Capítulo 3: Tragédia

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~ • Dia 2 Após Tharfery • ~

Uma Saia azul escuro, curta na altura das coxas com uma calça cinza escuro por baixo. Botas pretas de couro, longas e com listras vermelhas horizontais. Uma blusa de botões branca de mangas curtas, finalizando com um sobretudo preto. Sim, aquele era o estilo dela. Emma também carregava uma bolsa, que atualmente combinava com sua roupa. Na bolsa estava seu cartão de crédito, celular, algumas moedas e alguns papéis aleatórios como notas de supermercado e embalagens de chocolate.

A moça se sentiu mal pelo dia anterior, não era a intenção quebrar a mão de seu parceiro. Ela não sabia se ele estava com raiva naquele dia, mas se estivesse, Emma Lockwell planejava amenizar a situação com um presente, mas os dois não se encontraram o suficiente para que Emma tivesse no mínimo noção do que ele gostava.
Andando pela casa, ela lembrou da oliveira que estava plantada no quintal da casa.
indo até lá com uma escada de mão, ela subiu para retirar uma Oliva daquela árvore.

"Vai imaginar as receitas que se podem fazer com isso, se ele não souber talvez aprenderemos juntos" Pensou Emma ansiosa para dar o presente, mesmo sem saber o que realmente fazer com aquela fruta. Tharfery não tinha cara de quem gostava de cozinhar.

Ela foi até o armário da cozinha pegando uma pequena caixa de presentes, deixando as três Olivas lá dentro. Ela fez a embalagem com fita adesiva selando com um adesivo do caderno antigo de Chloe.

O clima naquele dia estava estranhamente frio. A previsão do tempo dizia que durante a semana, o clima varia entre 36° e 42°,mas parece que eles erraram nos cálculos. Ou, algo os fez errar.

Emma Lockwell entrou no restaurante, Tharfery não estava por lá. Mesmo assim Lockwell sentou-se na mesma mesa de sempre que por sorte sempre estava desocupada.

~ • No laboratório Dos irmãos H.H • ~

— Notícias sobre o corpo? — Perguntou Howard

— Não, está sendo examinado. Mas detectamos uma estranha onda telecinética. — Respondeu Harold.

— O que isso quer dizer?

— Quer dizer que o corpo mesmo estando morto consegue transmitir sinais vitais e ondas cerebrais para uma outra pessoa. Ainda não sabemos quem está recebendo essas ondas e sinais, mas ela provavelmente deve ter a mesma consciência que este corpo tinha em vida.

— Onde ele está?

— Está na sala de exames. Cuidado, depois de exames parece que ele passou a ser radioativo ou algo do tipo.

O cientista com sua máscara no rosto abriu a porta. De longe ele olhou para o corpo vendo que notáveis luzes transbordavam dele. Com medo, ele se distanciou aos poucos, retornando ao painel de controle que ficava atrás do vidro protetor.

— Preciso fazer alguns testes.

— Onde acha que vai chegar com isso? Fala como se eu não tivesse passado oito dias aqui, esperando algum resultado. — Harold foi até a mesa e com uma faca partiu ao meio uma maçã.

— Harold, o que você fez aí atrás?

— Por quê?

— As ondas estão diferentes. Muito diferentes. Ele parece ter se fortificado depois que você…

— Eu só parti uma maçã.

— Bom, traga mais frutas. Se estas ondas estão relacionadas à frutas, vamos investir nisso.

— Não acho que seja a fruta, e sim a ferramenta. — Harold deixou cair a faca no chão.

— Impossível! O corpo desapareceu!

Encontro Com TharferyOnde histórias criam vida. Descubra agora