A Praga 2.5

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Nt. Não tive a oportunidade de revisar, em se virem algum erro deixe nos comentários.


—Crise—Prelúdio—

O confronto mais uma vez começou, dois dos clones partiram para cima, o Deus Demônio estava pronto para esmagar a cabeça de um deles quando de repente uma corrente surgiu por trás e agarrou seu punho o impedindo de golpear, o responsável por lançar seu punho era outro dos clones, que havia corrigido para suas costas no momento em que os outros dois avançaram, como resultado o Deus Demônio recebeu dois golpes certeiros, um soco muito forte em seu rosto o empurrou para trás e logo em seguida seu abdômen foi cortado pelo outro clone, o clone que estava em suas costas avançou para perto aproveitando que o Deus Demônio estava distraído e tratou de usar o resto da corrente de sua kusarigama para laçar o pescoço dele assim o enforcando.

Agora ele estava ajoelhado tentando se livrar do aperto em seu pescoço enquanto os outros clones o cortavam, socavam e chutavam.

Não vou mentir, seu corpo estava sendo despedaçado. Os clones que estavam com as mãos livres tratavam de devorar a carne que estava sendo arrancada.

Era uma visão deplorável, eu nem mesmo quis intervir por medo de também acabar sendo devorado.
Apesar dele se encontrar nessa situação terrível, seu fator de cura não vacilou por um segundo sequer.
Sua feridas continuaram a se fechar enquanto novas continuavam a surgir.

Eu encarava a princesa sem saber como reagir a isso, ela fazia o mesmo pra mim, afinal não esperavamos vencer de uma forma tão covarde, mas acima de tudo havia uma pergunta que ambos estávamos tentando encontrar resposta.

"Como vamos matá-lo?"

Os clones não poderiam continuar a devorá-lo para sempre, e apesar da dor que ele está sentindo agora ser insuportável, eu não duvido que quando ele se libertar, não irá poupar esforços para nos destruir.

Precisamos agir o quanto antes.

Eu me perdi em meus pensamentos por alguns mas fui trazido de volta a realidade pelo som de algo sendo esmagado.
Quando me virei para encará-los novamente vi que a cabeça do clone que estava enforcando o Deus Demônio havia sido esmaga por ele, assim que o aperto em seu pescoço afrouxou ele tratou de saltar para longe dali.
Os outros naturalmente o perseguiram, o Deus Demônio percebendo que a situação não estava a seu favor começou a liberar uma quantidade de aura muito maior do que antes, era nítido que ele estava forçando seu corpo para ficar mais forte, caso contrário não conseguiria derrotar seus sósias.

Um dos clones laçou sua perna e tentou puxá-lo, mas surpreendentemente o Deus Demônio não se moveu. Ele estava com uma expressão séria em seu rosto, acho que agora era hora dele lutar pra valer.

Movendo sua perna acorrentada para trás, ele fez o clone que o estava segurando ser puxado o mesmo acabou caindo bem em frente aos seus pés. Ele não teve tempo de se mover, assim que estava perto o bastante teve sua cabeça esmagada, com isso dois já haviam sido destruídos.

Os clones não tinham o mesmo fator de cura que ele, então ter a cabeça esmagada era fatal e seus corpos se tornavam poeira logo que eram mortos.

Ele pegou a arma que havia ficado no chão e com um rápido movimento decepou as cabeças de outros dois clones que partiram em sua direção, agora só restam três clones.

Os três restantes adotaram uma formação diferente, pois perceberam que o fato de seu oponente estar armado era uma ameaça séria.

Um deles partiu para cima e foi recebido por um golpe da lâmina, mas isso era intencional, ele se permitiu ser golpeado para agarrar a corrente da arma enquanto os outros dois foram pelos lados.
Ambos miraram nas pernas e ambos erraram, pois ele saltou poucos instantes de ser cortado, enquanto estava no ar ele puxou o clone que segurava a corrente, o trazendo para si.
O clone tentou resistir, mas não era forte o bastante. Teve seu pescoço agarrado e sua cabeça apontada para baixo e assim eles foram ao chão, seu pescoço se quebrou na aterrisagem. Agora restam apenas dois.

