Epílogo

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— Papai — Steve passou a ouvir a voz suave cada vez mais próxima conforme acordava aos poucos — Papai! 

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— Papai — Steve passou a ouvir a voz suave cada vez mais próxima conforme acordava aos poucos — Papai! 

O garotinho de quatro anos fala um pouco mais alto conforme continuava a sacudir o corpo do pai no intuito de acordá-lo. Sua mãe não estava ali, o que era uma pena, ela sempre foi mais fácil de escutá-lo chamando, talvez fosse porque como era médica estava acostumada a receber emergências. 

— Estou aqui, estou acordado — o mais velho balbuciou conforme lutava para manter os olhos abertos e encarava a expressão irritada do próprio filho — O que aconteceu, Luke?

— Preciso ir ao banheiro, a porta tá difícil de abrir — ainda bocejando, Steve levantou-se e com a mão do filho na sua, ajudou-o a entrar no banheiro. 

Enquanto deixava o menino lá dentro, aproveitou para pegar o celular e conferir que horas eram. Cedo, definitivamente muito cedo, mas depois que se tem filhos essas definições de horários pareciam mudar um pouco. Sorriu ao ver a mensagem de sua esposa, ela havia lhe enviado uma selfie comendo, provando que estava se alimentando direito. Era difícil para ele não se preocupar, principalmente quando se era casado com uma médica talentosa — que foi chamada no meio da madrugada para uma emergência —, teimosa e que estava no sexto mês de gravidez. 

— Ficou aí me esperando enquanto eu fazia xixi? — Luke perguntou quando ao sair do banheiro deu de cara com o pai parado na porta. 

— Você poderia ter me avisado que iria fazer só xixi — Steve rebate, conforme coloca o menino no colo. 

— Que horas a mamãe vai chegar mesmo? — o mais novo questiona, observando o pai arrumá-lo na cama de novo.

— Logo, dorme mais um pouco e provavelmente quando você acordar ela já vai estar por aqui — Luke parece ficar satisfeito com essa resposta, porque dá um daqueles sorrisos enormes dele que faziam seus olhos ficarem praticamente fechadinhos. 

Steve deixa um beijo nos cabelos castanhos do filho, apagando a luz do quarto e saindo logo em seguida. Ele dá uma passada rápida no quarto da filha mais velha, mas Arya estava dormindo tranquilamente, totalmente alheia a movimentação no restante da casa. Deixando um beijo delicado na testa dela, saio do quarto e apesar de estar querendo voltar a deitar, o barulho da porta de sua casa sendo aberta o fez mudar de rumo. 

Ainda no topo da escada, ele observou a forma como a mulher tentava ser silenciosa para não acordar ninguém. Ela estava claramente cansada e isso o lembrou das diversas vezes em que discutiram sobre tentar diminuir o ritmo durante a gravidez, provavelmente ele só ganharia aquela discussão quando a esposa já não estivesse mais se aguentando em pé. 

No momento em que os olhos verdes dela perceberam sua presença, um sorriso pequeno apareceu nos lábios que tanto amava beijar. Descendo rapidamente os degraus, Steve puxou-a para seus braços, abraçando e sentindo o coração doer quando percebeu que ela estava lutando para não chorar. 

Lover - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora