A garota Sina Deinert, de 15 anos, mora com seu irmão mais velho em uma praia. Isso mesmo, uma praia.
Ela era a garota solitária, até agora. Em meados de junho, aparece um garoto de olhos verdes na praia dizendo que fugiu de casa e precisa morar em...
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Sɪɴᴀ Dᴇɪɴᴇʀᴛ
Noah havia acordado. Acordado com medo. Eu não sabia o que fazer e minha única reação foi ter chamado um médico para ajudar ele.
Eu tive que esperar fora da sala porque Noah não conseguia se acalmar de jeito nenhum. Meu coração palpitava cada vez mais rápido, meu pé batia no chão ansiosamente esperando qualquer notícia.
—— Sina? —— me viro —— O Noah demorou muito para se acalmar e não tínhamos outra escolha a não ser dar remédio para ele dormir um pouco. Isso faça que ele demore alguns dias para acordar e talvez o Noah fique um pouco confuso e, demore para entender o que está acontecendo.
Assenti.
—— Entendi.
—— Caso você queira ficar com ele no quarto, pode ficar, tudo bem? Podemos até arrumar um espaço para você dormir essa noite aqui.
—— Obrigada. —— agradeci entrando no quarto.
Me sento na poltrona e não pude evitar o choro. Me doía ver o Noah desse jeito. Eu não queria ver ele com medo.
As lágrimas se escorriam pelo meu rosto. Pego meu celular para ligar para a mãe do Noah, por incrível que pareça, ela ainda não veio ver o filho. Quando liguei para ela, a mulher nem pareceu se importar muito, apenas agradeceu por eu estar com ele.
—— Vou passar a noite no hospital hoje. —— falo para o meu irmão assim que ligo para o mesmo.
—— Está doente?
—— Não. É o Noah. Vou ficar aqui por causa dele.
—— Ele não tem mãe?
—— Tem. Mas essa mulher não fez nem questão de ver como ele estar. Eu liguei para ela avisando sobre com o Noah está, e ela nem fingiu que estava preocupada.
Suspiro.
—— E como ele está? —— se referiu ao Noah.
—— Ele acordou assustado, tiveram que dar um remédio para o Noah dormir. Só que esse remédio aí vai fazer ele dormir por uns dias, acho que tipo, no máximo, dois dias. —— falei.
Eu me sentia destruída quando eu falava sobre a situação de Noah. Eu sentia que a culpa era minha disso ter acontecido.