Para agarrar o pescoço do clone o Deus Demônio precisou soltar a arma e na aterrisagem os outros dois imediatamente partiram para cima o fazendo esquivar e assim não o permitindo pegar sua arma de volta.

Um dos clones partiu para cima e conseguiu com sucesso cravar sua lâmina no pescoço do Deus Demônio, mas era uma armadilha.

Essa abertura era uma isca, assim que cravou sua lâmina um buraco foi feito no corpo do clone. O Deus Demônio atravessou o braço através de seu corpo fazendo um grande buraco.

Morte instantânea.

O último clone estava amedrontado, era visível que ele queria recuar. Mas não teve a oportunidade.

O Deus Demônio avançou para frente com uma imensa velocidade agarrando o clone restante pelo pescoço e o erguendo.

—Suas imitações patéticas, acharam mesmo que poderiam me matar?—

O clone não respondia, pois suas gargantas não eram desenvolvidas o bastante. Isso era algo comum em clones que foram criados tão rapidamente, certamente tudo que não é importante em um combate foi deixado de lado.

O Deus Demônio também não estava muito afim de conversar, após não receber uma resposta ele tratou de quebrar pescoço do clone ele nem sequer precisou descartar o corpo, já que se tornou pó como os outros.

Limpando a poeira de seu corpo ele nos encarava, eu e a princesa que observamos tudo aquilo calados, antes da luta se desenrolar, nós tinhamos uma expressão de preocupação em nossos rostos, mas agora estávamos um tanto aliviados, o Deus Demônio se perguntava o motivo disso.

—Estávamos certos.—sussurrei.

—Ainda temos uma chance.— sussurrou a princesa.

Dando um passo a frente eu encarei o demônio com um sorriso estampado em meu rosto, eu fui em frente e disse :

—E pensar que estávamos certos no final das contas.— A felicidade em nossos rostos só aumentava enquanto o Deus Demônio se perguntava do que estávamos falando. A princesa sem muita demora foi em frente e falou:

—Você está morrendo Deus Demônio!—

Por um momento ele parou e observou o estado de seu corpo, após se dar conta de seu estado, ele nos encarou. Em seu rosto não havia um pingo de preocupação, pelo contrário, ele estava completamente calmo.

—Então vocês descobriram. É verdade, estou de fato morrendo.—

Suas palavras de confirmação me preocupavam, ver ele admitir dessa forma, por algum motivo não era nada tranquilizador.

—Você é forte Deus Demônio. Se tornou tão forte que nem mesmo seu corpo imortal consegue mais acompanhar.— Comentei.

—Novamente, está correto.— ele respondeu concordando.

—A verdade é que o poder que flui de minha alma continua a crescer mesmo agora, porém este receptáculo já chegou ao seu limite de crescimento.— concluiu ele apontando para seu corpo.

—Você precisa da magia para quebrar o limite de crescimento do seu corpo, para depois se tornar a criatura mais forte toda a galaxia. Jamais daremos a você!— Falei erguendo minha espada.

—Você causa caos, guerra e morte onde quer que vá. Não vamos permitir que roube mais uma vida sequer! Essa será sua última batalha!— Anunciou a princesa.

Serrando seus punhos e deixando de lado seu sorriso, o Deus Demônio ficou sério. Deixando seu poder fluir para fora de seu corpo ele veio caminhando lentamente até nós.
O calor que estava exalando era intenso, e o brilho de seu poder estava ficando cada vez mais forte.

—Eu já estou quase sem forças, mas ainda é o bastante para reduzir este planeta a cinzas.—

Entramos em posição de combate, eu estava na frente para aguentar os golpes e a princesa na minha retaguarda.

—Não vamos permitir.— dissemos em uníssono.

O Deus Demônio nos encarando sorriu e disse:

—Então tentem me impedir. —

Uma Vida Sem Você (FINALIZADO) Onde histórias criam vida. Descubra agora