Capítulo 4

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Hermione

Acordo cedo, exatamente às 6:00 da manhã, suspiro e olho para aquele apartamento, minha última vez aqui até terminar minha missão, depois eu vou ver se arrumo um lugar melhor para morar, por enquanto mandei todos meus móveis para um galpão e sei que estão em segurança, apenas sobrou meu colchão no qual estou me levantando nesse momento.

Minhas malas estão ao meu lado, apenas deixei a roupa que irei usar hoje de fora, me espreguiço, faço alguns exercícios matinais e vou tomar meu banho. Enfio a cabeça no chuveiro e suspiro, minha primeira missão, não posso falhar, esfrego meu corpo e lavo meus cabelos, saio de lá já me sentindo um pouco confiante, espero que seja o bastante.

Não tinha ideia de qual roupa vestir, então dei uma pesquisada e decidi ontem o que iria usar, saio daqui direto para o aeroporto, precisava de algo que dissesse "olá bel air" mas sem ser tão vulgar e nem dar na cara que não tenho aonde cair morta e minha casa junto com tudo lá é apenas uma farsa.

Optei então pelo básico, uma blusa branca estilo corset e uma calça preta que imita um couro, mas não tão forte, visto um tênis confortável e me olho no espelho confiante.

-Hermione Granger, não falhe

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-Hermione Granger, não falhe. -Repito as palavras que meu pai e mãe sempre me disseram.

Coloco meu celular no bolso de trás da calça, jogo uma das mochilas em minhas costas, pego as duas malas de correr em mãos e deixo as de mão em cima delas, saio daquele apartamento totalmente apertada, tranco a porta e fico aliviada.

-Quer ajuda? -Pulo de susto ao ouvir alguém atrás de mim.

-Não precisa, posso me virar sozinha, obrigado. -Agradeço sem olhar para o estranho.

-É sempre orgulhosa assim? -Olho para trás e arregalo os olhos.

Draco Malfoy está lá, parado no meio do corredor que cheira cadáver e anfetamina com toda sua gloriosa postura e um sorriso no canto dos lábios, coro de vergonha, pelo lugar que moro e por minha ignorância de começo.  

-Minha mãe me ensinou a não aceitar ajuda de estranhos, principalmente homens estranhos. -Levanto minha cabeça e ele ri.

-Sua mãe é uma mulher sábia. -Olha em volta e funga algumas vezes. -Mora nessa espelunca?

-Morava, depois vou conseguir algo melhor. -O garanto e tento convencer a mim também.

-Aposto que consegue, as recompensas são bem generosas, agora deixe-me te ajudar. -Pega uma das malas em mãos e sai pelo corredor.

Não tenho tempo de o parar, apenas me pergunto como ele veio parar ali, achei que tínhamos um acordo de nos encontrarmos no aeroporto, mas ter ele ali foi um alivio, principalmente por que não sei como iria descer aquelas escadas com toda aquela bagagem.

Sweet Lies -Dramione (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora