- Oh, meu amor, não chore não! Mamãe está aqui! E desta vez, não sairá do seu lado.
Despertou, olhou para os lados, não via ninguém, onde estava? Não era o seu quarto, muito menos o hospital.
- Alguém? Olá, tem alguém aqui? Estou perdida, não sei onde estou?
- Oi!
- Quem é você?
- Seu pior pesadelo!
Aquele ser se aproximará de lua e ela reparava numa figura familiar, cabelos curtos, um pouco abaixo do ombro pra ser exata, um casco preto, uma calça, também preta, essa figura, que a cada segundo se aproximava mais, colocou o capuz, e correu em direção a Lua, que começou a correr. sem saída! Merda, não tinha como fugir, o único jeito era lutar, achou um pedaço de madeira no chão, pegou e escondeu atrás de si.
- Não pode se esconder de mim! A cada passo que você dá, eu já dei dois antes, minha vez de viver!
- Quem é você? Sua voz sai trêmula.
- Não te interessa. - Falou com um tom sarcástico.
- QUEM É VOCÊ?
- Oh, a bebezinha ficou brava? Ai meu Deus que medo, acho melhor ir embora.
A mulher, agora sabia que era uma menina por causa da voz, saiu correndo na direção de Lua, que parada esperou pela mulher.
E, quando a mulher ficou cara a cara com Lua, ela tirou o capuz dela e entrou em choque.
- Quem é você? - falou isso enquanto a soltava.
- Já disse, seu pior pesadelo.
- Lua... Lua... Hey, oi, calma, você teve uma convulsão, mas já esta bem, fez os exames, se estamos esperando ficarem prontos.
- Onde estou?
- No hospital...
- Cadê?
- O que?
- Cadê ela?
- Ela quem?
- Cadê minha irmã mãe?
- Está na casa de sua avó.
- Não a Sabrina.
- Então quem?
- Cadê Estela?

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