O nosso amor.

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Abraço (s.m.)



O golpe mais efetivo contra a saudade. a melhor forma de salvar alguém da tristeza. é sorrir com os braços.



- João Doederlein.



Quão bom é o poder do abraço de alguém que amamos, principalmente quando esse alguém estava distante e retorna nos causando uma sensação de alegria.



A saudade dói.



Ao abraçar a cunhada, a empresária sentiu como se um de seus esteios tivessem acabado de ressurgir, na hora certa, para lhe dar ainda mais ânimo para que ela pudesse prosseguir na caminhada, que não estava nada fácil.



Enfrentar os problemas sozinha pode ser um sinal de força, mas dividi-los com alguém é sinal de inteligência.



Mesmo que Lili estivesse compartilhando tudo com Lígia, ela sentia falta de Júlia. A amizade de anos que sempre foi um porto seguro onde ela depositava grande parte de sua confiança.



— Eu senti tanto a sua falta! - as duas ainda estavam abraçadas.



— Eu também, cu! - algumas lágrimas escorreram pelo rosto da mulher. — Você é chata, mas eu quase não aguentei viver sem você. - foi sincera.



— Ai, eu te amo muito! - a loira beijou a bochecha da cunhada.



— Também te amo! - as duas se olharam. — Meu concunhado favorito! - brincou ao olhar para Germano que estava um pouco atrás de sua esposa.



— E único. - riu ao constatar e a abraçou assim que Lili deu espaço. A loira e os sobrinhos se abraçaram de forma coletiva e ficaram nesse contato por alguns longos segundos. — Como você está? Sentimos muito sua falta!



— Bebi muito vinho em Portugal, então estou ótima. - respondeu ao dar uma piscadela. — Onde estão Bernardo e Sofia?



— Na escola. - Lili respondeu ainda abraçada aos sobrinhos. — Que saudade de vocês! - apertou as bochechas de cada um.



— Nem fala, tia. Estávamos ansiosos para vir. - Alice falou.



— Quando o Fabinho disse que ia casar, eu liguei para minha irmã e falei, a gente tem que chegar para os preparativos da festa, nada de chegar no dia. - Heitor continuou. — Alice concordou na hora, ligamos para mamãe, combinamos com o Fabinho e surpresa! - sorriu ao falar.



— Eu amei tanto essa surpresa! - a loira comentou feliz. — Meu filhote escondeu tudo muito bem, né? - sentiu Fabinho a abraçar de lado.



— Porque eu queria ver esse brilho aí nos seus olhos quando visse eles, tia. Se eu contasse antes não ia ter graça. - confessou e beijou a bochecha dela.



— Amo muito você! - fez um carinho no rosto dele. Germano apenas observava a interação de todos.



— Quando eu escutei as vozes eu achei que ainda estivesse sonhando. - Alfredo falou emocionado ao ver os filhos e a esposa.



— Pai! - Alice e Heitor gritaram animados e correram para abraçar o mais velho que os recebeu de braços abertos.



— Meu irmão estava precisando tanto desse abraço. - Lili constatou ainda abraçada ao enteado sob os ouvidos atentos de Júlia.



— Ganhou uns dez anos de vida. - Germano comentou sorrindo ao ver o cunhado com os sobrinhos.



— Caramba, coroa. Sentimos muito sua falta! - Heitor confessou ainda abraçado ao homem.



Sorte & Azar: Paralelos.Onde histórias criam vida. Descubra agora