The Chance

Eu X Jace

Não me senti confortável na festa da capital e acabei vomitando em cima da mesa de bebidas, acabando com a festa, já que tudo que os cidadãos e vitoriosos apreciam juntos é ficar bêbedo. Volto para o trem. A noite passa em um flash, fico deitada pensando na minha situação até chegarmos no vitorioso.
A sensação de estar em casa e poder deitar na minha cama é reconfortante. Jace fica lá em baixo, em quanto eu tiro uma soneca, por causa da noite mal dormida.
Acordo e desço as escadas, sento-me ao lado de Jace no sofá.
- Você está bem? - ele me pergunta me deitando no seu colo.
- Melhor agora - digo, enquanto ele passa os dedos pelos meus cabelos.
- Então eu também estou melhor agora - ele diz e beija minha testa. Sinto meu estômago dar voltas, e percebo que talvez eu esteja errada a respeito de Jace. Ele pode não ser um psicopata como pensei.
- Jace - digo - Eu tenho que ir para a arena.
- Nem pense nisso - ele diz enquanto me sento.
- Você disse que dariam um jeito de tirar os tributos rapidamente - digo.
- E vamos. Mas isso não se aplica a você - ele grita - e a bebê?
- Darei um jeito - digo - Posso fazer uma cesariana, e posso ir pra arena protege-los.
- E quem vai te proteger? - ele pergunta.
- Finnick vai estar lá - digo me sentando.
- Isso não basta - ele grita.
- Eu tenho que proteger Peeta - digo.
- Finnick pode proteger Peeta - ele diz.
- Por que tudo isso? - pergunto - Você não confia em mim?
- Em uma arena programada para matar, não - ele diz.
- E você quer que eu deixe meu irmãozinho lá - digo.
- Não posso te perder - ele diz calmamente.
- Se coloque no meu lugar - digo - Não posso perde-lo também.
- Mira, não ouse se voluntariar - ele diz se levantando.
- Se não você vai fazer o que? - pergunto.
- Chega! - ele grita - Você não vai e ponto final.
Ele sai da sala e eu fico sentada no sofá, pensando em como ele pode mudar tanto em tão pouco tempo, já que a apenas um dia ele era o mais compreensível e agora o mais possessivo.